OS ANJOS SÃO EXTRATERRESTRES.
Autora. Ester Gomes.
PREFÁCIO
Os Anjos são extraterrestre e um livro que conta relatos que comprovam que os anjos são extraterrestres, relatos estes que eu vivi, tem também varias passagens que nos mostra que e
Possível falar com eles hoje como falavam antigamente, os grandes lideres que relata a Bíblia Sagrada.
Eu passei por algumas experiências as quais vou contar aqui; quando eu falei com eles, que eles me aconselharam e que me trouce mensagens, que sem nem uma sombra de duvidas eram mensagens vindas do Deus o todo poderoso, pois na bíblia diz, que só ele sabe nossos pensamentos, e eu para certificar, se era de Deus, pensei, e pedi que fosse relatado o que pensei, e todas as vezes deram certo.
Eu digo aqui que os anjos são extraterrestres, porque eu acredito que foram os extraterrestres que estiveram aqui no passado, e que DEUS o supremo criador do universo, também e extraterrestre, pois quem não e terreno, sabemos que são extraterrestres.
O que tenho para revelar aqui e muito forte, são coisas incompreensíveis aos olhos humanos, mas que é real, vocês acreditando... Ou não!
Como há muito tempo, a coisa eram e são surpresa a cada dia, agora nesta nova era, estamos mais cientes de que algumas coisas que eram tabus há algum tempo, hoje vemos com outros olhos e outra consciência.
Antes se passasse um planeta perto da terra, as pessoas ficavam horrorizadas, algumas pessoas até passavam mal, ou até mesmo morriam.
Antes se passasse um planeta perto da terra, as pessoas ficavam horrorizadas, algumas pessoas até passavam mal, ou até mesmo morriam.
Hoje, estamos vendo o céu quase sempre com novidades, e as pessoas preferem ocultar, algumas coisas diferentes que veem.
Quantas pessoas veem objetos voadores não identificados no céu e ficam calados, temendo que os achem loucos, ou até mesmo tem vergonha de dizer que viu um disco voador.
Em minha cidade, quando nos reunimos para observar o céu, que vemos algo que outros não viram, nos chamam de loucos, ou riem na nossa cara, mas quando acontece de termos a sorte de mostrar a quem nos criticam, ficam sem graça, mas mesmo assim não nos dão credito.
Hoje é normal o transito de OVNIS no céu, mas a maioria das pessoas os ignoram; isto porque não querem admitir que os extraterrestres existem, e estão para aparecer em massa para todos os seres humanos.
Isto é fato consumado, esperem e verás.
DEDICATÓRIA
Dedico este livro em primeiro lugar ao meu PODEROSO DEUS, JESUS CRISTO e seus ANJOS. Pois sem a ajuda deles, jamais eu conseguiria escrever. Dedico também aos meus filhos: RITA HELEN, PAULO FÁBIO e principalmente NAYARA KAREN que na época com apenas seis aninho, muito sofreu sem reclamar enquanto eu escrevia; isto porque eu estava passando por uma terrível crise financeira.
Dedico aos meus netos: CASSIA HELENA, ALEXSANDRO, JOÃO E HELOISA.
Dedico a minha família e amigos que indiretamente muito me ajudaram com seus incentivos e compreensão, sem criticar quando eu dizia que alguém estava ditando, para eu escrever e que este livro não era meu e sim da humanidade.
Por fim... Dedico a todos os leitores, desejando que aqui tenha nem que seja uma linha que sirva para orientá-los a aproximar da verdadeira verdade.
Quero que fiquem sabendo, que tudo que aqui esta escrito e que conto que aconteceu comigo, é pura verdade, sem nem uma duvida ou fantasia.
PRIMEIRO CAPITULO
SOU O QUE SOU.
NÃO O QUE FUI OU O QUE SEREI
Desde a idade da pedra que sabemos que só existe um DEUS e vários ANJOS, uns bons e outros ruins. Sabemos também que os seres humanos nunca respeitaram as primeiras leis que surgiram no universo, pois se tivessem respeitado não chegaríamos no caus que chegamos. Desde o inicio dos tempos que os ANJOS vêm aparecendo prós seres humanos, deixando recados que não são obedecidos. No inicio dos tempos eles apareceram para Abraão o qual lhe prometeu um filho e lhe deu quando já estava com a idade bem avançada. Abraão conversava com o extraterrestre, assim como muitos estão conversando por ai. Apareceu para Jacó e com ele travou uma grande luta corporal que até o feriu, e Jacó mesmo ferido, lutou até quando foi prometido o que ele queria Apareceu para Jô e lhe tirou tudo que tinha para que fosse provado a sua fidelidade, Jô foi fiel e recebeu de volta em dobro tudo que perdeu. Apareceu para Daniel dentro da cova dos leões, e muitos viram e comentaram que Daniel não estava sozinho, que tinha um pessoal lá com ele, e como Daniel também era fiel, Deus não deixou os leões o ferir. Apareceu para Elias e o levou de volta em sua nave, deixando uma testemunha, que foi o Eliseu. Apareceu para Moisés e o orientou durante sua viagem pelo deserto, durante a noite ele era guiado com uma estrela, e durante o dia por uma nuvem. Apareceu para Noé, e mandou que ele construísse uma arca para salvar os animais e sua família do dilúvio. Apareceu para Maria, avisando que ela seria a mãe de JESUS CRISTO Apareceu para José, avisando a ele que Maria não havia o traído, pois o filho que ela carregava ela sagrado. Apareceu para os Reis Magos como uma estrela para guiá-los até onde JESUS estava. Apareceu para todos os apóstolos.
Exemplo:
A carruagem de fogo que levou Elias. ( Um disco voador muito iluminados.)
A sarça que queimava sem consumir, dita por Moisés. ( Uma nave com luz muito forte e colorida, parada por um tempo longo a cima de uma arvore)
Um grande clarão como descreveu vários lideres da BÍBLIA. ( O mesmo clarão que é as naves que todos os que foram abduzidos. recentemente, declaram que viram)
O clarão que apareceu para Moisés no monte Sinai e que todos que estava com ele abaixaram as cabeças para não ficarem cegos. ( As mesmas luzes que são focadas das naves, quando estão em uma distancia pequena da terra)
Os extraterrestres continua aparecendo e nos orientando, só que nos dias de hoje as pessoas não aceitam esta realidade,
DEUS nunca nos abandonou, ele vem sempre ou manda seus anjos, geralmente quando pensamos que não temos mais saída, aparece alguém para nos ajudar, isto é envio dele que usa alguém telepaticamente para nosso socorro. Isto porque se ele aparecer pessoalmente como aparecia antigamente, os seres humanos de hoje, chamam a policia ou o agride pensando que é marginal. Se ele falar como falou com os lideres antigos, falam que a pessoa está possessa com espírito maligno, se alguém o vê, como viam, falam que estão vendo assombração e que precisa de exorcismo, isto quando não os internam em um manicômio.
Se ele falar como falou com Noel, que ele ouvia uma voz que vinha das nuvens, é terrível para quem contar pra alguém, pois é taxado como louco e passa a não ter credibilidade nem prós familiares.
Por isso hoje existe certa cautela quando falamos com DEUS. Pois só é aceito hoje, o Deus que falamos e ele não pode responder com palavras.
