UFOLOGIA NÃO É RELIGIÃO, É ESTUDO DOS OBJETOS VOADORES NÃO IDENTIFICADOS (OVNIs). E "UFOLOGIA PARA TODOS" VEM NOS TRAZER GRANDES CONHECIMENTOS NA UFOLOGIA DE HOJE, DE ONTEM E DO AMANHÃ. NOS LEVA A CRER NA VERDADE REAL, E NÃO NA ILUSÃO QUE VIVÍAMOS. NOS TRÁS RELATOS QUE CONFIRMAM A VERACIDADE DE TODOS OS UFÓLOGOS E CIENTISTAS, SOBRE OS EXTRATERRESTRES E SUAS NAVES ESPACIAIS, QUE ANDAM APARECENDO EM TODO O MUNDO.

sábado, 27 de agosto de 2011

Ceará é Notícia: SOBRAL É SEDE DE PLENÁRIA SOBRE OBJETOS VOADORES N...

Ceará é Notícia: SOBRAL É SEDE DE PLENÁRIA SOBRE OBJETOS VOADORES N...: COTIDIANO "A cidade de Sobral (230 km de Fortaleza) será sede de uma plenária sobre Ufologia. A promoção é do Centro Sobralense de Pesquisa ...

Tecnologias de ETs podem se parecer como objetos naturais no universo

 



Na opinião do físico britânico Stephen Wolfram, “a existência de vida inteligente fora da Terra é inevitável e embora ela seja inevitável, nunca a encontraremos – pelo menos olhando em nossa galáxia, a Via Láctea“.
Como evidência, Wolfram aponta que para comprimir mais e mais informações em nossos sinais de comunicações – seja para as conversas nos telefones celulares, seja para transferência de dados de nossos computadores – nós removemos todas as redundâncias destes sinais. Se qualquer coisa dentro destes sinais é repetida, então claramente isto pode ser feito. Porém, este processo de remoção de padrões redundantes faz com que o sinal pareça mais e mais aleatório; na verdade, muito similar a um padrão aleatório de ruídos de rádio, os quais chegam à Terra vindos das estrelas e das nebulosas no espaço.
De acordo com Wolfram, se alguém apontasse nossos próprios sinais de comunicação para nós do espaço, teríamos dificuldades em determinar se eles eram ou não artificiais ou naturais. Assim, que chance temos nós em distinguir entre a comunicação de ETs e a estática de rádio natural vinda do cosmos?
Sinais de rádio coordenados por computadores, oriundos de alienígenas, pareceriam muito mais como ruídos naturais. É fácil distinguir artefatos tecnológicos, tais como um carro, de um objeto natural como uma árvore. A árvore é muito mais complexa. Mas, diz Wolfram, “isto acontece simplesmente porque nossos artefatos tecnológicos são primitivos. À medida que eles ficam mais complexo – com os processadores de computadores permitindo que sejam feitas decisões de momento a momento – eles começarão a parecer tão complexos quanto as árvores, pessoas e estrelas“. Ele sugere que somente temos uma chance muito pequena de distinguir entre um artefato de ET e um objeto celestial natural.
Se Wolfram estiver certo e os ETs estão lá fora mas não conseguimos os reconhecer (suas comunicações ou seus artefatos), então é claro que eles podem estar presentes em nosso sistema solar e não os notaríamos.
Worfram acha que os ETs não querem viajar para a Terra. Em seu ponto de vista, tudo no universo é produto de um programa de computador. Na verdade, ele imagina um cyber-universo abstrato de todos os programas de computador concebíveis, desde os mais simples até os mais complexos. Este ‘universo computacional’ contem tudo, deste de um sistema operacional Apple Macintosh, até um programa para criar uma espaçonave mais rápida do que a luz.
O físico acredita ter encontrado o maior segredo da natureza e de como ela gera a complexidade do mundo; tudo desde um arbusto, à uma árvore, à uma galáxia dupla aspiral, aplicando-se regras simples repetidamente, como simples programas de computador. Wolfram chegou à esta impressionante conclusão no início da década de 1980, quando descobriu que o tipo mais simples de programa de computador, conhecido como um ‘automaton celular’, pode gerar uma complexidade infinita se o seu resultado for repetidamente alimentado novamente (input). Wolfram descobriu evidências de que o tipo de programa de computador que produz uma complexidade infinita pode ser implementado “não só para moléculas de sistemas biológicos, mas também em todos os tipos de sistemas físicos – núvens caóticas de gases, sistemas de partículas subatômicas e assim por diante“. Ele concluiu que “por todo o universo a vida (embora não como a conhecemos) irá despontar espontaneamente. Isto é uma característica fundamental da matéria“.
A existência deste universo computacional é uma coisa crucial. Mas a realidade é que seria mais fácil e mais eficiente para uma civilização alienígena ficar em casa e usar um computador para fazer uma pesquisa computacional do universo à procura de programas úteis, ao invés de tentar obter as mesmas informações por intermédio da procura de ETs para conversar entre as 2oo bilhões de estrelas na Via Láctea. “É um simples jogo de números“, diz Wolfram.
Tudo é gerado por um programa de computador, “e isso inclui você e eu“, diz Wolfram. “Alguém no outro lado da galáxia poderia ter encontrado o seu programa de computador e começar a conversar com você a qualquer momento“.
Contudo, Wolfram não nos disse onde está este mega computador e tampouco quem o opera.
n3m3
Fonte da notícia: www.dailygalaxy.com
Colaboração: Isaías Balthazar

sábado, 20 de agosto de 2011

NIBIRU. CASSIA ELEN JÁ ESPERAVA POR ELE.


O Nibiru está se aproximando da Terra?

01/12/2010

Por Anabel Sampaio

O Nibiru já chegou?
O Nibiru é um planeta do nosso Sistema Solar descoberto pelos Sumérios e que ainda não foi aceito pelos astrônomos contemporâneos. Consiste em um grande planeta, cerca de 20 mil quilômetros...

O Nibiru já chegou?
O Nibiru é um planeta do nosso Sistema Solar descoberto pelos Sumérios e que ainda não foi aceito pelos astrônomos contemporâneos. Consiste em um grande planeta, cerca de 20 mil quilômetros de diâmetro equatorial em relação ao diâmetro de 12.103 km da Terra. Sua órbita é excêntrica e extremamente alongada, fazendo com que o Nibiru fique invisível por milênios. Seu perigeu poderá ocasionar a desestabilização da Terra, provocando uma inversão geomagnética devido à atração magnética entre o núcleo da Terra e o magnetismo desse planeta considerado intruso.
O termo Nibiru (também traduzido como Neberu ou Nemesis) é um termo Acadiano que significa "cruzamento”. Segundo escritas cuneiformes Sumérias, o Nibiru se aproximaria da Terra a partir do ano de 2009, começando a ser visualizado inicialmente pelo hemisfério Sul. De fato, na data dessa postagem, no Hemisfério Sul já se pode observar um objeto cósmico como se fosse um segundo sol, a olho nu, conforme mostram as figuras dessa postagem.
Os “vídeos observados no YouTube” podem ensinar a localizar o Nibiru no Google Earth. No Google Sky (o Google Sky é uma extensão do Google Earth), na posição 5h 53m 27s –6 10′ 58, porém, existe um retângulo preto no local onde, supostamente, poderia ser avistado o planeta Nibiru. O Google Sky é composto por fotos tiradas por diferentes equipamentos, tanto em terra quanto no espaço, compondo os bancos de dados astronômicos compartilhados por diversas instituições de ensino e programas para computadores pessoais. Realmente, não dá para entender do por que desse retângulo sobre a região.
O Google alega que não escondeu o planeta Nibiru com esse retângulo negro. Segundo o Google, este vazio é só aparente ao observarmos os dados óticos. Se você alternar o conjunto de dados para o estudo de microondas realizado pela Sonda de Anisotropia de Microondas Wilkinson (WMAP) encontrará também este vazio preenchido com dados.
Existem especulações que esse segundo sol seja a estrela anã marrom, denominada nos textos apócrifos de Enoch como sendo o astro errante de Herculovos. O mesmo planeta Intruder (Planeta Intruso) identificado pelo IRAS (Infrared Astronomical Satellite), entre 1983 e 1984, como sendo o décimo planeta, descrevendo-o como tão grande quanto o planeta Júpiter e, possivelmente, tão perto da Terra que seria parte deste Sistema Solar.
Outra hipótese é que esse segundo Sol seja o Eris, um planeta anão semelhante a Plutão, que se encontra no Sistema Solar exterior, cuja órbita também é elíptica e semelhante à órbita de Nibiru.
Porém, até agora não houve pronunciamento nem de pesquisadores amadores e nem de observadores profissionais para nos dar uma explicação cabível. Aproveito essa postagem para pedir aos nossos cientistas do Observatório de Astrofísica do Pico dos Dias, em Brasópolis, para que, por obséquio, nos dê um parecer sobre isso.
Vocês não imaginam como estão os militares de nossos países vizinhos! Estão em polvorosa! Congressos e mais congressos internacionais estão acontecendo por lá. O meu amigo e chefe editor da Revista Ufos, Gevaerd, está acompanhando tudo para nos trazer maiores informações.
Já há alguns anos, a NASA montou uma subestação de observatório no Hemisfério Sul, ativando telescópios na Argentina e no Chile; existem suposições que esses foram construídos para acompanhar a trajetória do Nibiru. Porém, o SPT é um radiotelescópio que não obtém imagens ópticas. Segundo a NASA, nosso planeta tem ido muito bem há quatro bilhões de anos e o que é fantástico: sem nenhuma ameaça preocupante! A NASA insiste em alegar que não existe a possibilidade de um planeta se chocar com a Terra. Porém, ficam aqui as questões: E se tivesse alguma possibilidade em que ninguém poderia fazer nada para evitar? Qual seria a conduta dela? Esconderia para não gerar pânico na população? Você, particularmente, se fosse chefe de uma grande organização astronômica, que conduta adotaria frente a uma situação como essa?
A questão sobre o Nibiru se define quando o assunto apela para as escritas Sumérias. Nas últimas décadas foram decifradas 400 tabuletas contendo escritas cuneiformes que contêm a história dos Sumérios. Em todas as escritas foram constatadas as mesmas informações sobre a aproximação de um planeta ainda não reconhecido pela nossa astronomia. As escritas sumérias são muito claras e reconhecem o décimo planeta no Sistema Solar, ou seja, o Nibiru e ainda descrevem suas características como tamanho e órbita.
Os cientistas contemporâneos começaram, então, a confrontar os dados da astronomia com as traduções de Zecharia Sitchin, em especial, a tradução do documento Enuma Elish, que contém a história da formação deste sistema solar e a passagem deste planeta a cada 3.600 anos nas proximidades da Terra produzindo catástrofes devida à mudança nos pólos da Terra, nos regimes das marés e nos padrões climáticos. Porém, Sitchin publicou em seu livro End of Days, que a última vez que o Nibiru passou pela Terra foi em 556 aC, o que significaria que de acordo com as suas órbitas, a próxima aproximação da Terra será por volta de 2900 d.C, o que não está de acordo com o aparecimento desse planeta no Hemisfério Sul.
Os escritos sumérios demonstraram um inexplicável conhecimento astronômico, afirmando a presença de planetas como o Plutão (hoje destituído de status planetário), cuja ciência contemporânea só descobriu em 1930. Os textos sumérios afirmam que sua órbita faz com que periodicamente ele passe pela nossa vizinhança; essa aproximação já provocou no passado terríveis danos como o Grande Dilúvio. Se os sumérios estavam corretos em relação aos nove planetas reconhecidos hoje pela astronomia contemporânea, porque não estavam igualmente corretos, em relação ao Nibiru?


domingo, 14 de agosto de 2011

LAS PROFECIAS MAYAS DEL 2012-parte 2- LA MEDICION DE LOS TIEMPOS

PROFECIAS MAYAS PARTE 1

CHICHEN ITZA MISTERIOSO RAYO DE LUZ QUE SALIO DE LA PIRAMIDE

Crânios de Cristal 2ª parte

Crânios de Cristal - Mistério Fantástico - Maias e Astecas - HD

Ciência já admite - Os extraterrestres existem e estão entre nós há Milh...

Avión raptado por OVNI en pleno vuelo - Eclipse Rojo

Arqueologia confirma presença de Extraterrestres no Passado - HD

O Mistério dos Extraterrestres - Domingo Legal 13/02/2011

Nibiru Segundo Sol Cassia Eller Hercolobus Planet X Nemesis Abs...