Porque se você disser que falou com ele e que ele respondeu na hora falando com voce, ninguém vai acreditar, principalmente os grandes lideres das igrejas, são os que mais censuram estas aparições.
Mas fazer o que? Eu que era culpada pela situação, pois maldito aquele que confia no homem, e isto é bíblico.
No dia seguinte levantei com outra cabeça, já não pensava tanto no dinheiro, já sabia que tinha que me virar de outra maneira pra suprir minhas necessidades financeiras.
A coisa que mais me preocupava era a reação da minha família quando eu dissesse que não queria mais o dinheiro, com certeza eles jamais iam entender que a Vó havia dito que não era pra eu pegar, afinal de contas eles não acreditavam em coisas deste tipo.
Mas como eu esperava, não deu outra, o primeiro telefonema que recebi depois que cheguei, foi do dito cara que estava com o dinheiro, e por infelicidade eu não tinha telefone, e a ligação foi justamente na casa de uma das minhas irmãs que eu contava pra me ajudar financeiramente.
Era bem cedo quando ele ligou, e minha casa ficava em frente á casa dela, quando ela falou que tinha uma ligação pra mim, me deu um calafrio, pois sabia que dali em diante eu ia enfrentar uma barra.
Não errei! Era ele, e me pediu até pelo amor de Deus que eu aceitasse o dinheiro de volta, pois desde que pegou aquele dinheiro a vida dele havia se transformado em um inferno.
Eu sem vacilar pedi que ele não me perturbasse, que já que ele havia errado que assumisse as consequências dos seus erros, e que eu tinha certeza que não seria poucas.
Ele insistiu bastante até que eu desliguei o telefone e deixei ele falando sozinho.
Minha irmã olhou para mim com um olhar de quem não estava acreditando no que ouvia, e me chamou de louca.
_ Você não pode estar falando a verdade! Eu não acredito! - Minha irmã parecia querer me dar uns sacodes, mas se conteve.
_ É Zene!... Tem coisas que o ser humano jamais vai entender, sei que é loucura, mas tem que ser assim. _ Sai dali sabendo que minha irmã ia contar pra todos da família que o dinheiro quis voltar pra minhas mãos e eu havia recusado.
Tentei a fazer entender o que a Vó disse a respeito daquele dinheiro, mas como eu já sabia, ela não quis ouvir.
Passando um mês fui escalada para fazer um plantão no Conjunto nacional de Brasília, e ele apareceu lá para minha surpresa, e pessoalmente foi mais difícil pra ele entender que eu não queria mais mesmo aquele dinheiro.
Nisto ele me procurou três vezes, como a Vó disse que ele ia me procurar, e desde a ultima vez, nunca mais ouvi falar nele.
Como Deus dá um jeitinho pra tudo, consegui ultrapassar aquele mês sem muitas sequelas.
Hoje faz mais de 25 anos que isto aconteceu, e infelizmente sei que a vó já deve ter morrido, mas eu nunca a esqueci. E também nunca mais a encontrei, voltei em Uberlândia na época, por varias vezes, mas não consegui encontra-la, ela simplesmente sumiu.
Com o passar do tempo fui vendo cada coisa que ela disse que ia acontecer, acontecendo, e o obstáculo maior que ela havia dito que eu teria que ultrapassar com grande dificuldade, não demorou muito e veio á tona.
E foi terrível, pois tive que recomeçar minha vida do zero, perdi em segundos o que havia conquistado em anos.
Tudo aconteceu em um domingo 23:25hs, dia em que tinha tudo para que minha vida desse o maior salto da minha historia, e por coincidência era a mesmo dia da semana e a mesma hora que a Vó apareceu em meu quarto quando eu chorava pelo dinheiro que perdi.
Em fins. Qual a duvida que ainda pode restar que eram extraterrestres? Se todos eles que viram as luzes, descreveram as mesma que muitos estão descrevendo hoje.
Existem os extraterrestres maus também, não resta à menor dúvida, como exemplo apareceu para JESUS CRISTO quando ele andava pelo deserto.
Eu já falei com alguns bons e outros ruins, os ruins eu não vi, mas também já apresentou indiretamente para mim, quando eu tenho reações estranha em algumas ocasiões, que não me deixa raciocinar e ajo como uma irracional, ferindo alguém ou a mim mesmo, sabe que não era algo bom, pois me deixa mal e arrependida.
Saibam que sempre que agimos sem a presença do bem, temos a reação na hora, pois nosso espírito fica atribulado.
Assim como acontece comigo, tenho certeza que acontece com todos os seres humanos, só que muitos não percebem.
Deus não abandona agente em momento nem um, mesmo quando estamos errados ele nos pune e deixa a justiça da terra nos punir, mas quando nos arrependemos de fato e de verdade, ele perdoa.
Os Extraterrestres ou anjos, (como já disse, você que escolhe) aparece conforme nossa fé e tradição, se você os espera com asas e voando eles aparecem deste jeito, para que não aja repugnância da sua parte, muitas vezes eles usam uma pessoa, um animal ou ate mesmo um sonho para falar conosco, não importa pra ele como lhe responder, o importante é que a resposta sempre vem.
Não existe um ser humano justo nesta terra, mesmo nos tempos remoto, já era assim, mas pelo ao menos antes os seres humanos ouvia e não temia o que DEUS falava, muitas vezes ele não aparecia, só ouvia a voz dele, e quem ouvia respondia, hoje esta muito difícil isto acontecer, uma que não respondem e outra que não obedecem.
Aconteceu-me um fato há alguns anos atrás, eu trabalhava no Setor Comercia em Brasília, na época eu vendia quadro de areia, em baixo da marquise de um banco, e se não me engano era do Banco do Rio de Janeiro, que fazia lateral, ficando do outro lado da pista com o Banco Bradesco. Lá ficávamos vários camelôs, e eu era um deles.
Sai para dar uma volta pelo quarteirão enquanto outros colegas olhavam minha banca, parei na esquina próximo, e lá ouvi uma voz que disse:
_Corra! Tira todas as bancas do passeio!
Fiquei atordoada procurando quem falava comigo, mas não vi ninguém.
A voz repetiu mais forte.
_ Vamos! Corra! Tira as bancas!
Assustada e sem entender, corri e comecei tirar as bancas dos meus colegas e a minha, sem pedir permissão, tudo foi tão rápido, só lembro que eu pedia eufórica, que eles ajudassem e automaticamente todos me ajudaram a colocar todas as bancas na beira da pista, sem entender o que estava acontecendo.
Quando tiramos a ultima, deu uma grande ventania e caíram de cima do prédio, três barras de ferro no local em que estávamos, foi tão violento que quebrou vários vidros das janelas do prédio, e não sei como cortou um rapaz que passava no momento e eu não pude avisar.
Quando ajuntou a multidão, eu saio da li, pois todos queriam saber como eu sabia, e o que eu ia dizer? Se eu dissesse que ouvi uma voz avisando iam me chamar de bruxa.
Quando a ambulância veio pra pegar o rapaz ferido, meus colegas que não estava no momento pensaram que era eu que havia me cortado com os quadros de vidro que eu vendia, e de longe eu observava, eles me procurando dentro da ambulância.
E então? Quem você acha que me alertou?
Outra vez eu estava dentro de casa e ouvi uma voz que disse:
_ Sou Tenore! Vá lá fora agora e me veja a cima da caminheira da sua casa!
Sai correndo sem entender o que era caminheira, eram duas horas da tarde de um primeiro de Janeiro, feriado e estava cheio de gente na rua, fiquei procurando e quando olhei pro céu, a cima da minha casa, lá estava um ARCO-IRES de aproximadamente 30 centímetros, isto sem nem uma nuvem no céu, eufórica gritei para que todos olhassem, pois as cores eram bem vivas, e todos viram, e em questão de poucos minutos, ele começou se desfazem pelas duas pontas ao mesmo tempo, foi extraordinário.
Agora pergunto outra vez: Quem era?
E assim tenho vários relatos, e não estranho quando eles falam comigo.
Quando eu tinha meus 15 anos, hoje estou com 54, sempre tinha uma luz azul que me acompanhava, ela era pequena e eu tentava pegar, e sempre que eu fechava minha mão ela pulava para outro lado, eu inocente brincava sempre com ela, na época eu tinha muito medo de dormir em um quarto sozinho, pois meu pai muito pobre não tinha condições de dar um quarto para cada filha, e nos dormíamos juntas, me acostumei com isso, só que para eu continuar meus estudos, tive que morar com uma Irmã por parte de pai, em outro estado e lá eu tinha que dormir em um quarto sozinha. Para mim isto era um terror, e era ai que esta luzinha vinha me fazer companhia, e quando ela não vinha, passava a noite toda acordada chorando. Esta luz era azul florescente e brilhava nos escuro, esta era a minha sorte, pois minha irmã não deixava eu dormir com a luz acesa pra não gastar energia.
Um fato que me ocorreu em 1986 foi mais estranho ainda, eu trabalhava no ministério das comunicações e tive um sonho que contado aos meus colegas, eles me aconselharam jogar no bicho, e como era dia de pagamento, peguei uma boa quantia e joguei, como eu não sabia onde era o bicheiro, pedi um colega o qual não vou citar o nome aqui pra não comprometê-lo, pois já perdoei o que ele fez; que fizesse o jogo para mim.
Naquela época, o ministério tinha ônibus especial prós funcionários, e eu estava perdendo o ônibus, quando ele chegou com o jogo, pedi a ele que guardasse pra mim, que eu ia dividir com ele se eu ganhasse.
Os jogos eram pelo resultado da federal, antigamente passava na televisão as 20 hs, e eu quando cheguei em casa fiquei esperando para pegar o resultado, e para minha surpresa deu a milhar na cabeça, lembro como se fosse hoje, o numero era 2589 fiquei eufórica, pois havia ganhado uma grande quantia.
No dia seguinte quando peguei o ónibus para trabalhar, todos os meus colegas já sabiam que eu tinha ganhado, fizemos uma farra e não via a hora de pegar a grana.
Quando cheguei no trabalho, não encontrei meu colega que fez o jogo, e depois de um bom tempo ele apareceu dizendo que não havia feito o jogo, mas como? Se eu vi ele com o papel do bicheiro.
Perdi o chão, fique arrasada, pois havia pegado meu salário quase todo, e além do mais eu sabia que ele estava mentindo.
Não consegui trabalhar, voltei pra casa desconsolada e peguei o resto da semana de folga, pois era quarta-feira.
Durante três dias ficava soluçando o tempo todo, não entendia porque, mas era como se eu estivesse chorando por dentro.
No domingo as 23;25hs eu estava deitada e todos em minha casa dormiam. De repente uma luz como se fosse o sol de meio-dia, iluminou toda a casa, fiquei assustada, mas continuei ali deitada, esperando aproximar aquela claridade tamanha, e escutei uma pisada como se fosse de alguém velho e de chinelo de couro, tipo rasteira, vindo em minha direção, aquele ser aproximou bem pertinho de mim e começou alisar meus cabelos, quando olhei pra trás, era uma senhora bem velhinha com os cabelos lisa e preso e por cima da cabeça dela tinha uma bola de luz maior do que o sol, só que era branca, como uma luz florescente, ela começou conversar comigo, pediu para que eu parasse de lamentar pois aquele dinheiro, não era meu e que precisava falar comigo pessoalmente, eu ainda falei: _ Fala! A senhora não esta aqui? E ela calmamente disse:-
-Agora você não entende,
E repetiu: _ Não chore mais, eu vou lhe explicar pessoalmente o porquê de tudo isto.
Lembro perfeitamente daquela luz a cima da cabeça dela, dentro da luz tinha como se fosse um menino inquieto e aquilo me assustou, e sem que eu falasse nada, ela pediu que eu não temesse, pois em breve eu ia entender o que significava aquilo.
De repente a luz sumiu e ela também.
Na segunda-feira eu ainda não conseguia parar de soluçar, como se fosse soluço de quem chorou muito, e quando eu estava varrendo a casa me deu um repente e eu decidi viajar para Uberlândia, lá morava e ainda mora uma das minhas irmãs.
Peguei o primeiro ônibus que partia para lá as 12; 30hs cheguei mais ou menos às 18 hs;, quando vi minha irmã desabei a chorar contando o que aconteceu.
Minha irmã surpresa disse:
_Vou te levar na Vó, uma velhinha que apareceu aqui em Uberlândia, que vem fazendo milagres.
Quando ela disse Vó, eu de imediato vi na minha mente a velhinha que apareceu para mim na noite anterior, e meia confusa disse:
_ A Vó esteve lá em casa ontem à noite, e esta esperando pra conversar comigo.
Minha irmã arregalou os olhos e surpresa disse:
_ A Vó jamais estaria em Brasília ontem, principalmente à noite, pois ela é bem velhinha.
Sem vacilar falei:
_ Ela esteve em minha casa e quer falar comigo, me leva lá! - Minha irmã não acreditou em mim, mas disse;
_ Tudo bem! Eu levo, mas amanhã ela não atende, temos que deixar pra quarta-feira. _ Eu não aceitei, pois teimei que ela ia me atender.
Minha irmã me olhava com um ar de pena, achando que eu estava louca, e disse que estava curiosa pra ver minha reação quando visse que a Vó não esteve comigo.
Na manhã seguinte a primeira coisa que ela fez foi me levar na casa da Vó, (Vó era como à senhora que me apareceu).
Quando chegamos lá, ela veio caminhada com os mesmos passos cansados que caminhou no corredor da minha casa, e antes que ela aparecesse no portão eu falei qual a roupa e o chinelo que ela estava calçada, e isto assustou bastante minha irmã, quando viu que eu havia acertado.
Quando a Vó me viu falou:
_ Como esta se sentindo hoje minha filha? _ Minha irmã assustada perguntou:
_ A senhora a conhece Vó? – A Vó respondeu:
_ Claro! Estive na casa dela ontem à noite. – Minha irmã não conseguiu dizer nem mais uma palavra, e os olhos ficou mais arregalado do que na primeira vez.
A Vó, antes que eu dissesse qualquer coisa, pediu que eu fosse à rodoviária trocar minha passagem, pois ela precisava falar comigo na quarta-feira.
Nisto até eu fique assustada, pois ela sabia até que eu havia comprado passagem pro dia seguinte.
Despedimos da Vó e fomos pra rodoviária trocar a passagem, e nisto minha irmã não sabia o que dizer, pois ela viu que eu estava falando a verdade.