Google esconde a verdade da humanidade.

domingo, 7 de agosto de 2011

UFOLOGIA PARA TODOS: SARA! A PEQUENA SUPERDOTADA.

UFOLOGIA PARA TODOS: SARA! A PEQUENA SUPERDOTADA.: "PREFÁCIO. Este livro conta a historia de uma garotinha que ia ser abortada, mas quase na ultima hora encontrou uma mãe adotiva, em um lug..."

LÁGRIMAS DE CRISTAL.


DICATORIA.

Dedico este livro, (LÁGRIMAS DE CRISTAL) a todos aqueles que tem objetivo na vida.
Que fiquem sabendo que o impossível não existe, existe é a falta de coragem para lutar e vencer os obstáculos que vem antes de uma grande realização.
Dedico também a minha família e amigos, que mesmo de fora me ajudaram de alguma forma, não vou citar os nomes porque toda esta pagina não caberia.
Dedico principalmente aos meus filhos; RITA HELEN, PAULO FÁBIO E NAYARA KAREN. Pois foi por vocês meus filhos!... Que peguei novamente a espada pra lutar.
Eu não poderia deixar de fora meus pimpolhos: Cassia Helena, Alexsandro junior e João, que também me encheram de vida ao me darem o titulo de vovó.
Espero que este livro traga a cada leitor o que troce pra mim ao escreve-lo: " O enigma do verdadeiro viver e a certeza que o amor é insolúvel."
E Que o poder de DEUS possa penetrar em cada coração que entrar nesta história, e que ao terminar de ler, nunca esqueça o que venha a ser a Verdadeira " LÁGRIMA DE CRISTAL."
---------------------------------------------------------

PREFÁCIO.
de
LÁGRIMAS DE CRISTAL.
DE:Estergalfa.

Está historia mostra o poder de DEUS... Do AMOR e do dinheiro. Mostra também que tudo é possível, desde que crer.
Brenda uma mulher sonhadora que sonha com uma mudança de vida para ela e a família, apesar de viver bem de vida, tem sonhos que só muito dinheiro para concretizar, ou melhor dizendo: ( SÓ UM MILAGRE.)
Ela nos mostra que não devemos desisistir de nada que sonhamos na vida, pois se sua fé for convicta, mais sedo ou mais tarde seus sonhos serão concretizados, não importa quanto tempo terá de esperar, nem como vai conseguir, pois se sonhas e queres, vem do tudo ou mesmo do nada, mas que vem! Vem.
Brenda conhece Dickson, um homem simpático, casado assim como ela, se apaixonam e sofrem muito por este amor.
Embora não tenham esperança de ficarem juntos, eles lutam com todas as suas armas para esquecer este amor, mas como o amor é imortal, deram tempo ao tempo e a circunstância da vida os ajudou.
Meg uma mulher independente que mora no Rio de Janeiro, meia irmã de Brenda, também tem um amor inesquecivel que nem a força do tempo e a distância o destruiu, depois de muito sofrimento e espera, este amor volta com a mesma paixão de antes e o mesmo amor que Meg sente por ele.
Meg nos ensina que não devemos lutar para esquecer um verdadeiro porque ele adormece mas não morre, sabendo disto ela não desistiu do seu amor que por interferecia da família, separam-se e se distanciaram muito. Ele foi para outro pais mas a levou dentro dele e ela ficou com a esperança que só um verdadeiro amor deixa.
Humberto a grande paixão da Meg, depois que a reencontra, não quer perder tempo, tenta superar todo tempo perdido dando-lhe todo amor que ficaram atrasado pelo tempo.
Paloma e Lélia, filhas de Brenda por ironia do destino se apaixonam por Pablo e Lucas filhos de Dikson, não sabendo elas que seu futuro sogro roubou do seu pai o coração da sua mãe.
Cláudio marido de Brenda muito apaixonado, não sonha que sua amada tem outro amor e vive para sua família em um sitio em Angra dos Reis onde tenta dar tudo que sua família precisa, mas não consegue substituir mesmo com tanta atenção e ternura, o amor que Brenda sente por Dikson.
Temente a DEUS Brenda sofre muito, pois o amor que ela sente pelo Dickson é tudo que ela sonhou na vida, luta por um meio de ser feliz sem violar as leis da natureza... De Deus e dos homens.
Ainda no Rio Brenda conhece Dany, uma criança de cinco anos que acha um diamante negro, na praia e este diamante vai para nas mãos de Brenda o qual ela vende e consegue uma fortuna, e com está fortuna muda a vida da sua família e a vida do Dany.
Este diamante trás para Brenda a felicidade de ver seus sonhos concretizados, mas trás também a tristeza de não concretizar com seu marido que viveu durante mais de vinte anos.
Esta historia nos ensina como devemos proceder mediante as dores e dificuldade que a vida e um grande amor nos propociona.
Nos ensina também como ser feliz sem magoar ninguém e nos mostra que o amor não respeita obstáculo nem sircunstância, supera tudo, até o tempo.
E nos certifica que DEUS é AMOR e também é JUSTIÇA.

--------------------------------------------------------

PRIMEIRO CAPITULO

Em estado deprimente sai do sitio em Angra dos Reis e fui passar uns dias no Rio de Janeiro,
Não imaginava que ali estava a porção que faltava para preencher minha vida amarga e rotineira.
Era verão, dia quente com poucas nuvens no céu. Mas um dia diferente, pois algo me dizia que havia uma esperança, esperança de encontrar um sentido para continuar a viver, porque naquela atual conjuntura era o que eu mais almejava.
Andando sem destino e sem previsão de parar, atravessando aquela rua em meio a tantos carros, porque havia estacionado o meu um pouco distante dali. Precisava andar... Precisava pensar... Me sentia um pássaro preso na gaiola ou mesmo um peixe fora da água, nem eu mesma sabia o que se passava comigo, estava me sentindo só no meio de tanta gente.
Um carro de repente freia em meus pés, e alguém grita irritado de lá de dentro: _ Quer morrer?! Está dormindo? Não esta vendo os carros?!
O susto me deixou atordoada não consegui responder e fui me afastando da pista.
Aquele estranho estava eufórico, acho que se pudesse me estrangulava.
Depois de uma boa andada ouço a mesma voz de antes.


_Me desculpe! Não era esta a minha intenção, eu estava destraida._ Falei sem graça.
Passado o susto olhei aquele homem ali parado olhando fixo pra mim de dentro do carro, talvez pensado o que teria acontecido se tivesse me atropelado.
De repente ele sai do carro e diz:
_ Entra! Te dou uma carona!
_ Não! Obrigada o meu carro está logo ali.
_ Então venha te levo até seu carro, pois esta muito destraida, é perigoso. _ Ela falava suavemente nem parecia o que estava bravo a pouco tempo.
Aceitei a corona, pois a adrenalina ainda estava a mil.
Entrei tão sem geito que acho que ele pesou que eu era retardada.
_ Como se chama? _Ele perguntou saindo com o carro.
_ Brenda. _ Respondi e continuei calada.
_ Onde você mora Brenda? Talves não se sente bem, posso te levar em casa!
_Obrigada! Estou bem e você pode me deixar ali nesta segunda esquina, pois meu carro esta lá._ Falei de cabisbaixo.
_ Pronto! Chegamos... Quer descer mesmo? Ou quer desabafar um pouco? E já que você não pergunta eu me apresento:
 Me chamo Dickson Frota! Moro a alguns quarteirões daqui. E você não respondeu onde mora!? _ Dickson era despachado, falava como um verdadeiro galã.
_ Eu moro em um sitio em Angra dos Reis, estou passando uns dias na casa da minha meia-irmã em Ipanema.
E mais uma vez te peço desculpa, na verdade estou com problema não sou tão mal educada como aparentei, estou depressiva, o mal que assusta a maioria das mulheres, mas não se preocupe que estou me tratando. _Dickson me escutava analisando cada palavra minha.
_ Bem... Só acho que não devia fazer estas caminhadas, pois por alguns milímetros, não cumpliciou minha vida.
_ Não se preocupe, da próxima vez terei cuidado. _ Falei e fui abrindo a porta do carro pra sair, andei alguns metros e quando olhei pra traz, Dickson estava me seguindo com os olhos.
Peguei meu carro e quando dei partida ele buzinou.
_ Hei!? Volta aqui! Me dá seu endereço ou seu telefone! _Dickson gritava com a cabeça toda pra fora do carro.
 Retornei meu carro e sem me dar conta estava ali obedecendo ordem de um estranho.
_Desce! Vamos conversar um pouco! Quem sabe posso te ajudar. Qual é o problema? Conte comigo! Tenho certeza que aquela freiada não foi por acaso, pois não acredito em destino. Tudo tem um sentido, tem um porque.
_ Dickson parecia culto e bem seguro ao falar, ele aparentava uns 45 anos,Alto grisalho e com olhos grandes e amendonhado, uma cor branca pálida que o fazia meio estranho. Obedeci seu pedido e desci.
_ A final o que você faz? Trabalha fora?_ Perguntou ele.
_ Não!...Não trabalho. Tenho um diploma de medicina fracassado, pois não exerço a profissão.
_ E você o que faz?
_ Tenho uma empresa de cosmético, faço produtos para que as mulheres fiquem mais bonitas, mas também tenho um diploma fracassado, como diz você, pois também não exerço a profissão de engenheiro agrónomo, pois não dei sorte com a profissão.
Você tem família?..........................

-Sim tenho tenho uma família espetácular, seria melhor se não fosse meu marido tão problemático depois que sofreu um acidente de automovél e ficou com amnésia, com isto ele é muito nervoso. Mas tenho duas princesa, que me faz superar tudo que se chama Paloma e Lélia, elas fazem faculdade, Paloma estuda direito e Lélia, medicina.
Lélia mesmo sabendo que tem que ter muito sangue frio pra medicina ela diz que quer salvar vidas, e Paloma diz que mesmo tendo que sofrer com os sofrimentos dos réus, quer ser uma boa advogada para punir quem tira
vidas.
E você? Também tem família?

_ Eu tenho dois filhos espetácular e uma esposa que não me entende, meus filhos também fazem faculdade, o Pablo que é mais velho está terminando o curso de Agronomia e Lucas no terceiro ano de Direito.
_ Já que nos familiarisamos que tal unir nossas família em um jantar no sítio? _ Convidei temendo a resposta.
_ Seria maravilhoso, só não posso dar a resposta agora porque não sei como está a agenda deles, mas vou consulta-los e te ligo. _ Dickson demonstrou satisfação com o convite, e eu fiquei surpresa.
_ Tudo bem! Aqui esta o telefone de onde estou, devo voltar pra casa dentro de três a quatro dias, me liga antes disto. _ Falei entregando o numero pra ele.
_ Ok! Ligarei pode esperar.
_ Saímos cada qual pra seu destino, Dickson me deu um tchau rápido e se foi.
Quando cheguei no prédio a Meg estava desesperada.
_ Caramba Brenda! Quer me matar?! Onde você andava? Porque não me avisou que ia sair?
_ Calma Meg! Eu só fui dar uma voltinha! Cheguei enteirissima. _ Falei mostrando meu corpo pra ela.
_ Como voltou humorada! Viu passarinho verde?
_ Sabe Meg! Hoje conheci um senhor espetacular, talves você o conheça porque ele tem um nome que não é comum por aqui e é proprietario de uma empresa de cosmético aqui próximo, o nome dele é Dickson, você já ouviu falar dele? _ Perguntei tendo certeza que a Meg conhecia pois ela morava a muito tempo no Rio de Janeiro.
_ Espera ai!!! Você está falando do Dickson Frota? Dono da Esmeralda cosméticos? _ Meg falou tão espantada que logo pensei: Ou este homem é muito famoso, ou então é um grande trapaceiro.
_ Eu não me lembro o sobre-nome dele, mas acho que é isto ai. _ Falei curiosa pra saber o que a Meg ia dizer.
_ Brenda você esta falando do homem mais famoso e bem sucedido do Rio de Janeiro.
A esposa dele faz parte de uma comunidade beneficente, e ajuda pessoas carentes, só que a acho muito vulgar. mas pode ser expressão minha.
Mas me diga uma coisa, Brenda! O que você fazia em companhia de um homem casado?
_ O que é isto Meg?! Não fazia nada, ele que quase me atropelou, e com isto ficamos amigos. _ Falei sorrindo.
_ Tudo bem, mas quero saber desta historia direito! Vamos almoçar e enquanto agente almoça você me conta. _ Meg falou saindo para colocar o almoço na mesa.
_ Alguém me ligou?
_ Sim o Cláudio ligou e parecia muito preocupado.
_ Logo o Cláudio que não se preocupa com nada? E ele falou como está por lá?
_ Não perguntei, mas parece que não está muito bem, porque vocês desde que casaram a mais de vinte anos nunca ficaram um longe do outro.
_ É... Talvez seja isto, ele está mal acostumado.
Meg sentou-se a mesa e enquanto almoçamos contei o que aconteceu, e quando eu disse que havia convidado o Dickson e a família dele para jantar no sítio, ela sobre-saltou.
- No seu sitio?! Epá!!! Eu também vou! Daria tudo para ver a família do Dickson Frota reunida, principalmente na casa da minha meia-irmã. _ Meg falava eufórica.
Ela realmente era minha meia-irmã, pois papai quando casou com mamãe, já tinha a Meg.
_ Claro que eu não ia te deixar de fora! Será um grande prazer você presente.
_ Sei que sim Brenda, eu estava brincando. _ Meg falou enquanto levantava da mesa.
Depois do almoço Meg foi fazer compras e eu fui dar um cochilo na rede da varanda.
Já era tarde quando a Meg chegou correndo porque estava atrasada para fazer o jantar, Meg era tão maravilhosa que fazia tudo para me agradar, ela sabia que meu prato predileto era lasanha, e havia prometido fazer pra mim naquele dia.
Ajudei a Meg preparar o jantar, e enquanto a lasanha estava no forno, ela me contava como a vida dela estava difícil sozinha no Rio de Janeiro.
Meg trabalhava fora e tinha uma vida muito agitada, mesmo com seus quarenta parecia muito jovem, pois se cuidava muito bem.