No caminho para a rodoviária fomos conversando, minha irmã queria entender como a Vó havia ido a Brasília sem pegar ónibus nem avião.
Tentei explicar para ela sobre viagem astral, mas por mais que eu a expliquei, não entendeu nada.
Para quem não sabe, viagem astral é feita dormindo ou quando estamos acordados, podemos ir a qualquer lugar, tanto dos vivos quanto dos mortos, eu, por exemplo, já fiz varias viagens astrais e conforme a situação continuo fazendo.
Para você que está lendo este livro também consiga fazer, é só ficar em um lugar tranquilo, deitar de barriga para cima, ter certeza que não haja nem uma possibilidade de alguém atrapalhar, fechar os olhos, deixar o corpo bem relaxado, e para que isto aconteça imagina que seu corpo esta ficando leve do dedão do pé até a cabeça, vai sentindo seu corpo flutuar e automaticamente você vai saindo do seu corpo e indo onde deseja, mas lembrem-se: Isto não acontece de repente, você vai praticar por um tempo, e não tente fazer esta viagem para o mal, pois as consequências são desastradoras, além de você não ter permissão para chegar ao seu destino, ainda vai passar um bom tempo com muita dor de cabeça e mal estar.
_ Vamos agora ao que interessa.
Trocamos a passagem para três dias depois, liguei para o meu trabalho avisando, e voltamos pra casa.
Quando chegamos, meu cunhado que não falava uma palavra se manifestou.
_ Mas que historia mais fabulosa é esta? Como pode tanto mistério? _ Eu que já estava mais calma expliquei.
_ Na verdade eu não sabia que ia encontrar a Vó por aqui, foi uma grande surpresa para mim, eu simplesmente estava muito triste e resolvi descansar um pouco e tentar esquecer o que me aconteceu a respeito do dinheiro que perdi. Em nem um só momento pensei na Vó, eu sabia que ela havia marcado que queria falar comigo pessoalmente, mas não imaginei que fosse tão rápido e nem tão pouco, que esta viagem seria uma estratégica para que eu chegasse até ela.
Eu sei que a vida é um mistério constante, mas esta foi uma das coisas mais incrível que me aconteceu. _ Meu cunhado me escutou sem falar nada, mas eu percebi que ele estava assustado.
Minha irmã notou meu cansaço e mandou que eu fosse tomar um banho para jantar e ir dormir, pois segundo ela o dia seguinte seria fantástico. No dia seguinte acordei bem sedo e minha irmã já havia preparado o café.
Ela já estava pronta para sairmos, mas eu ainda estava meia desambientada, pois havia um bom tempo que eu não ia na casa dela, devido a correria do dia a dia, as vezes deixamos de visitar nossa família e com o passar do tempo, quando chegamos a visitar nos sentimos como estranhos.
Me aprontei com uma certa pressa, pois a curiosidade em saber o que a Vó tinha para me dizer era demais.
Meu cunhado não pode ir conosco, fomos sozinhas e quando chegamos lá à multidão era grande, me assustei e pensei que não sairia de lá tão sedo.
Eu não vi a Vó quando cheguei, mas havia uma senhora que mandou que fizéssemos uma fila pra entrar e sentar conforme a ordem em uns bancos de madeira que arrodeava a sala, de maneira que ficava todas as pessoas uma ao lado da outra.
Um tempo depois aparece a Vó com um copo com água na mão e uma cruz de madeira pequena entre os dedos.
Ela começou a falar com a primeira pessoa que estava sentada na ponta do banco, eu era mais ou menos a vigésima pessoa, e ela não falava em segredo com ninguém, e percebi que todos que estavam lá foi visitados por ela, até aquela época eu não sabia sobre os extraterrestres que sei hoje, e hoje posso certificar que a Vó era uma extraterrestre.
Quando chegou a minha vez ela começou a falar sem nem um constrangimento.
_ Olha aqui minha filha! Você esta sendo lapidada para uma grande missão, por isso que você vem sendo passada pela peneira. Tudo que aconteceu não foi por acaso, foi para que você venha se desapegar aos bens materiais, pois sua missão depende disto, e o DEUS SUPREMO não vai te poupar de tudo que você precisa passar para que isto aconteça. _ Eu estava assustada com a firmeza da voz dela, mas continuei ali escutando.
_ Você ainda tem um grande obstáculo para passar, e este vai te tirar até sua paz, mas não se preocupe, pois a recompensa será grande, e antes que isto aconteça, vira alguém de muito longe para te preparar.
E outra, este dinheiro que você perdeu não será um décimo de tudo que vem para você, pois a missão necessita de muito dinheiro e este dinheiro vira de onde você nem imagina, pode esperar. E nada de querer fazer isto ou aquilo como você anda dizendo, que quando você mudar de vida, vai mudar a vida da sua família inteira, pois este dinheiro não será seu, será para a missão e você já vai estar preparada para isto. _ A Vó deu uma olhada ao redor, fixou o olhar em minha irmã, e concluiu:
_ E você não espere muito dela em ajuda, pois pelo que anda acontecendo com a vida dela, todos dá família sabe que ela é diferente, e que mais sedo ou mais tarde, tudo que ela fala hoje, vai acontecer, e saiba: Vai mesmo. _ Minha irmã olhou na cara dá Vó tão assustada que me deu dó, parecia que ela estava com medo.
A Vó disse tanta coisa, que se eu for contar tudo não vai caber neste livro, então vou resumir.
A Vó falou que eu tenho uma missão para cumprir e que seria na minha meia-idade, naquela época eu tinha 25 anos.
Ela falou coisas que um ser humano que não tem entendimento espiritual, sairia dali desesperada, mas eu já estava preparada desde então para ouvir e esperar as coisas acontecerem.
A pior coisa que ouvi foi que o meu colega que havia levado o meu dinheiro, ia me procurar três vezes para devolver e não era para eu aceitar, pois se eu aceitasse seria o meu fim.
Fiquei meio atordoada, e minha irmã parecia não acreditar no que ouvia.
Depois de tudo dito, a Vó mandou que eu me levantasse e fosse embora e que esperasse as coisas acontecerem naturalmente, não tentasse antecipar nada, pois não adiantaria.
Despedi-me de todos e notei que me sentia aliviada, não sentia mais vontade de chorar como antes, e meu coração parecia esta muito alegre, pois palpitava como quando algo muito bom vai nos acontecer.
Perguntei a Vó se a veria outra vez e ela me disse:
_ Quem sabe?...
Sai dali flutuando, e repetia varias vezes para minha irmã:
_ Não te falei?! Ela não é deste mundo, pois sabe tudo da vida da gente, você viu? _ Minha irmã só abanava a cabeça, pois parecia muito assustada.
Quando chegamos a casa que ela comentou com meu cunhado o que aconteceu, ele não acreditou, e desejou ter ido para ouvir e certificar que a Vó havia mesmo estado em minha casa e que sabia de tantas coisas, como contamos a ele.
Voltei pra Brasília o mais rápido possível, e a única coisa que me preocupava era saber como dizer para o meu ex-colega quando me ligasse, que eu não queria mais aquele dinheiro, na verdade eu estava em uma situação financeira aquele mês, muito complicada, pois gastei todo meu dinheiro naquele jogo, e infelizmente não havia pagado nem uma conta, e com certeza ia cortar luz, água e ia faltar comida pra mim e as crianças.