_ Meg você é tão bonita, porque não se casou? _ Meg deu uma gargalhada e respondeu:
_ Ainda não encontrei um louco que me queira.
_ Mas você já teve alguém que te marcou?
_ Claro!... O amor quase me matou. Apaixonei por um homem que a família dele proibiu nosso amor, fugimos para o Uruguai, fomos tentar a vida juntos bem longe, ele muito trabalhador, sonhava em vencer na vida sem a ajuda do pai, mas foi uma decepção, ele jogou nossa economias fora em jogos de azar querendo ficar rico de qual quer geito, passamos fome, foi uma tortura, até que o pai dele descobriu onde estávamos, e mesmo me odiando mandou nos buscar._ Meg falava com um certo rancor, acho que preferia não esta falando no assunto.
_ E papai? não fazia nada pra te ajudar? _ Perguntei triste e comovida ao mesmo tempo.
_ Papai na época não ligava pra mim, pouco lhe importava o que eu fazia ou deixava de fazer, por isso depois que ele se casou com sua mãe eu me tornei totalmente independente. Ele me deu este apartamento e algumas economia, pagava meus estudos e dizia que meu futuro eu ia fazer me formando.
E foi o que fiz.
Agradeço muito a ele por ser hoje uma veterinária, porque do geito que eu era desmiolada, com certeza não teria me formado se papai não tivesse sido duro comigo, pois morando sozinha fiz muitas coisas que hoje não faria, mas superei depois que conheci o Humberto, devido eu ser como era que a família dele não me engolia. _ Meg falava tão triste que percebi o quanto havia sofrido, com isto achei melhor puxar mais no assunto para ela se desabafar.
_ Quando vocês voltaram para o Brasil continuaram juntos?
- Que nada!... A família dele conseguiu nos separar como queria, acabaram o convencendo a ir estudar na Europa, e foi ai que nunca mais o vi. Ainda nos correspondemos por algum tempo, de um tempo pra cá, mandei dezenas de cartas e ele não respondeu nem uma, eu acho que já me esqueceu, só que eu continuo sentindo o mesmo amor louco por ele.
_ Voce ainda tem esperança que ele volte?
_ Bem!... Não muita, pois já deve ter se casado por lá, e ter filhos e isto muda qualquer história de amor. _ Meg falava com uma tristeza tão grande no olhar que me deu vontade de chorar.
_ E se voltasse solteiro e ainda te amando? Você o perdoaria? _ Senti que os olhos da Meg encheu de esperança, com isso eu já sabia qual seria a resposta.
_ Claro! Eu o amo. _ Respondeu com os olhos brilhando.
_ A família dele ainda mora aqui no Rio?
_ Mudaram quase todos, mas ainda tem uma irmã dele morando aqui, ela estava estabilizada, por isso não acompanhou os pais.
Tempo a trás encontrei com ela e ela disse que o Humberto esta sempre escrevendo, eu não quis fazer muita pergunta, mas fiquei muito chateada, já que ele escrevia pra ela, podia ao menos escrever uma linha para mim pedindo pra que eu não escrevesse mais pra ele; com isto me sentia uma idiota.
Brenda! por favor vamos mudar de assunto, pois este assunto me machuca. _ Meg me deixou triste, pois jamais imaginei que este amor era tão grande e que a machucava tanto. Pobre Meg...
Terminamos o jantar mas não comemos, pois havíamos perdido o apetite.
Fomos pra varanda apreciar a paisagem, a qual era linda, pois o apartamento da MegMeg quebra o silêncio, levei até um susto.
_ Sabe Brenda! Um grande amor não morre, ele adormece e pode acordar a qual quer momento, e quando ele acorda e que mora o perigo, porque enquanto esta adormecido a vida continua, vai surgindo os obstáculo, agente vai superando, a esperança vai ficando mais distante, cada vez que lembramos não temos esperança e com isto nos conformamos, e o tempo vai passando, só que não esquecemos por completo, por que o verdadeiro amor é inesquecivel, agente acostuma sem ele, mas sempre esperando voltar um dia.
Sabe Brenda, o amor é tão cabuloso, que enquanto esta adormecido, nos dá um sossego, mas de vez em quando ele acorda nos trazendo lembranças e muita saudade.
Imagine você se este amor acordar hoje, e não dormir mais!? E se já
Eu conheço pessoas que vivem neste patamar, fazem de conta que são felizes, mas dentro deles há uma grande solidão, pois para corrigir seu erro fica bem difícil, pois terá que colocar em jogo varias vidas que não tem nada a ver com o passado deles.
É isto ai Brenda!... Não é fácil.
Mas vamos mudar de assunto, vamos falar de você, do jantar, já imaginou como vai ser lega?... _ Meg estava fugindo do assunto de uma maneira que eu senti que havia grande magoa e esperança dentro dela.
_ Bem... Vai ser maravilhoso é o que espero, pois desde que o Cláudio sofreu aquele acidente que nunca mais reuniu, parentes nem amigos em nossa casa. Mas agora ele já esta bem recuperado, espero não dar vexame com aqueles ataques de estetismo, Mas se der o Dickson já está a par do problema dele, não vai estranhar.
Sabe! Acho melhor agente ir dormir, pois já está bem tarde, amanhã agente conversa mais sobre isto. _ A Meg olhou para mim parecendo não querer dormir mas obedeceu.
Meg tem o hábito de ler a BÍBLIA antes de dormir, e eu acho maravilhoso este hábito, estou me esforçando para copia-la.
Mas tenho também algo de bom, antes de dormir passo horas orando por todos e por tudo.
Pedi a DEUS que abençoasse o jantar com a família do Dickson, pois a Meg disse que apesar da esposa parecer vulgar, ele é maravilhoso e ela também.
Não gosto muito do sitio, mas depois que o Cláudio adoeceu o médico aconceilhou que devíamos mudar para um sitio para que ele se recuperasse mais rápido tendo contato com a NATUREZA, mas esta mudança dificultou muito a vida das crianças, que tem que ir pra faculdade todos os dias, mas se é pelo bem estar do pai elas não reclamam.
Meg já estava roncando e eu ali dando uma volta em meu mundo, também tentando dormir.
Aquela noite foi difícil pra mim, pois desde que casei, nunca havia passado mais de três dias fora de casa, e já era a quinta noite que eu estava na casa da Meg.
Quando eu entrei em depressão, mamãe foi pro sitio ficar com minha família, e mandou que eu fosse pro Rio, ficar uns dias com a Meg para descansar.
Mamãe conhecia a Meg muito bem, e sabia que ela era muito divertida, e isto me ajudaria a recuperar a depressão.
Demorei muito a dormir, mas quando adormeci não queria mais acordar, sobre-saltei quando a Meg abriu as cortinas e gritou;
_ Acorda dorminhoco! Já é bem tarde, levanta e vamos pra praia está um dia lindo lá fora!!!
_Que horas são? _ Perguntei ainda com os olhos fechado.
_ 11 horas. _ Disse Meg tirando o cobertor de cima de mim.
O Sol estava alto, e com as cortinas abertas pude ver o quanto o dia estava lindo realmente.
Pulei da cama e fui tomar um banho, quando terminei a mesa estava posta para o café, apesar da hora Meg ainda a mantia posta esperando por mim.
Tomei um suco gelado, pois fazia muito calor naquela época do ano no Rio de Janeiro, e fui com a Meg pra praia.
Meu corpo estava tão cansado que parecia que não havia dormido a noite, mesmo sabendo que dormi até demais, acho que o calor no Rio é exagerado, por isso me sinto tão doida, porque eu não consigo dormir direito no calor mesmo com ar condicionado ligado. Eu acho que eu devia ter nascido no Polo norte, pois adoro frio.
A vantagem no sitio é as árvores, lá é bem fresquinho, venta muito.
Mas, mesmo assim prefiro a civilização, não gosto de morar no mato.
O Rio de Janeiro é uma cidade maravilhosa, só o que mata é o calor que é demais, e adoeça do Cláudio era grave ou obedecia ou o perdia, por isso tivemos que ir pro sitio nas carreiras.
Eu não posso reclamar, o sitio é muito lindo, e ter contato com a natureza é maravilhoso.
Mas nos seres humanos gostamos de reclamar. sempre queremos mais do que
temos.
Eu tenho é que agradecer a DEUS por tudo que tem feito por, afinal de conta tenho tudo que preciso, e uma família linda e harmoniosa.
------------------------------------------------x------------------------------------------------------------