Para mim já não era um dia comum com os outro, pois há três dias atrás, eu estava muito cansada, e resolvi deitar um pouquinho no chão da sala, a qual era nos fundos do meu comercio, fazia muito calor e não dava para deitar em cama.
Um cochilo que dei, sonhei que estava uma grande ventania e que desceu do céu uma pérola e explodiu em frente meu comercio desmoronando tudo.
Acordei desesperada, pois parecia muito real, levantei com o coração saindo pela boca, e um sobrinho meu que trabalhava em meu comercio, se assustou quando me viu daquele jeito.
Tinha alguns clientes lá, e eu temendo que aquele sonho fosse premunição, contei pra todos, porque tem um ditado que diz que se agente contar o sonho ele não acontece.
Achando pouco as pessoas que contei, sai contando pra todos que se aproximava de mim.
Mas o que está escrito não pode fugir, e infelizmente o que eu não queria... Aconteceu.
No terceiro dia depois do sonho, acordei angustiada, parecia que todo lugar estava ruim, mas como eu era sozinha, não tinha um companheiro, precisava administrar meu comercio, pois final de semana era dia de mais movimento.
Quando chegou a noite, ao invés de aliviar meu coração, parecia que uma bomba estava dentro dele e que ia explodir a qual quer momento.
Na época eu servia carne de caça, pois era muito procurado pelos políticos que faziam comício lá.
Tinha alguns casais jantando, e eu com mais dois ajudantes servíamos as mesas, meus filhos ainda pequenos, também nos fazia companhia para não ficarem em casa sozinhos.
De repente surge do nada um senhor com aproximadamente uns trinta anos e encosta no balcão me chamando pelo nome, eu nunca havia visto ele antes, com isto estranhei, pensei que seria um cliente novo, que é normal em qualquer comercio, mas o tom de voz dele era diferente, parecia que já me conhecia há muitos anos.
Apresentei-me e perguntei em que poderia servi-lo, mas ao pegar em minha mão ele se aproximou do meu ouvido e falou baixinho:
_ Preciso falar algo muito importante, e tem que ser particular e agora. _ Eu fiquei brava na hora e respondi com tom de voz que ele parece ter se assustado.
_ Pode falar! Eu não tenho segredo em minha vida, e aqui no balcão só tem família. _ Ele não se sentiu a vontade, e começou falar como se não quisesse que outra pessoa escutassem.
_ Olha! Preste bem atenção no que tenho pra lhe dizer, e guarde cada palavra, eu não estou aqui por mim, fui enviado pelo Supremo Criador, o qual me passou tudo sobre você, para que não houvesse duvida quando você me ouvisse. _ Nesta hora fiquei brava outra vez.
_ Já sei! Voce deve ser algum adivinhador não sei da onde, ou algum cigano querendo ler meu futuro, só que eu não acredito nisto, e para não perder seu tempo e o meu, prefiro parar com esta conversa por aqui. _ Falei e fui tentando despedir dele.
_ Não! Você não entendeu! Não sou nada do que você esta pensando, estou aqui exclusivamente para te ajudar, pois você é uma pessoa muito valiosa que esta passando por lapidação, e pensando bem, você já escutou isto antes, devia já está preparada para minha visita, pois foi avisada há alguns anos atrás que eu viria. _ Na hora lembrei-me da vó quando me disse que eu ia passar por um grande obstáculo, mas que seria preparada antes para não desesperar. Com isto falei:
_ É... Você tem razão! Então foi a Vó que te mandou aqui. _ Ele fez um gesto na boca como se quisesse sorrir e disse:
_ Você quase chegou lá! Não foi a Vó, mas foi quem também mandou a Vó, como você a chama, que na verdade este não é o nome dela, e como prova disso, para que você me escute, vou contar a você coisas suas que só você sabe. _ Nesta hora ele me deixou assustada, pois falou seguro de si.
_ Tá! Comece falando de onde venho, meu nome completo, onde nasci e quando. _ Falei me aproximando mais dele.
E Caramba! Ele realmente sabia a minha vida desde quando nasci, nem meus filhos sabiam que eu com um ano de idade havia me queimado na banheira com agua quente quando minha mãe foi me dar banho, e eu tenho pequenas cicatrizes até hoje em minha barriga.
Ele falou absolutamente tudo. E para minha minha surpresa mais do que eu esperava.
Com tanta coisa certa que ele falou, permiti que ele me desse os recados que ele dizia que tinha para mim.
_ Não se assuste, mas é bem sacrificaste o que tenho para te prevenir, só que não fique desesperada, pois você não vai estar sozinha, e tenha certeza que ninguém da sua casa vai perder um fio de cabelo, e seu animal não vai perder um pelo, e sua ave nem uma pena. _ Neste momento fiquei assustada e paralisada, como que ele sabia que dentro da minha casa que ficava no fundo do comercio, tinha um cachorro e um papagaio? Sendo que não tinha nem um vestígio da presença deles por ali, e nem que minha casa ficava no fundo do comercio, pois não existia entrada a não ser pelo próprio comercio? Foi ai que eu tomei consciência que ele realmente não era alguém deste mundo, com isto, pedi pra ele para falar logo do que se tratava, e com o coração na mão comecei escutar.
_ Lamento! Mas ainda hoje você vai perder tudo que você construiu aqui, e só restarão 17 cruzeiros em seu caixa, o qual não vai dar nem para você tomar uma condução para casa dos seus parentes, ficará aqui dezessete dias em condições precária, e quem vai te tirar daqui será alguém que você não espera nada dele, durante este período, só restará para alimentar vocês, o pouco que sobrou de doces e salgados de hoje, porque tudo será perdido, e não espere que ninguém te ajude, pois por um pequeno período, as portas vão fechar pra você, porque o que você tem que passar vai passar sem a ajuda de ninguém. _ Meu coração disparou, o que seria de tão bizarro que ia me acontecer, e porque o 17 foi citado duas vezes.
O que veio a mente no aquele momento, foi que como Deus poderia me tomar tudo naquela hora, sendo que eu tinha feito uma grande reforma no comercio, havia gastado tudo que tinha para deixar lindo como estava, já havia pago até cantor para fazer um baile ao vivo para a reinauguração, havia pago tudo antecipado para não ficar devendo ninguém. No dia anterior meus clientes queriam que eu reinaugurasse mesmo sem musica ao vivo e eu recusei para fazer umas coisas bem feita com tudo como planejei, e agora esta noticia que tudo ia pelos Aires e eu nem se quer sabia como. - Por um momento pensei...
_ Só pode ser o Ibama que vai vir me prender porque estou servindo jacaré, temos que esconder aquele pezinho de jacaré que temos na cozinha, e de imediato pedi a um dos meus funcionários que enterrasse o pezinho de jacaré. _ O desconhecido riu e falou.
_ Não! Não é ninguém que vai te prender, pode ficar tranquila, tudo que vai acontecer, é com permissão de Deus, e saiba que depois que você sair daqui e pensar que tudo estará resolvido, virão sobre você mais um baque, e você e seus filhos passarás sete dias de fome absoluta, ninguém lhe dará o que comer, não fique com raiva , pois eles não te dará comida porque você tem que conhecer a fome e só assim isto poderá acontecer, para que não aconteça em uma situação mais drástica. _ Aquele homem falava como se fosse normal tudo aquilo que ele estava me dizendo.
Fiquei indignada e pedi que ele saísse que eu ia fechar o comercio, e assim ia vê como que poderia acontecer alguma coisa.
Mas mal terminei de falar e ele foi saindo e no meio do salão ele parou em uma mesa que tinha um casal e uma criança e falou:
_ Olha rapaz! Você tem mentido para suas duas esposas, mas já está na hora de você dar um basta nisto, pois seu filho mais novo do seu outro casamento está muito mal, precisa de você. _ Ele falou e foi saindo deixando a bagaceira de uma tremenda briga na mesa, pois a mulher que estava ali não sabia que seu marido tinha outra família e muito menos que tinha outros filhos, como ele mencionou.
Enquanto ele ia saindo eu pedi que todos fosse embora que não precisava pagar o jantar, porque eu tinha que fechar urgente, enquanto eu pedia para o cliente ir embora, em questão de segundos, aquele desconhecido desapareceu, sai do lado de fora do comercio, a rua era comprida e ele estava a pé, não dava para ele sumir tão rápido.
Não nego que senti um calafrio, mas continuei pedindo para os clientes irem embora, e pedi que o casal parasse de brigar, que de repente aquele homem estava brincando com eles.
Mas para me deixar mais doida, aquele homem tão nervoso, com os olhos arregalados falou que ele sabia mesmo das coisas, que ele tinha realmente outra esposa e filhos e que se aquela senhora que estava com ele não quisesse aceitar, que ele separava ali mesmo.
A esposa dele, que segundo ela tinha cinco anos de casamento, levantou uma fera e disse que ela nunca que soube que ele tinha outra família, e que jamais ia aceitar ter sido enganada por cinco anos.
A coisa ficou feia, mas eu não estava muito interessada na historia deles, eu queria mesmo era ir pra casa e esperar aquela noite passar bem rápido para que nada acontecesse.
Todos entenderam e foram embora e eu mais que de pressa, fechei tudo.
Fomos pra casa, eu sentia aliviada, achando que tudo não havia passado de um equivoco.
Só que para minha surpresa mais uma vez, quando entramos em casa, não encontrei minha cachorra de estimação, a qual nunca fugiu de casa, eu não encontrei por onde ela havia saído se a porta que fazia ligação para o comercio era fechada.
Mas devido a tantas surpresas naquele dia, tudo podia acontecer, mesmo sentida, recusei o pedido das crianças que eu abrisse a porta para sair á procura da cachorra que se chamava Pipoca, uma cachorra que dormia na cama com agente, era tratada como gente, como que íamos deixar dormir na rua se ela nunca tinha saído sozinha?
Eu estava sofrendo, mas mandei todos pra cama temendo sair e acontecer o que estava previsto.
Quando deitamos já era mais ou menos 9 horas, só que as crianças começaram com o maior chororó, não queria aceitar deixar a Pipoca na rua.
Deixei-as chorarem até 11h40min, mas não estava aguentando mais ouvir o choro delas e levantei.
_ Tudo bem! Tudo bem! Vamos buscar a Pipoca.- Falei me levantando da cama e muito zangada.
As crianças levantaram em um salto feliz da vida, pois não tinham noção do perigo, meu sobrinho pediu pra ficar, pois estava certo que algo ia acontecer, mas eu pedi que saíssemos todos juntinhos, e que não íamos longe, talvez ela estivesse ali por perto.
Quando abrimos a porta de ferro do comercio, que saímos e andamos um metro de distancia, veio um caminhão desgovernado da zoobotânica, e chocou com a parede destruindo tudo na nossa frente, parecia um terremoto, colocamos a mão na cabeça e começamos a gritar freneticamente, e em questão de segundos já havia uma multidão na rua, não sei de onde saiu tanta gente, só sei que apareceu policia, bombeiro e para minha surpresa a Pipoca também apareceu cheirando tudo como se entendesse que não tínhamos mais casa, fiquei surpresa com a atitude dela e de imediato me veio à mente que ela havia saído para que nos saíssemos atrás dela e nada nos acontecesse, foi plano de Deus tudo isto, tive certeza naquele momento que aquele homem só podia ser um anjo enviado por ele.
Voltei dos meus pensamentos para a terrível realidade do momento, e olhando pra tudo quebrado na minha frente, lembrei-me do meu papagaio que estava dentro de casa, senti um calafrio ao pensar que ele estaria morto, e eu amava aquela ave como mais um membro da família.
Quando estava disposto entrar mesmo sabendo que os policiais não ia deixar, tive uma surpresa, aquele desconhecido bateu em meu ombro e disse.
_ Aqui está seu papagaio inteirinho, e não falta uma pena! Como eu disse... Não machucou ninguém!
_ Fiquei olhando no vazio no momento, e peguei o papagaio de boca aberta, aquele desconhecido me surpreendia mais uma vez. Como ele entrou em casa sem ninguém perceber? Como conseguiu pegar meu papagaio que só eu tocava nele sem que ele bicasse? _ Fiquei abobalhada enquanto o desconhecido saiu andando sem olhar pra trás, pela avenida.
Neste momento a chuva começou a cair sendo que minutos atrás o céu estava estrelado.
Enquanto a policia interrogava o motorista do caminhão, os bombeiros tratavam de isolar o local com medo de uma explosão, eu meus filhos e meu sobrinho estavam em estado de choque.
Por mais que eu quisesse não conseguia controlar minhas lágrimas, pois em questão de segundo todos os meus sonhos e planos tinham ido de água a baixo.
Fiquei ali por alguns minutos sem saber o que ia fazer, e para minha tristeza não havia um parente próximo para que eu pudesse contar naquele momento, tinha que ser forte para não deixar meus filhos mais desesperados que estavam.
Os policiais veio pegar meu depoimento, e me levou pra delegacia pra fazer o boletim de ocorrência, e nisto o motorista do caminhão já estava dentro da viatura, se retorcendo de dor.
Não tive coragem de perguntar o que ele tinha, mas não nego que estava preocupada com ele, pois parecia sentir muita dor.
Quando chegamos à delegacia ele não conseguia andar, foi quando vi que algo havia acontecido com a perna dele.
Eu acho que na hora da batida, ele machucou feio o joelho.
Mesmo com tanta dor os policias o deixou preso e ele estava bêbado que mal conseguia falar.
Depois que registrei a ocorrência que os policiais me deixaram em casa, cai no desespero, me deu uma crise de choro que no momento esqueci de tudo e só queria fugir dali e nunca mais voltar.
Depois que me desabafei, tive que assumir a liderança, pois meu casalzinho de filhos eram pequenos e precisavam de mim mais do que nunca.
Como o dia já estava quase amanhecendo, andei pelos comércios vizinhos, procurando papelão para cobrir os buracos da parede da frente, enquanto amanhecia o dia, pois como falei antes, a chuva não parava.
Para minha sorte, o telhado não desmoronou, mas eu escutava rangendo de vez em quando, e como o maior perigo foi no comercio, a casa que era no fundo, deu pra ficar por mais alguns dias, a pesar que estava todas as paredes rachadas e correndo o risco de desmoronar a qualquer momento.
Descansei um pouco sentada, enquanto as crianças dormiam no chão, pois eu não deixei eles irem pro quarto, temendo que acontecesse o pior.