                                                   SEGUNDO CAPITULO

                                                  SIGA SUA INTUIÇÃO,
                                 E TERÁS RESULTADOS FANTÁSTICOS

Como estava lindo aquele dia, a praia estava cheia, mas meus pensamentos não paravam de voar, pois estava muito preocupada com o pessoal no sitio.
Como será que mamãe estava se virando sozinha? E o Cláudio? Será que não está dando trabalho ´pra mamãe? As criança será que chegam tarde em casa?... Só Deus sabe.
As crianças que me preocupam são adultas. mas para mim continuam minhas crianças, elas estão de férias, mas não quiseram viajar.
_ Brenda! Está tão calada! O que houve? _ Meg perguntou me fazendo voltar ao mundo real que eu estava.
_ Nada Meg! Só estava voando um pouco e dei uma pousada no sítio._ Respondi enquanto Meg preparava para montar a sombrinha.
Meg armou a sombrinha e nos deitamos, uma ao lado da outra, íamos esquentar primeiro para depois entrar na água.
_ Senhora?! Ou senhorita? _ Soou uma voz atrás de nós.
_ Uma é senhorita e a outra senhora. _ Disse Meg sorrindo.
_ Posso sentar um pouco com vocês? _ Perguntou o estranho.
Ele devia ter uns 55 anos, simpático e muito gentil.
_ Claro!... Pode puxar a areia e sentar. _ Brincou meg.
Quando ele sentou pude notar o brilho no olhar da Meg.
Assim que o estranho sentou me levantei, deixei os dois sozinhos e fui dar um mergulho.
Enquanto molhava os pés para dar coragem para entrar na água, fiquei imaginando como pude ser tão inssencivel ao ficar tanto tempo sem visitar a Meg, ela parecia tão carente de amigos e também de família, e além do mais morando tanto tempo sozinha naquele apartamento tão grande.
Olhei pra trás e a Meg parecia se divertir com seu novo amigo.
Um garotinho brincando sozinho na areia me chamou atenção, desisti de entrar na água e fui até lá.
_ Brincando sozinho? _ Perguntei e fui agachando perto dele.
_ Sim! Meus pais estão logo ali. _ Ele respondeu de cabisbaixo.
_ O que é isto tão bonito em sua mão?_ Perguntei carinhosamente.
_ É uma prenda que peguei na mochila do meu pai. _ disse ele acanhado.
_ Muito linda cuidado para não perder, pois seu pai pode ficar zangado.
_ Perco não! _ Ele dei uma olhada rápida pra mim e continuou brincando.
Levantei dei um tchau e fui dar uns mergulhos no mar, e quando voltei aquele garotinho continuava ali brincando com aquela pedra, que para mim parecia preciosa, mas não liguei muito porque se fosse, não estaria na mão de um garoto tão pequeno, que deveria ter uns cinco anos.
Quando cheguei perto da Meg ela se assustou.
_ Já Brenda? Por acaso não gostou do banho?
_ Não se trata disto, é que para mim tudo hoje está ruim, estou tentando me divertir, mas está difícil. _ Respondi colocando minha canga.
_ E como está a amizade de vocês? _ Perguntei me sentando na areia.
_ Étimo, Estamos nos entendendo muito bem.
_ Como se chama? _ Perguntei porque ele nem a Meg me apresentou.
_ Uriel! _ Desculpe-me, devia ter me apresentado.
_ Não esquenta não! Falei tentando ser gentil.
_ Sabe Brenda?! o Uriel é viúvo há dois meses, a esposa dele morreu num acidente de carro, e segundo ele, o sofrimento está grande. _ Disse Meg.
_ E verdade! Eu não estou suportando a solidão que minha esposa deixou, pra te dizer a verdade, está é a primeira vez que saio de casa para me divertir, desde que ela morreu.
Mas... como é mesmo seu nome? _ Perguntou Uriel.
_ Brenda! Brenda Gular.
_ Você mora aqui Uriel? _ Perguntei.
_ Moro em copacabana. E Você onde mora?
_ Moro em um sítio em Angra dos Reis.
_ Eu já estou sabendo que Meg é sua meia_irmã, e nos estamos dividindo nossa solidão em um desabafo. _ Disse Uriel meio sem graça.
_ É!... Aqui está muito bom, mas vou pra casa, vocês se importam? _ Perguntei me levantando.
_ Não! Mas o que você vai fazer lá sozinha? - Disse Meg com um olhar chateado.
_ Vou ler um pouco, e depois organizar minhas coisas, afinal esta próximo minha volta pra casas.
_ É... Isto me deixa triste, não gosto de pensar que você vai voltar a qual quer hora, eu não queria que você me deixasse. _ Meg falava triste.
_ Não fique triste, eu levo você comigo é só você querer. _ Falei e fui saindo, dei um tchau pro Uriel e um até já pra Meg.
Enquanto andava pelo calçadão fiquei me lembrando do garotinho, não estava me entendendo, nem porque aquelas lembrança.
Acho que ele deve ter algo de especial, pois as lembranças ficou viva em minha memoria, depois de ver tanta gente na praia, por que aquele garoto estava incomodando meus pensamentos. Mas que bobagem essa minha...
Chegando no Prédio o Porteiro me parou ao entrar no elevador.
_ Senhora! um senhor esteve aqui lhe procurando, e como não a encontrou disse que voltará amanhã._ O Porteiro falava segurando porta.
..._ Dickson!... Só pode ser ele! Quem mais me procuraria por aqui.
_ Não senhora! ele não deixou o nome!
_ Desculpe-me! Eu pensei alto.
Mas ele deixou um cartão alguma coisa?
_ Não! Só disse que voltaria amanhã.
_ Ok! Mas se ele voltar o senhor pede pra ele subir. _ Falei com o coração palpitando, pois tinha certeza que era o Dickson.
_ Sim senhora! _ Disse ele fechando a porta do elevador.
Subi na maior tristeza, arrependida por ter saído e não ter encontrado o Dickson, como pude ser tão idiota que não peguei o telefone dele.
Entrei com a esperança que o telefone tocasse.

... Fiquei esperando pra ver se o telefone tocava, mas já havia passado um bom tempo e nada.
A Meg estava demorando muito e eu já estava preocupada, acho que deve ter passado por algum barzinho, pois já estava escurecendo e ela nada de chegar, e na praia não estava mais pelo horário.
Enquanto esperava a Meg chegar, coloquei a lasanha no micro-ondas e sentei na varanda.
Eu não parava de pensar no Dickson, como eu queria que ele ligasse.
Já era quase sete horas quando a Meg chegou, alvoraçada como sempre.
_ Brenda!!! Brenda! Imagine o que aconteceu? _ Gritou ela entrando nas carreira em casa.
_ Calma! E conta logo estou curiosa! _ Meg fez suspense e me abraçando falou.
_ Uriel me levou no apartamento dele, conversamos muito e ele me chamou para sair hoje a noite. Vamos com agente?
_ Mas Meg! Você conheceu o camarada hoje e já foi no apartamento dele!? _ Falei surpresa.
_ Mas o que tem Brenda? Eu não fiz nada! _ Senti que a Meg ficou sem geito.
_ É!... Que bobagem minha! Desculpe Meg.
E enquanto ir com vocês... Hoje não dá! Fica pra próxima vez, vá você e divirta bastante.
_ A encorajei.
_ Sabe Brenda! Ele além de viúvo não tem família aqui, e isto me deixou feliz, pois tenho trauma de família de namorado.
_ Otímo! assim não vai ficar sozinha quando eu for embora, quero que vocês dois dê certo, desejo de todo coração.
Mas você é porque não sabe que hoje é o dia das surpresas,pois veio alaguem me procurar aqui e eu tenho certeza que foi o Dickson.
_ Mas como tem tanta certeza? Meg perguntou assustada.
_ Claro Meg! Eu não conheço ninguém por aqui. So´pode ser ele.
_ É!... Só pode ser ele... Tem razão. _ Meg parou um pouco, abaixou a cabeça e ficou pensativa.
_ Ele deixou recado? Disse se voltaria?
_ Sim! Segundo o porteiro ele volta amanhã. _ Falei ânciosa.

Meg foi se arrumar e eu atrás dela.
_ Me conta mais alguma coisa, você está mesmo afim do Uriel ou só vai ficar; Como diz os jovens?
_ Tá doida Brenda?! Eu estou muita velha para ficar, quero algo mais concreto, quero que ele me ajude a esquecer o Humberto e eu vou ajuda-lo esquecer a esposa que faleceu. Afinal de conta quem morre não volta mais mesmo. _ Disse Meg soltando uma gargalhada.
_ Tem razão! _ Confirmei,e fiquei Pensativa por alguns minutos, e chamou a atenção da Meg, pois sempre que ela soltava estas gargalhada eu a acompanhava.
_ O que foi? Falei algo que você não gostou?
_ Não! É que eu conheci um garotinho na praia e agora me veio ele na cabeça, embora você vai me achar louca mas ele estava brincando com uma pedra preciosa, tenho certeza que era, e eu achei estranho, por isso fiquei pensativa.
_ Meu Deus, Brenda! Como que uma criança ia brincar com uma pedra preciosa? Ainda mais na praia?
_ Sei que não dá pra acreditar, mas era, tenho quase certeza. _ Meg me olhava assustada, acho que estava pensando que a depressão estava me deixando louca, e antes que ela continuasse pensando e me desse uma broca falei:
_ Tem razão Meg acho que e engano meu. Mas não posso negar que não paro de pensar na pedra nem nele.
Você precisava ver era uma pedra preta que não dava pra ficar olhando com o sol a bater nela, pois brilhava demais e eu nunca vi uma pedra assim antes. _ Falei tentando fazê-la acreditar.
_ É pode ser eu nunca vi um diamante antes, principalmente negro. _ Sei que não consegui convence-la, pois terminou de se arrumar não me deu muita trela e saiu, o tchau que ela me deu era como se dissesse: Você não está bem da cabeça.
Depois que a Meg saiu senti um grande vazio, e antes que comessace a pensar resolvi ligar a televisão, mas me sentia inquieta, não dava para ficar ali sentada, levantei e fui pra varanda e fiquei de lá olhando as ondas baterem na areia, mas o lugar que me chamou a atenção foi o lugar que o garotinho estava sentado.
Aquela hora da noite não havia mais ninguém na praia Um carro passou e o farol fez um grande reflexo, na hora pensei: É a pedra! só pode ser.
Fiquei ali observando curiosa, mas achei loucura minha, porque se fosse com certeza alguém já teria pegado, achei graça de mim e entrei... Que bobagem!... Um diamante na praia... Só posso está louca mesmo.
Entrei e deitei no sofá, tentei prestar atenção no que estava passando na TV, mas não estava sendo fácil, pois só pensava naquele reflexo em meus olhos.
Tentando colocar na cabeça que eu estava enganada, peguei uma revista pra ler, e enquanto isto adormeci.
Acordei com o barulho da chave, abrindo a porta.
Era Meg.
_ Ainda acordada Brenda?
_ Não! Acordei agora com você chegando. - Falei esfregando os olhos.
_Meg chega aqui na varanda, mesmo antes de você me contar como foi sua noite.
Olha naquela direção e veja uma coisa! _ Meg olhava... Olhava e não dizia nada.
_ Você não está vendo uma coisa brilhando na praia? _ Perguntei apontando na direção do brilho.
_ Não Brenda! Não vejo nada, você deve está cansada e está vendo miragem.
_ Espera ai, deixa um carro passar que o reflexo da pra ver melhor. _ Meg ficou esperando, mas pelo horário estava demorando de passar carro ela começou ficar inquieta e falou.
_ Deixa pra amanhã Brenda, hoje estamos cansadas, e o cansaço faz gato virar lebre, e mesmo que tenha algo brilhando lá, não deve ser nada especial, deve ser um caco de vidro ou algo parecido. _ Meg falava enquanto ia entrando.


Jamais alguem deixaria algo de valor na praia, e mesmo que deixasse já teriam voltado pra buscar, o movimento por lá é muito grande, é bobagem sua achar que tem algo de valor por lá. _ Falou Meg sem querer dar-me ouvido.
_ Não Meg! É diferente o brilho é muito grande.
_ Meu Deus, Brenda! Naõ tem lógica, se você contar esta historia pra alguém que não te conhece, te interna. _ Meg falou dando uma gargalhada.
Fique chateada, mas continuei confirmando que era a pedra, afinal de conta nada neste mundo é impossivel, se já acharam ouro no fundo de quintal, porque não poderia ter uma pedra preciosa na praia?
Se o mar é o maior reservatório de riquezas naturais do mundo, tem lógica ter diamante no fundo e ter sido lançado fora pelas ondas,
Eu poderia até está ficando doida, mas não achei um absurdo como Meg estava achando.
_ Tá!!! Vamos supor que seja uma pedra preciosa... Mas, você acha que um pai daria uma pedra destas para uma criança brincar? Me responde! Primeiro que seria perigoso, e segundo que ele perderia. _ Meg já não estava com ar de gosação como antes.
_ Você tem razão, mas ele não disse que o pai dele deu pra ele brincar, se me lembro bem, ele falou que pegou na mochila do pai, mas ele poderia estar fantasiando por eu ter achado bonita. _ Insisti.
_ Tudo bem, mas vamos ser lógicas, se fosse um diamante ela estaria em um banco e não em uma mochila, você não acha?
´É melhor você tirar isto da cabeça, pois como te disse... Vão pensar que você está louca. _ Fiquei furiosa, porque quem estava pensando que eu estava louca era ela. E para não brigarmos achei melhor fingir que concordava com ela.
_ Tudo bem, Meg! Já não está mais aqui quem falou que tem uma pedra preciosa na praia. _ Falei e fui saindo de cara amarrada.
_ Desculpe Brenda eu não queria afunde-la, mas para que você não fique chateada, o que você quer que eu fossa? _ Olhei pra Meg rapidamente e falei:
_ Vamos até lá comigo?! Só pra tirar minhas dúvidas.
_ Agora sim!... Você realmente não está girando bem. Se agente for naquela praia a estas horas da noite, será um milagre se voltarmos inteiras, aqui é muito perigoso, duas mulheres não pode sair assim andando pela praia uma hora desta. _

_ Mas não tem ninguém, Olha só?! _ Falei a apontando pra praia. Meg nem olhou e falou.
_ Como voce é ingênua Brenda! os mal feitores não ficam a vista, mas só aparecer alguem, que eles também aparece.
_ É!... Vamos esperar amanhecer, quem sabe eu ainda encontre. _ Falei inconformada.
Meg não ligou por eu esta tão chateada, na verdade, até eu estava achando que não estava bem da cabeça, pois cismei que tinha que pegar aquilo que estava brilhando tanto em um lugar que dava pra sentir que era muito perigosa, tarde da noite.
Disfacei meu reconhecomento e mudei de assunto.
_ Me conta como foi sua noite? Devirtiu muito com o Uriel.
-Caramba! O Uriel foi maravilhoso, me senti uma Deusa perto dele, nestes anos todo é a primeira vez que me empolgo com um homem.
Ele prometeu jantar conosco amanhã, já estou preocupada com a culinaria, não sei o que fazer pra comer. _ Senti que Meg queria que eu me protificasse para fazer o jantar.
_ Pode deixar Meg, que eu invento algo pra voce. Só não sei se vou ser aprovada.
_ Espere ai Brenda! Que tal se convidarmos o Dickson pra jantar aqui tambem? _ Meg falau animada.
_ Tá doida?! Nem sei se ele vai aparecer!_ Falei querendo que ele vinhesse mesmo.
_ Quem sabe ele volta amanhã e agente o convida? _ Meg não notou o quanto respitei forte só em pensar, em estar ao lado do Dickson outra vez. E Já que ela não havia notado, disfarcei.
_ É... Pode ser que ele aceite, mas do jeito que ele me pareceu oculpado, acho dificil. _ Falei enqunto Meg bocejava e caminhava em direção do quarto.
_ Estou com sono, vou dormir... Voce não vai?
_ Não!... Vou focar por aqui mais um pouco, estou sem sono pois dormi um pouco no sofá.
Meg foi dormir e eu fiquei ali, mais uma vez pensando outra vez na bendita pedra, a vontade que eu tinha era de sair sem que a Meg visse e pega-la de uma vez e sair daquela tortura.
Mas... Por mais que eu quisesse não tinha coragem de sair de casa sozinha, e além do mais faltava pouco para amanhecer, era melhor esperar.
Deitei no sofá e peguei um livro pra ler, e logo adormeci.
Acordei tres horas depois, e já eram sete horas da manhã, esfreguei o rosto revoltada, pois como ia fazer pra chegar na praia aquela hora e comesar procurar uma pedra. Há!!! que vergonha!
Olhei da sacada não tinha ninguém, aproveitei e rápidamente desci as escadas correndo, antes que a Meg aparecesse.
Só que quando cheguei lá em baixo, não sabia mais onde era o local que a suposta pedra estava.
Olhei pra cima pra ver se a Meg estava me olhando, pois eu estava me sentindo uma indiota, e se a Meg chegasse na sacada, com certeza ia dar as gargalhadas dela, e com razão.
Confusa e desconfiada, continuei andando em direção ao local que eu achava que era o certo, chegando lá, que decepção... não havia nada, e como tambem não brilhava mais, ia ser dificil eu achar, pois havia ventado muito, durante a noite, e naquelas altura, com certeza se fosse a pedra, ela estava coberta pela areia.
Meu Deus a Meg vai acabar comigo, se quando estava brilhando ela não acreditou imagina agora que não vejo nada aqui.
Desconfiada e com vergonha da minha atitude, voltei caladinho e pelas pontas dos pés, para não acordar a Meg.
Fiquei por um bom tempo pensando na pedra, e depois resolvi dormir mais um pouco.
Acordei onze horas da manhã e com um calor tremendo. E a Meg já havia saído.
Enquanto escovava os dentes fiquei pensando confusa: Será que a Meg percebeu que eu sai? será que vai rir de mim quando chegar?
Meu DEUS! tomara que ela não percebeu nada, do contrario estarei perdida.


Como fui idiota! A Meg deve ter percebido tudo e vai cair em cima de mim matando, ela adora tirar sarro dos outros.
Quando terminei fui na sacada pra ver se via a Meg, pois com uma sombrinha enorme como a que ela usava ela fácil acha-la em qualquer lugar da praia.
Tomei meu café e fui também pra praia, eu estava sentindo tanta vergonha que parecia que o mar e as ondas sorriam de mim, pra dizer a verdade até a areia devia está se divertindo com minha ingenuidade.
Mas com tudo que eu estava pensando naquele momento, eu querendo ou não, não conseguia parar de pensar na pedra.
Quando encontrei a Meg ela estava sozinha.
_ Olá! O Uriel não veio com você?
_ Não! Ele tinha um compromisso, deve vir mais tarde. E você? Porque não me chamou para pegar a tal pedra?
_ Perdi a hora! _ Respondi sem jeito, e um pouco aliviada, apesar que ela podia está jogando um verde pra colher maduro, porque ela podia muito bem ter visto eu sair, mas estava dando de inocente.
Mas mesmo na dúvida eu não ia dizer que estive ali antes dela naquela manhã.
Disfarcei, e sai andando pela praia pra ver se via aquele garoto outra vez.
Andei bastante, e pelo visto ele não estava lá, só que não deixei a Meg perceber o que eu procurava.
_ E ai!? Não vai procurar a sua pedra misteriosa?
Não! Pois sei que jamais verei outra vez, as ondas a levaram ou a cobriu na areia. _ Respondi triste.
A Meg estava com um ar de satisfação tão grande que se eu não a conhecesse pensaria que ela tinha pegado a pedra antes de mim, para ela.
_ Não fique triste! Quem sabe ela aparece de repente. _ Meg disse com um ar de deboche tão grande que fiquei irritada.
_ Não torra! Meg! Não está uma boa hora pra você zombar de mim.
_ O que é isto! Brenda. Eu jamais magoaria,
Estou estranhando você! Porque está tão nervosa depois que viu esta pedra? Você não sabe nem se é pedra preciosa ou não. Estou até preocupada se você achar e piorar o nervoso.
_ Desculpe Meg! Eu realmente extrapolei, não sei porque mas aquela pedra tirou realmente meu sossego. _ Eu me senti arrasada pois havia magoado a Meg que tudo era motivo de diversão pra ela.
_ Não esquenta! Eu entendo. _ Disse Meg meia sem jeito.
Fiquei ali mais um pouco, e resolvi voltar pra casa pois estava decepcionada demais pra continuar tentando divertir.
Quando eu estava saindo o Uriel chegou, fiquei mais tranquila, pois assim a Meg não ficaria sozinha. Dei um oi pra ele e fui saindo.
_ Êpa!!! Por acaso não gosta de mim? Porque esta saindo correndo assim que cheguei?
_ Desculpa Uriel eu já estava de saida.
_ É verdade! ela não gosta muito de praia.
Vá Brenda! Vá!!! Vá dormir e sonhar com a famosa pedra, afinal ela é a culpada da sua noite mal dormida e do seu mal humor.
_ Pedra!? Que pedra sortuda é esta que tirou o sono da jovem senhora? _ Perguntou Uriel olhando pra mim.
_É brincadeira, não é mesmo Brenda?
_É... É brincadeira da Meg. _ Falei saindo antes que o Uriel soubesse da verdade e comessace rir de mim também.
_ Até a noite Uriel, te vejo no jantar. Isto é se você for realmente.
_ Claro que vou! Quero ver se a Meg vai me segurar pela boca ou pelos braços. _ Disse ele sorrindo e abraçando a Meg.
_ Êpa!!! _ Gritou a Meg.
_ Voce acha que sei cozinhar? sou péssima cozinheira. _ Completou Meg.
A Meg era super aplicada, tudo que ela fazia, sabia fazer muito bem, mas sempre se diminuía, escondendo o que sabia fazer, ale de ser uma ótima dona de casa, era também uma maravilhosa veterinária, pois para se ter êxito na profissão e na vida temos que gostar do que fazemos. A meg adorava animais por isso gostava do que fazia, e eu não me dei bem em minha profissão, porque odeio ver alguém sofrer e detesto ver sangue.
Só fiz medicina pra agradar papai,mas nunca exerci a profissão.
Quando Paloma e Lélia foram prestar o vestibular, pedi que elas escolhesse o que realmente gostava de fazer, e que não deixasse ninguém infruênciar na escolha delas. pois é muito triste querer agradar alguém em uma situação desta, sendo que não adianta que não conseguimos.
Hoje me orgulho delas ao falar em que quer formar, e sinto verdadeira felicidade pois sei que elas serão ótimas profissionais.



 
                                        TERCEIRO CÁPITÚLO.

                         A SORTE É NOSSO MAIOR TALISMÃ.
                        PENA QUE NEM TODOS,SABEM APROVEITA-LA.