Nos outro dia dois policiais chegaram lá em casa sedo, querendo saber como nos estávamos, e eu perguntei pelo motorista do caminhão e eles disseram que continuava preso e que ele estava esperando o advogado da zoobotânica para ver como ia fazer para pagar o prejuízo.
Três dias depois, fui chamada pra falar com o advogado da zoobotânica, e o argumento deles foi que o motorista não tinha autorização para dirigir o caminhão dia de domingo, e que o caminhão estava com ele para na segunda feira levar os funcionários para o trabalho, e que ele era de empresa particular e ainda estava em experiência de três meses, e que além dele ter que pagar meu prejuízo ele também tinha que pagar o prejuízo do caminhão.
Como eu tinha gastado tudo que tinha pra reformar o meu comercio, eu não tive condições de pagar um advogado pra mim, nisto o delegado só deu uma alternativa. O motorista ia ficar preso ate que conseguisse o dinheiro pra saldar a divida.
Fui pra casa chateada, e sem condições de pensar o que fazer.
Depois que coloquei a cabeça no lugar, vi que aquele pobre coitado não tinha condições de me pagar, e que aquele desconhecido que pra mim não passava de um extraterrestre, havia dito que algo ia acontecer e que eu ia perder tudo e já que era plano de Deus eu tinha que aceitar e fazer o que era mais certo.
Com isto cheguei á conclusão que devia retirar a queixa e soltar aquele pobre coitado. E foi o que fiz.
A maneira que ele agradeceu foi Tao profunda que eu nunca esqueci, já se passaram 25 anos e eu lembro perfeitamente o que ele me disse.
_ Me perdoa! O que aconteceu transformou minha vida, eu nunca mais bebo e lhe prometo que um dia ainda te pago. _ Fiquei surpresa com a atitude dele e feliz ao mesmo tempo por ele falar que nunca mais ia beber.
Se ele parou de beber eu não sei, pois nunca mais o vi, mas tenho certeza que ele nunca me esqueceu.
Fique de baixo da aquele teto caindo 17 dias, e como o anjo ou extraterrestre, disse. Só tinha 17 cruzeiros em meu caixa, dinheiro este que não dava nem pra eu mudar dali.
Neste período de tempo duas irmãs minha ficou sabendo o que aconteceu e foi me visitar, elas ficaram comigo os três últimos dias, mas elas não tinham condições de me ajudar, elas riam quando eu dizia que alguém que eu não esperava ia me tirar dali.
Fiquei esperando a pessoa misteriosa chegar.
Quando completaram os 17 dias o sol saiu, e eu arrumei o que sobrou esperando a visita que viria naquele dia como disse também o Anjo.
Mesmo minhas irmãs criticando eu tinha certeza que daquele dia não passava, eu ia embora, só não sabia pra onde.
Ás 17 horas um caminhão para na minha porta, e para minha felicidade era pra me buscar, e a pessoa misteriosa que ia me tirar dali era o marido de uma sobrinha minha, que pra dizer a verdade era um molequinho que ainda soltava pipa na rua e que eu não dava nada por ele, pois ele casou com minha sobrinha bem novilho, ele tinha na época 17 anos, e por coincidência era mais um 17 acompanhando aquela tragédia.
Eu não dava nada por ele porque ele não trabalhava, era um menino e que casou com minha sobrinha que também era uma menina de treze anos porque a engravidou.
Quando ele desceu do caminhão de mudança e disse que tinha vindo nos tirar dali, minha irmã que era a sogra dele ficou mais surpresa que eu e exclamou com os olhos arregalados.
_ Você Kalixto? Não estou acreditando!
_ Eu e porque não? Depois que fiquei sabendo o que aconteceu com a tia Ester, não tive mais sossego, não parava de pensar que eu tinha que tirar ela daqui. _ Ele parecia emocionado, mas eu sabia qual era o mistério dele não ter sossego. Pois a missão foi dada a ele mesmo inconsciente.
_ Olha vamos parar de falar e vamos arrumando as coisas no caminhão, porque este caminhão e de favor, e meu amigo tem compromisso. _ Ele falou todo entusiasmado e já pegando as coisas e colocando no caminhão.
Com ele tomando a frente cada um de nos pegamos uma coisa e fomos atrás dele.
Colocamos o que restou dentro do caminhão e fomos para o Gama cidade
satelite de Brasilia onde minha irmã mais velha morava, e para ser sincera eu
estava temendo o que ia acontecer depois, pois a situação financeira da minha
irmã naquela época era bem precaria, a casinha dela mal cabia ela e os sete
filhos, mais uma neta e o Kalixto que era marido da minha sobrinha, filha mais
velha dela.
Mas naquele momento eu tinha só que sair dalí, pois estava deprimida,
sabia que tinha que recomeçar do zero e para isto teria que procurar um lugar
seguro por uns dias.
Sem olhar pra tras, comecei a acordar do sonho de ter meu proprio
negocio, estava pobre, pobre palperrima, não sabia onde encontrar o fio da
miada para retomar minha vida outra vez.
Enquanto o caminhão se afastava, minhas lágrimas teimosa caiam, eu
desfaçava pois não queria que minhas crianças me vissem chorando, porque para
elas aquele momento estava sendo uma festa, sorriam e brincavam por não ter
ideia do que estava por vir.
SEGUNDO CAPITULO.
O SOFRIMENTO
NOS PREPARA PARA SER FORTE.
E O RECOMEÇO POR PIOR QUE SEJA, NOS TRÁS ALGO NOVO.
Quando entramos no Gama senti um friozinho na barriga, as crianças
dormiam deitados de qualquer jeito em cima dos colchões, a viajem durou mais ou
menos uma hora, foi tempo suficiente para que elas caçassem de brincar.
na época eu tinha um casal de filhos, Rita Helen com 8 anos e Paulo
Fábio com 5 anos.
Eu conversava muito pouco, mal respondia as perguntas que minha irmã e o Kalixto me faziam.
Chegamos na casa que me esperava com todo carinho, com muitos abraços e
beijos, fiquei emotiva, não resisti e chorei.
Depois de retribuir tanto carinho, Entrei e dei uma volta dentro da casa
pra ver onde eu ia colocar minhas coisas que sobrou do desmoronamento, e para
minha surpresa eu não encontrei lugar nem para agente sentar, imagine colocar
alguma coisa ou mesmo dormir; a casinha era muito pequenininha, era só dois quartos e um banheiro, e bem pequenos mesmo, parecia casa de boneca,
mas lá estava todos os filhos dela e dois bebês um dela e outro da minha
sobrinha felizes da vida.
Votei lá fora pra ver descarregar o caminhão que colocava tudo lá no
chão do lado de fora, sem perspectiva de colocar pra dentro, peguei as coisas
mais importante e fui levando e colocando um em cima do outro, que era minha
bolça e as roupas que não podia molhar, pois para minha tristeza era época de
chuva e estava nublado.
Minha irmã muito hospitaleira tentava fazer o que podia pra mim me
sentir em casa, mas não nego que estava me sentindo uma intrusa que ia
desambientar todos da casa e ainda por cima teriam que dividir o pouco que
tinha comigo e meus filhos, aquilo estava me incomodando antes mesmo de entrar
pra ficar.
As crianças logo entraram correndo e feliz por encontrar com os primos
sem observar que a casa não cabia eles imagina mais treis.