Cheguei em casa, deitei, discansei um pouco sem imaginar o que a Meg havia aprontado pra mim.
O calor estava demais, resolvi ir até a geladeira comer e beber alguma coisa.
E lá estava um pudir maravilhoso cheio de ameixas.
A Meg sabia o quanto eu gostava de pudir, principalmente com ameixas. Quando peguei o pudir para tirar um pedaço, notei que ele estava muito pesado.
Coloquei em cima da mesa e quando fui parti, imagina quem estava lá dentro da forma, no meio daquela gulosema deliciosa?...
A pedra!...A Minha linda pedra.
Como que a Meg conseguiu pegar sem que eu visse? Será que foi de madrugada?
Meu Deus!!! Não estou acreditando no que estou vendo. 
Engraçado! A Meg disse que nãp havia nem um brilho, não me deu atenção, e agora encontro a pedra aqui dentro deste pudin de ameixa?! Não estou acreditando que foi ela...
Mas quem seria se só tem nos duas aqui?
Mas como ela condeguiu pegar sem que eu visse? será que ela foi primeiro que eu?
Há meu DEUS?! Acho que agora estou ficando louca mesmo!
- Peguei a pedra e fiquei matutando...
Por alguns minutos fiquei feliz, mas logo me veio a lembrança daquele garotinho... E se o pai dele tiver procurando esta pedra? Caramba! Deve esta maluco.
E se é realmente um diamante negro? Deve valer uma fortuna, e com certeza não vai ficar no calado, pois deve valer uma fortuna, e ai vem a questão... O dono vai aparecer.
Mas também pode ser uma benção que DEUS mandou exclusivamente pra mim e usou o Dane como ANJO... É mistério!!! _ Fiquei com tanta interogação que eu mesma não estava entendendo.
Fiquei esperando a Meg chegar com tanta ânciedade que não estava aguentando eu dentro de mim, a vontade que eu tinha era ir atrás dela, não via a hora de ouvir ela explicar como pegou a pedra, e porque não me chamou para ir com ela.
Mas... E se não foi ela? E se´ela apareceu sem que a Meg visse?... Bobagem! Claro que só pede ter sido a Meg, eu acredito em milagre mas é demais uma pedra preciosa aparecer na geladeira sozinha.
Parei um pouco, olhei a pedra que já estava em minhas mãos e fui até a varanda.
Sentei um pouco, e coloquei a pedra contra o sol e fiquei maravilhada com aquele brilho tão resplandecente, não dava pra encarar, pois meus olhos comesaram lacrimejar.
Eu estava tão distraida namorando a pedra que assustei com o toque do telefone.
_ Alô! _ Atendi meia distante.
_ Branda! Que saudade! Aqui está muito vazio sem voce. _ Era meu marido.
_ Cláudio! Que surpresa!... Voce não é de falar isso?! _ Meu marido era muito groseiro em materia de carinho, por isso estranhei.
_ O Que há com voce? Seu tom de voz está diferente, parece distante. _ Nem notei que ainda estava delirando com a pedra na mão.
_ Não vou dizer porque sei que voce não vai acreditar, mas vamos ao assunto, como está ai no sítio? Mamãe tá dando conta?
_ Tá! Como ela é voce em tudo, tá tudo do geito que voce gosta, mas estamos com muita saudade, quando voce volta? Se demorar muito o Ruck vai morrer, não tem se alimentado bem, e á dois dias não come nada._ Ruck era meu cachorro de estimação.
_ Segura a barra mais um pouco, pois em tres dia eu volto e vou levar um monte de novidade. Olha! A Meg é maravilhosa, estou amando este passeio, voce não imagina o quanto ele foi bom pra todos nos. _ Senti que o Cláudio estava rindo, acho que pensou que ao invez de melhor eu piorei e estava falando coisa com coisa.
_ Tá bom! Mas vé se vem mesmo! Não sou ninguem sem voce. E a Paloma passou uns dias resfriada e como ainda não esta bem foi dormir mais sedo, e a Lélia saiu mas não se preocupe! Ela volta sêdo.
_ Ok! Mas pede a mamãe para trocar a ração do Ruck, pode ser que ele enjoou da que está comendo.
Dá um beijo em todos, e não se preocupe, pois antes de sair daqui eu ligo avisando a hora que vou chegar ai.
_ Tá bom! dê um beijo na Meg, diga a ela que estamos esperando ela aqui. _ Meu marido deu tchau e desligou, e eu fiquei com sentimento de culpa, pois não havia ligado nem uma vez pra casa.
Parei de sonhar um pouco e fui ageitar alguma coisa pra comer, porque a Meg chegaria esfomeada.
Quando terminei de fazer o almoço a Meg chega feliz da vida cantarolando na maior altura.
_ E ai Brenda!... Sem gostar de se divirtir não sei como diz viver. E que cheiro apetitoso é este? O que andou fazendo? _ Meg peguntou balançando o corpo como se estivesse dançando.
_ Fiz bife com batata frita, é gostoso e rápido, e sei que voce gosta. _ Falei tirando o avental e sentando em uma das cadeira da mesa de jantar.
_ Se voce não sabe é minha comida predileta, e o cheiro está arrazante.
_ Que bom! É a primeira vez que fasso algo pra voce que mereço elogio. _ Falei sorrindo.
E esperando que a Meg falasse alguma coisa a respeito da pedra, mas para minha surpresa ela foi direto pro banheiro tomar banho e não disse nada, levantei da mesa e fui atrás dela, mas ela estava cantando tão alto que eu por mais alto que gritasse ela não ia ouvir, entrei no banheiro e fui até o box, porque ela não acostumava trancar a porta.
Fiz varias perguntas pra vé se ela tocava no assunto da pedra, mas ela não tocou. 
Fiquei sem saber como perguntar se foi ela colocou aquela belissima pedra na geladeira.
Sentei na borda do bidê esperando ela se manifestar. Derrepente ela me da um susto, pois ficou calada um bom tempo quando sentiu minha presença, acho que ela estava esperando o mesmo que eu.
_ Gostou da pedra Brenda?
_ Cllaro! voce sabe que adoro pudin de ameixas. _ Respondi como se não tivesse achado nada.
_ E as ameixas? Comeu alguma? _ Meg estava com um ar de riso.
_ Comi! Inclusive uma que era tão grande e dura que quebrou todos os meus dentes. _ Falei brincando e a Meg deu uma gargalhada gostosa, e completou:
_ Caramba! Que pedra danada!... Ela não está te fazendo bem, pois primeiro tira seu sussego, depois tira sua noite de sono e agora quebra seus dentes!? É Melhor voce jogar fora enquanto é tempo, do contrario ela vai acabar com voce. _ Meg falava enquanto se enxugava tranquilamente.
_ Brincadeira, Meg! Claro que eu não ia confundir aquela pedra tão grande com uma ameixa... Mas como foi que ela veio para dentro do pudir? Sei que foi armaõa sua, mas como conseguiu pegar? _ Eu estava tão curiosa que mal dava para esperar a resposta.
_Foi facil, combinamos que iamos ao amanhecer pegar, só que quando levantei voce estava dormindo, não quis acorda-la, fui sozinha, pois já era cinco e meia da manhã, com mais um pouco de tempo a praia ia está cheia, mas antes disto olhei pela sacada e lá estava algo brilhando, mirei a direção e realmente era uma pedra, só não sei se é diamante como voce acha que é, sei que trosce pra casa.
Mas o que voce pretende fazer com ela? Ainda mais sabendo quem é o dono?
_ Ora! Achado não é roubado. Não é assim que diz o ditado popular? Então ela agora é minha a´te que provem o contrario, Mas pare com estas acusações, eu estou me sentindo culpada do que não tenho culpa.
Saiba Meg, quem acha qualquer coisa da natureza e registra primeiro é dono, a não ser as coisa do governo, e esta pedra não esta com cara de que é bens publico.
_ Mas e o garotinho? o que voce pretende fazer com ele? Afinal de contas voce conheceu esta pedra atraves dele. _ Meg parecia preocupada.
_ Isto fica pra depois, Mas não me acusa mais, pois nada é impossivel aos olhos de DEUS, esta pedra pode ser uma benção pra mim.
_ Tomara que voce tenha razão. _ Meg parecia amendrontada.
_ só que eu não posso espalhar que achei esta pedra, pois pode nos dar muitos poblemas. Analisa comigo: Se eu for na policia vão achar que eu robei, se eu diser que achei vão querer tomar de mim pra procurar o dono, E assim é muitas coisas que pode acontecer. O melhor é ficarmos calada até que encontramos um perito para dizer o que realmente esta pedra é, depois veremos o que fazer._ Enquanto eu falava Meg coçava a cabeça pensativa.
_ É!... Voce tem razão! Amanhã é outro dia, hoje temos que pensar no jantar para o Uriel e o Dickson se vier, prometo que vou com voce procurar o tal perito, tenho amigos de confiança que pode nos ajudar.
_ É!... Bem pensado, mas eu acho que o Dickson não vai aparecer, pois até agora nem sinal de vida. _ Falei triste ao lembrar do Dickson.
Eu e a Meg fomos preparar o jantar, isto sem ter ideia do prato que iamos fazer, tinhamos que agradar o Uriel de qualquer geito, pois a Meg estava muito empolgada, parecia apaixonada.
Enquanto eu preparava o jantar Meg dava um retoque aqui e outro ali, Colocando as coisas no lugar, pois queria que o apartamento ficasse com um clima romântico.
Eu estava ânciosa, esperava tocar a campainha a qual quer momento apesar que estava ficando desiludida, pois já era 17:30 e nada do Dickson.
A Meg me assustou quando veio falar comigo pois, eu estava voando.
_ Brenda! O que vamos servir de bebida?! _ Gritou ela da varanda.
_ Vinho!!! _ Gritei tambem.
_ Caramba!!!Tá boa dos pulmões! Não é mesmo Brenda!? _ Tudo pra Meg era motivo de diversão, ela era muito divertida.
_ Eu tenho uma toalha de mesa linda, que guardei para uma ocasião especial, acho que chegou a hora.- Disse ela caminhando pro quarto.
_ O Uriel confirmou que vem?
_ Claro! E se ele não vier... O mato! Ele não é louco. _ Meg comentou sorrindo.
Arrumamos tudo, depois fomos nos arrumar, já havia acabado a esperança que o Dickson tambem viria,
Eua havia feito uma macarronada maravilhosa, algumas panquecas recheada, e salada. Eu conzinhava muito bem mas não entendia de combinação.
Quase 20:30Hs já estavamos prontas, tomamos um pouco de vinho para nos alegrar e ficamos esperando pelo Uriel, que já estava atrasado.
Quando a campanhia tocou deu um calafriu em mim e na Meg, apesar de saber que estavamos esperando pelo Uriel, podia ser que o Dickson tambem aparecesse.
Meg foi em direção da porta feliz da vida, abriu a porta e disse: _ Entre cavalheiro! _ só que ninguem entrou, Meg e quem estava na porta emudeceram. Ficaram se olhando e eu curiosa do outro lado da sala.
_ Me desculpe! Por favor!? Pensei que era um amigo que estou esperando. _ Meg falou tão surpresa que pensei: Só pode ser o Dickson, Pasei a mão pelos cabelos, dei uma ageitada na roupa e fiquei esperando a meg me chamar.
_ A senhora se chama Brenda? Não!... Não sou eu, Só um momento vou chama-la.
_Brenda!!! É pra voce! _ Meu coração disparou, pensei que ia desmaiar enquanto caminhava em direção da porta.
_ Olá! _ Quando olhei não era quem eu esperava que fosse.
_ É pra senhora! _ O rapaz me entregou um buquê enorme de rosas vermelhas, agredeci suspensa no ar, pois sabia que só podia ser dele, do Dickson.
Peguei o cartão pra ler e era o O Dickson se desculpando por não ter aparecido e prometendo vir no dia seguinte no horario de almôço.
Meg me olhava com um olhar curioso de tal maneira que assustei quando olhei pra ela.
_ É as desculpas do Dickson, Meg. _ Falei feliz da vida.
_ É... Parece que a senhora não está vendo este homem como amigo, pois esta muito empolgada com estas rosas. _ Meg era brincalhona, mas não gostava de de nada errado, e minha reação era motivo de traição pra ela.
_ Não Meg! não se trata disto! eu só fiquei feliz, e quem não ficaria se recebesse umas rosas linda destas?
- É tem razão._ Notei no tom de voz da Meg, que ela já estava preocupada, pois o Uriel estava atrasado.
_ Ele não vem! Já passou muito do horario.
_ calma Meg! pode ter acontecido alguma coisa e ele ter se atrasado um pouco.
_ Não Brenda! eu não sou indiota, ele nem pra telefonar dando uma satisfação. É como todos, só muda o endereço. _ Meg estava nervosa, tambem já era 23:30hs.
Tentei acama-la, mas ela simplismente foi pro quarto chorar e se desarrumar toda, uma fera.
_ Viu só Brenda! porque estou todo este tempo sozinha? É porque os homens não presta.- Meg falava enquanto desarrimava o cabelo e tirava a pintura do rosto.
_ Calma Meg! pode ter acontecido alguma coisa e não deu pra ele ligar, espera mais um pouco!..._ Meg não respondeu nada e continuou tirando a roupa e chorando, e com o rosto todo manchado de rimel foi pra cozinha guardar as comidas e lavar a louça.
Meg estava arrasada, podia se notar ate nos gestos, senti que ela queria mesmo era jogar tudo no lixo, mas se conteve e colocou na geldeira.
Meg arrumou tudo, só ela que estava bagunçada com aquele camisetão e toda descabelada.
Como era tarde e não tinha ninguem no corredor, do geito que ela estava foi la fora colocar o lixo na lixeira.
De repente ouço um grito.
_ Não!!! Não acredito! _ Meg entrou gritando e com as mão nos cabelos como se estivesse escondedo a cabeça.
_ O que foi Meg?! Pareçe que viu fantasma! 
Levantei correndo e fui fechar a porta, pensei que fosse ladrão, mas antes que eu fechasse me deparei com o Uriel sem saber se ia embora ou se entrava, pela reação que a Meg teve de correr pra dentro de casa, só que não sabendo ele, era porque ela estava sem maquiagem e com o cabelo bagunçado.
_ Posso entrar? _ Perguntou sem geito.
_ Claro!... Entra Uriel! a Meg já vem._ eu também estava sem geito pois a Meg nem falou com ele, foi frustante.
_ Desculpe-me! Aconteceu um inprevisto, meu carro bateu e a policia demorou para fazer a pericia._ Enquanto o Uriel explica, chega Meg toda sem graça.
_ Senta Uriel! _ A Meg estava tão sem graça, que esqueceu de beijar o Uriel.
Ele até então já havia passado a insegurança do atraso, foi logo dizendo:
_ Onde está o jantar? Estou moro de fome!
_ Colocamas na geladeira, pois não o esperavamos mais._ Respondi.
_ Ora! Ora! Vamos esquentar e comer como combinamos. _ O Uriel foi puxando a Meg carinhosamente pra conzinha, os dois refizeram a mesa e esquentaram tudo rapidamente, notei que a Meg já não estava mais zangada, pois dava as sua gargalhadas de vez em quando.
Preparei a garrafa de vinho no baldinho com gelo, e coloquei na mesa, afinal agora que a noite ia comesar pra Meg.
Sentamos a mesa e o Uriel pedio um momento.
_ Posso fazer uma oração antes de comer? este é meu costume.
_ Claro! Tem a palavra. _ Disse Meg.
_ Senhor! Abençoa este jantar, e que ele seje uma porta abrindo para minha felicidade e da Meg, e que o Senhor apartir de hoje fassa de nos dois, uma só pessoa. AMÉM.
_ Nos duas falamos amém junto com ele, e notei que a Meg estava surpresa com aquela oração.
Meg levantou do lugar dela, deu um beijo na boca do Uriel, e disse:
_ Assim seja meu amor! Porque eu tambem espero por isso.- Achei linda aquela atitude. brindamos e começamos a jantar.
_ Oque voce faz Uriel? - Perguntei.
_ Sou veterinário, tenho uma clínica aqui perto, amo os animais - Respondeu impolgado.
-Voce e a Meg também não diceram o que fazem.
_ A Brenda é médica e eu conicidentemente te digo que também sou veterinária, também amo os animais só não tenho um punhado porque o síndico não admite, mas meu sonho é ter um sítio ou uma casa grande pra encher deles por todos os lados.
_ Não está impossivel seu sonho, pois tenho uma chacara muito confortavel e grande, lá tem varios animais, meu caseiro é muito bom e cuida muito bém de lá, se voces quiserem eu as convido para conhecer, e quem sabe em breve estaremos difinitivamente juntinhos.
criando nossos animais? _ O Uriel se empolgou com a coicidencia, e já estava fazendo planos pro futuro.
_ Tá apressado em Uriel! _ Falou Meg dando uma gargalhada.
_ E Não estou certo? Se agente dá certo em tudo, devemos nos casar. _ Meg arregalou um olhão e disse.
_ Meu DEUS! te conheci ontem e voce já está falando em casamento? Nem nos conhecemos direito!
_ Mas também não estou dizendo que vamos casar amanhã, mas quero um namoro pra casar o mais breve possivel pois não samos mais criança.
_ Epá!!! quero ver se voce já vão brigar! O amanhã a DEUS pertence, deixa as coisas acontecerem. _ Falei, para que eles mudassem de assunto.
_ Tá bom, Eu com certeza vou, mas a Brenda não sei se ainda vai está por aqui, porque ela esta voltando pra Angra por estes dias. Mas de qualquer maneira convidamos uns amigos e faremos um churrasco por lá, tá bom?
_ Tá ótimo! Vou esperar ancioso._ O Uriel parecia feliz.
Depois do jantar fomos sentar na varanda, contamos histórias, piadas, até duas horas da manhã, e depois o Uriel foi embora.
Eu e a Meg fomos deixar o Uriel até a saida do edificio e entramos comentando a noite.
_ Viu só Brenda! conheci minha alma gêmia, pensei que nunca mais namoraria ninguem, agora estou aqui apaixonada como uma adolecente._ Meg estava tão feliz que me comoveu.
_Isto é bom, Meg! Fico feliz, pois sua felicidade é importante pra mim. Mas e o Humberto? se ele voltar? O que voce vai fazer?
_ Não sei! Porque não quero magoar o Uriel em hipótese nem uma, seria irônia do destino se o Humberto voltasse justo agora._ Mas no fundo, no fundo era o que a Meg queria, pois o amor dela pelo Humberto era insubistituivel,
Quando toquei no Humberto notei que ela mudou o tom de voz, ja não era tão impolgante como estava.
Entramos e fomos dormir, a Meg ficou um tempo calada, e depois disse:
_ Amanhã vamos avaliar a Pedra! Não esqueça, vé se acorda mais sedo!
_ É mesmo! eu estou louca pra saber se é ou não um diamante negro._ Falei enquanto vestia a roupa de dormir.
Na manhã seguinte acordamos sedo, a Meg não foi trabalhar.
_ Brenda como não sabemos o valor desta pedra é melhor eu convidar um amigo de confiança pra ir conosco, pois asim sentiremos mais seguras.
_ Se voce tiver alguem, convida mesmo._ Falei.
Carlos era o melhor amigo da Meg, e de inicio aceitou nos ajudar, marcou encontro para duas horas depois no escritório dele, Meg não falou o assunto, só disse que precisava muito dele.
Passamos por algumas galerias, tomamos um lanche e fomos ao encontro do amigo da Meg para desvendar o mistério.
Eu nem estava acreditando que eu estava proximo da primeira etapa para mudar a minha vida, pois estava convicta, que aquela pedra era especial.
Enquanto andavamos eu lembrava do anjo da guarda que DEUS usou que foi o Dany, e com certeza eu ia ajudar ele e a familia se tudo encaminhasse como eu estava esperando.
Sei que assim como esta pedra deve ter varias iguel a ela rolando por ai, só que a maioria das pessoas não ´perdem tempo observando as pedras, e eles não sabem o que estão perdendo, pois as maiores preciosidades são as pedras preciosas, mas ela só se tornam preciosas depois que alguem der valor a elas, pois escondidas jamais elas terão valor.
E para que elas chegue em nossas mãos necessitamos do fator sorte que é o nosso maior talismã. 
E também não é qualquer um que pode achar as riquezas escondidas de DEUS.
Tem muitas pessoas que não estão preparadas para uma mudança brusca de vida, Principalmente quando se trata de algo que involve muito dinheiro, As riquezas de DEUS são as mais valiosa do mundo, e são para as pessoas que estão preparadas por ele, assim saberão colocar o dinheiro em seu devido lugar, pois muitas pessoas usam o dinheiro como uma arma para derrubar os outros, e isto não provem de DEUS.



sexta-feira, 5 de agosto de 2011

SARA! A PEQUENA SUPERDOTADA.


PREFÁCIO.

Este livro conta a historia de uma garotinha que ia ser abortada, mas quase na ultima hora encontrou uma mãe adotiva, em um lugar mais estranho do mundo para se adotar uma criança.
a mãe dela estava planejando o aborto quando Deus mandou um anjo em forma de um ser humano, para socorre-la.
Mas apesar dos livramentos que teve na vida, ela sofreu muito e lutou bastante pela sobre-vivência, porque a vida dela não era nada facil, quando pensava que estava bem, vinha uma rebordosa pra cima dela a qual qualquer ser humano pensaria em desistir de viver.
Mas ela lutava assim como lutou dentro do ventre da mãe para nascer, e por ser forte, sempre conseguia dar a volta por cima.
Por ser super dotada, as coisas complicava mais pra ela, e para diminuir o sofrimento ela tinha que  esconder esta dádiva que Deus a deu, só depois de muitas lutas conseguiu vencer e ser a formanda em medicina mais nova do mundo.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------

                                                                DEDICATÓRIA.

Dedico este livro para todas as mulheres que tem ou teve uma gravidez indesejada e para todos os homens que para fugir da responsabilidade ou mesmo de assumir para a sociedade que vai ser pai, fez ou planeja fazer um aborto, se ainda tiver em tempo não cometa este crime antes de ler este livro. pois ele é um exemplo de vida, e você pode também esta matando alguém que será útil pra você, pra Deus e pra sociedade, e quero dizer que uma criança é e sempre será o maior tesouro que um ser humano pode  conquistar.
E é um tesouro tão precioso que não é para todos. com isto deviam dar mais valor e agradecer a Deus por esta bênção.

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Autora: Ester Gomes de Oliveira.

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------

                                                               CAPITULO - 01

O ABORTO É UM CRIME SEM PUNIÇÃO TERRENA,
MAS COM CONDENAÇÃO ETERNA NO CÉU.