Isto era mais ou menos seis horas da tarde, logo chegaria a hora de
dormir e eu não tinha a menor ideia de como minha irmã ia fazer para agasalhar
todos.
O caminhão foi embora e minhas coisas ficaram esparramadas pelo quintal
da frente, pois não tinha quintal de fundo, e para piorar as coisas tambem não
tinha muro, era tudo aberto, por sorte na época não existia tanto ladrão como
existe hoje, mas com certeza tudo ia se acabar na chuva, eu já estava ciente
disto.
Minha sobrinha já havia feito o jantar e as criança da casa já haviam
tomado banho.
E eu fui dar banho nas minhas crianças, que me cortou o coração em
perceber que além de ser agua fria, ainda era de balde, não havia chuveiro nem
agua encanada dentro de casa, só tinha uma torneira e era do lado de fora.
As crianças começaram perceber
que a dificuldade existia e bem maior do
que a que elas conheciam.
Aos gritos quando a agua fria caia no corpo delas, eu dei um banho
rápido e mal tomado, pois a agua era pouca e eu não queria dar uma despesa
maior.
Terminando o banho, lá ia a etapa do jantar, elas se amontoaram num
pequeno sofá que tinha e enquanto jantavam eu fui tomar meu banho, e
confesso... Mal tomado pois a agua estava muito gelada.
Na casa da minha irmã não tinha televisão, e o que tínhamos que fazer
era bater papo enquanto o tempo passava.
Quando chegou a hora de dormir, ai sim... Foi um flagelo, tivemos que
esperar todos deitarem pra colocar um colchão de solteiro no corredorzinho que sobrou, para mim e as criança dormir.
Aquela noite até que não foi tão difícil, estávamos tão cançados que mal deitamos e apagamos.
No dia seguinte tivemos que levantar mais sedo para que os outros
membros da casa pudesse transitar, pois não havia espaço nem um para alguem
passar.
Depois de mais ou menos um mês, minha irmã do meio veio ao nosso
socorro, ela havia mudado pro Guará e tinha uma casa desoculpada na Cidade
Ocidental entorno de Brasilia, a 30 minutos do Gama, e ofereceu pra que todos
nos mudace pra lá, a casa dela era grande, com tres quartos, sala, conzinha,
banheiro bem arrumadinho e uma boa área na frente, toda murada e gradeada,
aquilo pra nos foi como se ela houvesse nos sedido uma mansão. Mudamos no dia
seguinte e foi uma festa.
Depois que mudamos as coisas continuava dificil, eu desempregada, só Kalixto e minha irmã trabalhando e ganhando salario mínimo pra sustentar um
monte de gente, aquilo me incomodava muito.
Com muita luta consegui um emprego no Colegio Estadual da cidade como
colabore na cantina, lá não tinha pagamento no dia certo, o atraso era até dois
meses, mas matriculei as crianças lá e eu tinha a mereda que sobrava todo dia e
as merendeiras me dava pra levar pra casa, a qual ajudava muito na despesa.
Fiquei nesta vida uns seis meses, que para mim na atual conjuntura era
uma vidona depois de tanto sofrimento.
Mas sem que eu esperasse a casa caiu pra mim, um belo dia cheguei em
casa minha filha havia tido uma briga com minha sobrinha e a coisa foi seria,
minha sobrinha não queria mais agente lá, tive que sair, sem ter pra onde.
Deixei minhas coisas( ou melhor) algumas roupas lá e sai com as duas
crianças a perambular pelas ruas.
Antes de tudo acontecer em minha vida eu havia morado em Cidade
Ocidental, tinha minha casa própria e um bom emprego na época, com isto
conhecia bastante gente e procurei ajuda com alguns amigos, mas como a maré pra
mim não estava boa, não tive sucesso, passava o tempo assim: A noite pedia
alguem pra deixar eu e as crianças dormir em sua casa, as vezes não conseguia
de primeira, mas sempre achava um lugar, e pela manhã andava sem rumo, e a tarde
eu ia com as criança pro colegio, eles iam estudar e eu trabalhar, as vezes
contando os minutos pra chegar a hora do recreio pra gente comer.
Sofri demais nesta época, até que minha irmã que mora até hoje em
Uberlândia, mandou dinheiro pra eu e as crianças irmos pra casa dela.
Ficamos por lá mais de um mês, como as crianças não podia continuar matando
aula, ela me deu dinheiro pra pagar aluguel de um quarto, enquanto as coisas
melhorasse.
E fiz isto, só que não tínhamos nem um colchão pra dormir, o que tínhamos, havia acabado na casa da minha irmã, quando ficou tomando chuva e sol.
Ai sim que foi luta, passamos fome e frio, deitávamos no chão em um
papelão, e a noite o quartinho inundava com a chuva, tínhamos que ficar
acordados a noite inteira, e para minha felicidade as crianças não reclamavam um
só minuto, passamos estas lutas sem desespero, e durou dois meses, que pareceu que
foram dois anos.
Depois disto as coisas começaram mudar e voltar para os eixos.
Esta mesma irmã que nos deu a casa para morar, ao ver que eu estava perambulando pelas ruas, construiu um barraco , no fundo da casa que não deu certo morar todos juntos, e me deu para morar, ai foi um alivio.
Nesta época comecei a vender imoveis, e as coisas mudaram totalmente, logo aluguei uma casa grande e fui morar com as crianças, e dois anos depois, meu ex. marido comprou uma casa muito confortável pra nos.
Só que a historia desta casa, com menos de um anos, me colocou outra vez em uma situação muito difícil, pois era ágio e ele parou de pagar as prestações e a Caixa Econômica colocou na venda direta, e eu por ter tido uma outra revelação, por mais que chegava carta para mim, sobre a situação mais eu insistia em permanecer, porque na revelação aquela casa era minha, acontecesse o que acontecesse, e eu como já havia passado por tudo que foi escrito, não era daquela vez que eu ia estar errada.
E como de fato, a historia ficou bem mais incrivel que as outras que passei.
Esta mesma irmã que nos deu a casa para morar, ao ver que eu estava perambulando pelas ruas, construiu um barraco , no fundo da casa que não deu certo morar todos juntos, e me deu para morar, ai foi um alivio.
Nesta época comecei a vender imoveis, e as coisas mudaram totalmente, logo aluguei uma casa grande e fui morar com as crianças, e dois anos depois, meu ex. marido comprou uma casa muito confortável pra nos.
Só que a historia desta casa, com menos de um anos, me colocou outra vez em uma situação muito difícil, pois era ágio e ele parou de pagar as prestações e a Caixa Econômica colocou na venda direta, e eu por ter tido uma outra revelação, por mais que chegava carta para mim, sobre a situação mais eu insistia em permanecer, porque na revelação aquela casa era minha, acontecesse o que acontecesse, e eu como já havia passado por tudo que foi escrito, não era daquela vez que eu ia estar errada.
E como de fato, a historia ficou bem mais incrivel que as outras que passei.
continuarei breve.
Nossa estou esperando ansiosa a continuação da sua história. Abraço
ResponderExcluirMe perdoa pela irresponsabilidade por demorar a continuar o livro, mas hoje deu uma corrigida e completei mais um pouco da escrita., prometo não demorar a continuar, e terminar o mais rápido possível.
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