Embora sei que o que vou contar tenha acontecido com muitos, de repente depois da minha historia, estes muitos venha se tornar poucos. Porque poderá abrir caminho para que o aborto seja proibido ao menos na consciência das pessoas, já que é liberado judicialmente em muitos países.
Feto não pensa!... Está enganado! Feto pensa!... Feto não tem vida!... Está enganado! Feto tem vida!... Não é pecado abortar! Também está enganado! É pecado abortar! Pois temos sentimento e temos a mesma vida que você tem, só não podemos nos defender dentro de uma bolsa de água e dentro de um útero o qual você que aprova o aborto também esteve um dia, e que assim como eu, não gostaria de ser abortada, e estes muito que foram abortados, tirados com violência também sonhou em nascer e os planos deles, eram como os nossos, que era fazer quem nos abriga dentro da barriga muito feliz.
  Você já teve a oportunidade de fazer sua mãe feliz quando nasceu, não importa se era sua mãe genética ou sua mãe de criação, o importante que você não foi abortada, e hoje esta aqui pagando seus pecados que muitos que foram abortados gostariam de estar.
O que mais revolta os abortados são as humilhações que tem que se assujeitar, implorando para que não os matem, enquanto quem os mata não tem a consciência de se por no mesmo lugar que eles.
Quero lembrar que não lutamos para nascer neste mundo sujo! Nojento! E cheio de pessoas egoístas... Materialistas... Ambiciosas e cruéis, porque queremos, nascemos porque temos que cumprir nossa missão de encarnar, para pagar nossos pecados e alcançar o paraíso, enquanto muitos que estão vivendo aqui não sabem porque vivem por isso não valorizam a vida e vivem assassinando pessoas inocentes até mesmo antes de nascer.
Muitos praticam esta crueldade por vaidade, ou por querer acreditar que não dá conta de criar uma criança a qual não são os seres humano que criam, pois se Deus alimenta os pássaros imagina nos que como ele diz, somos seus pequeninos, pois mesmo ainda sendo um feto, somos seres humanos, temos as mesmas emoções e sentimentos que você tem.
Saibam! Se nos deixar nascer, mesmo que nos jogue no lixo, se não nos machucar muito sobreviveremos, como você deve ter visto muitos e muitos casos de bebê que foram achado no lixo e sobreviveram, olha!... Lutamos pela vida igual você luta! Tenho certeza que se sua sentença de morte fosse para hoje, você estaria lutando para mudar este quadro, por pior que fosse sua vida, embora sabemos que nascemos para morrer, mas ninguém aceita a morte, todos que morreram, com exceção a Jesus Cristo, lutaram pela vida, a não ser os suicidas que se matam por covardia, fugindo de algo como divida, ou do sofrimento terreno, do contrario todos querem viver por pior que seja a passagem por aqui.
Se você bem soubesse não tirava a vida de um feto, pois ele pode até ter vindo para te auxiliar em alguma coisa, não nascemos por acaso; temos uma missão e esta missão pode ser para beneficiar você que com covardia nos mata, às vezes com morte muita mais dolorosa que esperávamos.
Sofremos tanto quando sabemos que querem nos matar que você não avalia, saiba que dentro do útero sabemos tudo que se passa do lado de fora, ouvimos e sentimos tudo que você sente, temos gosto e as mesmas necessidades que você, pois comemos o que você come, e quando não gostamos da comida, causamos enjoou ou mal estar, fazemos coco e xixi, e sentimos frios, por isso as vezes soluçamos. Muito dizem que a azia é porque está nascendo os nossos cabelos, mas não é verdade, a azia é porque as vezes nossa mãe come algo apimentado ou fermentado, e nos causa problemas, por isso sentes a azia, se fosse porque estava nascendo cabelo, o remédio que você toma não adiantaria, pois os cabelos com azia ou sem azia, nascem do mesmo jeito.
Muito dizem que quando nos abortam bem pequenos não sentimos dor nem somos humanos, diz até que somos um embrião, não um feto, mas na verdade no inicio nem feto nos somos, pois o nosso primeiro processo para a vida e ser um verme que se chama espermateosodio... Depois embrião... E por ultimo um feto...  Mas, desde um verme já começa nossa luta pela sobre vivência, pois a concorrência e demasiada, quando conseguimos ultrapassar a primeira barreira que é entrar no útero, entramos na segunda que é transformarmos em um embrião, depois de embrião nos transformamos em um feto e depois de um feto, um bebê. Este processo é como uma semente plantada no chão, depois de plantada brota para depois crescer, não é por ser um simples broto que deixa de ser uma planta, ela tem vida, e só vai deixar de ter se você matar, pois a semente também é um embrião, e nem por isso deixa de nascer crescer e morrer como todos nos.  O esperma, o embrião e o feto são um ser humano como você que nos rejeita é.
Quando querem nos matar, uns optam por comprimidos de cites, as dores são terríveis, mas preferem suportar a dor, que suportar-nos durante nove meses, mesmo que seja para nos dar para alguém ou mesmo nos jogar no lixo como um inceto qualquer.
Olha! A dor que você sente; ao tomar sicotex, nos também sentimos, por isso retorcemos tanto, e quando saímos de dentro de você a força, trazemos uma afeição de terror, esta afeição demonstra o nosso sofrimento e as dores terríveis que sentimos.
Sonda!... Meu Deus! Como dói!... Sentir ela entrando em nossa cabeça, sugando nosso sangue, é como se uma furadeira estivesse entrando em nosso crânio e como ela demora a nos matar, a morte é muito lenta e o sacrifício é maior do que o que Jesus sofreu, pois ele sabia que tinha que morrer para viver, e nos sabemos que temos que nascer para morrer.
O pior é saber que teremos que tentar nascer novamente, e não sabemos se vamos encontrar uma pessoa mal e sem sentimento! Fria e calculista, que assassina, joga o corpo fora e continua a vida normalmente, como se nada tivesse acontecido, geralmente sente um alivio, se sente o máximo, e ainda aconselham outras pessoas fazerem o mesmo; vocês porque não querem conscientizar, mas não passam de uns assassinos, como qual quer outro, que mata, ou melhor, é bem pior que os outros assassinos, pois eles matam, porque são doentes mentais, em momento de ódio, ou para se defender; e você que mata alguém que veio do seu prazer? Sangue do seu sangue... Carne da sua carne... Ossos dos seus ossos...  Já avaliaram isso? E pior!... Os outros assassinos são presos e condenados e os abortistas ficam soltos para repetir os assassinatos quantas vezes quiserem, e não há pena para eles aqui na terra, mas a pena no céu é sem perdão, pois faz parte de um dos mandamentos de DEUS “NÃO MATARAS”.
Muitos vão numa clínica e anestesiados nos arrancam de dentro do útero, sem dó nem piedade, só que ai é que está a questão, sofremos tanto quanto das outras maneiras, se iludem achando que não vão sofrer por causa da anestesia, mas podem anestesiar a carne, mas não anestesia o seu espírito nem o espírito do feto os quais, mais sedo ou mais tarde vão cobrar e ser cobrado pela dor causada.
Todos que praticam esta calamidade vão passar pelo julgamento, na corte suprema do juiz dos juízes e serão julgados e condenados á prisão perpetua, e irão direto para o lago de fogo e enxofre dentro do inferno. E sentiras a dor que sentimos ao sermos torturado e jogados na lata do lixo ou mesmo no esgoto ainda com vida, sem nem um ressentimento nem piedade, nos obrigando a sofrer dobrado enquanto refletimos tamanha monstruosidade que um ser humano é capaz de praticar.
Sei que você chora quando faz isto, mas não por amor, pois não passas de um terrorista e com isto é incapaz de sentir piedade de alguém? Você não tem piedade nem de si mesmo, como poderia sentir do seu semelhante?
Quem pratica aborto não pode dizer que vive, pois quem tira vida não pode viver, também não pode dizer que ama, pois quem ama não mata, muito menos pode dizer que é filho de DEUS, pois DEUS é amor e o amor é perfeito, puro e transparente.
O aborto é a morte mais cruel, que um ser humano pode passar, É como uma pena de morte estando inocente das acusações... É como ser torturado lentamente sendo tirado cada parte do corpo de minuto em minuto...É como ser acusado a pena de morte e mesmo inútil continuar lutando pela vida.
Por este motivo que tem muitas crianças com defeito físico, muitas das vezes foram vitima de um aborto fracassado, ai nascem surdas, mudas, aleijadas, por conseqüência dos remédios ou mesmo das sondas que foram colocadas. Sabemos que as maiorias das crianças que nascem com defeito físico foram às próprias mães que arrancaram quando ainda era um feto, mas ninguém pune, dando lugar a mais e mais crianças com defeito para sofrimentos físicos durante toda vida.
Agora eu faço umas perguntas para quem tentou abortar e não conseguiu: Como você se sente ao ver uma criança feliz brincando no parque ou até mesmo no colo da mãe?
  Como você se sente quando chega a data que era para ser o aniversário do seu bebê que você o abortou?
  Como você se sente quando seu filho que nasceu com defeito físico ou mental, por você ter tentado tirar e não conseguiu reclama por ser diferente das outras crianças?
Como você se sente quando vê uma criança brincando transbordando alegria e seu filho que você tentou abortar, sempre deprimido e triste? Porque o filho rejeitado nasce sabendo que foi rejeitado.
Sei que tem bebê que nasce com defeitos físicos por problema genético, mas seu semblante é feliz, mas a maioria os problemas foram causados por tentativas de aborto, e a dor de quem passou por isso mostra nos olhos.
Não tem como responder não é mesmo? Mas que tem resposta tem!
Hoje sou feliz, mas vivi dias tenebrosos, os quais não desejo viver nunca mais, tentei nascer duas vezes, só da terceira vez mesmo rejeitada conseguir passar das trevas para luz, da primeira vez sofri muito mais, pois tentei nascer era querida mas mamãe caiu e foi obrigada me tirar porque os médicos disseram que eu ia nascer doente, só que eu estava bem, lutei com todas minhas forças para não ser abortada, mexia com bastante frequência para provar que eu não tinha sido afetada, mas foi inútil, mamãe não quis arriscar, como ela mencionou e foi aconselhada, acabou me tirando em uma clínica a qual disseram a ela que não ia sentir nada, só que eu senti muita dor e sofri muito, pois a amava.
Da segunda vez fui rejeitada terrivelmente, pior do que da terceira vez, pois minha mãe colocou um comprimido dentro do útero e bebeu uns remédios horríveis, para me matar e eu não morri, porque queria nascer de qualquer jeito, passei fome e sede, mas não usei nada que descia do cordão umbilical, sentia que o que ela havia colocado dentro do útero estava me comendo, ardia e doía muito, mas não me comeu toda, comeu algumas partes que estavam formadas, como meus pezinhos e minhas mãozinhas, mas dava para viver sem elas, mesmo aleijada eu queria nascer, e com isto sobrevivi. Passaram-se mais dois meses, eu já estava me acostumando sem meus pezinhos que me apoiava quando eu ia espreguiçar, e sem minhas mãozinhas que eu gostava de colocar na boca quando estava com fome. Achei que minha mãe havia se arrependo, pois não escutava mais ela falar sobre aborto.
  Mesmo com a falta que meus pezinhos e minhas mãozinhas faziam, eu estava feliz só que não parou por ai, por está tranquila acho que dormia demais e não percebi quando foi planejada a outra tentativa fatal, quando dei por mim, mamãe estava se internando em uma clínica a qual assim que ela se internou o médico colocou a mãozona dele para ver onde eu estava e como estava o útero a qual me machucou muito, e ouvi quando ele disse:
_ Não vai doer, isto é para dilatar o útero. _ Notei que ele não queria nem saber se eu ia sentir dor ou não, ele queria saber do dinheiro que minha mãe ia pagar para ele me arrancar de lá de dentro de qual quer jeito, podia ser os pedaços que restou da tentativa anterior que ele nem ela não estava nem ai para mim.
Foi o aborto mais cruel que você pode imaginar, primeiro mamãe ficou deitada tomando soro e de dentro do soro descia para o cordão umbilical um remédio terrível que parecia o que ela tinha tomado da primeira vez, fiquei aterrorizada, não queria morrer, nem aguentava mais a mesma dor que senti quando perdi minhas mãozinhas e meus pezinho, e por infelicidade era bem mais forte do que da primeira vez, me debati muito durante o tempo que ela tomava o soro e senti um alivio quando terminou, olhei para mim e pensei: _ Lá vai mais alguns pedaços meus pro esgoto, mas eu não vou!... Resisti e não sai. Só que foi inútil minha luta, eu não tive escapatória, pois colocaram uma soda em minha moleira que lutei muito para que não conseguissem o alvo, mas não venci, pois por mais que eu corria mais a maldita mangueira me procurava, foi uma batalha terrível, e infelizmente eu perdi... Fui alcançada e meu sofrimento foi demorado, pois por eu recusar sair, foi tirado até minha ultima gota de sangue, e mesmo assim continuei lutando e dei o meu ultimo suspiro, quando sai de dentro do aconchegaste uterino da minha mãe, porque fazia questão que ela ainda me visse com vida, pensei que ia comove-la, mas que besteira a minha... Só adiei o meu sofrimento, porque sofri mais quando sai e ela gritou: _ Graças a Deus!... _ Eu fiquei muito indignada por ela ter lembrado de Deus naquela hora, que assim como eu tenho certeza que também queria esquecer que ela existia.
  Depois de dois anos comecei me preparar para arriscar nascer outra vez, só que se fosse igual às outras vezes eu ia apelar para alguem mais forte que eu para interceder e me ajudar ultrapassar qual quer barreira, desta vez eu ia lutar com todas as minhas força para não ser abortada, seria minha ultima tentativa ou até mesmo minha ultima chance.
Procurei mais uma vez entre os casais que se amavam, ou que pareciam se amar, para ser um dos sobreviventes que entraria na batalha daquela noite para alcançar o alvo de um útero. Escolhi errado outra vez, consegui entrar na batalha e ser a primeira e a única a entrar, mas para minha surpresa as coisas não pareciam que seriam diferentes, pois logo nos primeiros dias já escutava a conversa de rejeição, notei que  realmente até para nascer precisava de sorte e eu parecia não ter esta dádiva, mesmo com minha insistência. Minha terceira mãe estava desesperada porque havia esquecido de tomar o anteconcepcional e estava com medo de estar grávida, e de imediato foi antecipando: _ Se eu tiver!... Nem que eu passe fome, mas faço um aborto. _ Gelei mais uma vez... Aquelas palavras entram dentro de mim como se fosse uma bomba atómica, pois já havia me aconchegado dentro do útero dela.
  Não foi uma semana para que eu começasse minha tortura outra vez, só que existia um obstáculo para que minha mãe me tirasse de dentro dela, que era a necessidade que ela vivia e com isto não tinha dinheiro para comprar remédio nem colocar sonda, e isto me ajudou me dando mais tempo para que acontecesse um milagre.
Passei por pedaços que também foram muito torturadores; pois não sabia a hora que iam me matar, porque todos os dias ocorriam à mesma coisa eu ouvia a mesma historia: Não posso ter esta criança... Tenho que abortar.
A dor que eu sentia era terrível, pois todos os dias eu pensava: É hoje!... É hoje que vou para lata do lixo!... É hoje que vai ser minha tortura... Isto porque todos os dias minha mãe falava qual seria minha sentença na hora que pegasse em dinheiro.
Cada dia que passava eu me sentia mais sem saída, às vezes passou pela minha cabeça em desistir de lutar para nascer, e que seria melhor que me matassem de uma vez, minha mãe era prostituta, dependia do corpo bonito para ganhar dinheiro, e com certeza não ia trocar o emprego por mim, um ser frágil e que ia deixa-la feia por nove meses, e que poderia trazer-lhe despesas e cuidados, o qual ela não queria arriscar.
Embora é inacreditável, mas eu chorava, queria nascer, como eu poderia convence-la que Deus daria um jeito para que ela e eu não passássemos fome?
Como eu poderia transmitir para ela a necessidade que eu tinha de nascer?...
Como eu poderia fazê-la sentir o quanto eu estava sofrendo com mais uma rejeição?
Como eu poderia dizer a ela que eu a escolhi para ser minha mãe e que não foi ela que errou como muitos diziam?...
  Como eu poderia convence-la que dar a luz não era um erro era uma virtude, a qual muitas mulheres não conseguem alcançar?
Estas perguntas e muitas outras ia ficar sempre sem resposta, pois mesmo que eu pudesse perguntar, seria ignorada, pois minha mãe só tinha um objetivo...  Se livrar de mim.
De dentro da barriga eu bolava planos para faze-la se apaixonar por mim, não mexia mesmo com meus quatro meses para não aborrece-la, não queria fazer nada que pudesse faze-la antecipar minha morte, pois tinha esperança que havia uma saída, e que eu ia nascer.
Quando minha mãe conversava com suas amiga, que dizia que ia me abortar eu sentia um frio imenso na espinha, e não gostava nada quando isto acontecia, pois cada vez que ouvia isto dela, sentia que estava me enfraquecendo e perdendo a vontade de continuar lutando para nascer.
Certa noite mamãe foi para um lugar que eu sentia que era bastante barulhento, mas se ela estava se sentindo bem eu também tinha que está, pois esta era a vida que eu estava tirando dela por alguns meses a qual era o motivo principal dela querer me abortar.
Mamãe conversava com algumas amigas, e dizia como sempre que não podia deixar eu nascer.
Sei que DEUS estava do meu lado, pois o maior amor dele é pelos inocentes, mas ate então ele não havia dado uma resposta dos meus pedidos para que mandasse um anjo solucionar meus problemas, pois queria nascer nem que fosse para ir para um orfanato ou uma família me adotasse.
Fiquei por vários dias esperando por este anjo, pois sabia que seria ouvida por persistir e não desistir.
Mediante a tanta insistência, conseguir ser atendida, para minha alegria ouvi uma voz entrando de útero adentro:
_ Anime Sara! Achei a solução, encontrei sua verdadeira mãe, pois mãe não é quem da a luz e sim quem cria e dá amor.
_ Aquela voz soava em meus pequenos ouvidos como a voz de DEUS, mas era a voz do meu anjo, o anjo que eu tanto esperava.
_ Preciso de um tempo para organizar o encontro, mas farei tudo o mais rápido possível, pois sei que seus dias estão contados, mas não se desespere, chegarei a tempo. _ Depois que disse isto, simplesmente sumiu e me deixou na expectativa.
Quinze dias depois ele voltou, entusiasmado, e disse:
_ Sua verdadeira mãe chama Maria aparecida, este nome quer dizer: Maria nome sagrado, e Aparecida por ter aparecido na hora certa.
Terás mais quatro irmãos e um pai dedicado que te amara como sua própria filha, terás avós e tios, uma das avós não vai te aceitar no começo, mas logo se apaixonará por você, pois serás uma criança meiga e carinhosa, que conquistará todos ao seu redor.
Terás como missão, concertar tudo que estiver errado na sua nova família, como: Trazer a paz... A alegria e o amor entre eles que está um pouco desgastado, e como recompensa você viverá cercada de amor e carinho de todos que se aproximar de você.
Será uma criança alegre e feliz, e fará feliz até mesmo quem não conhece a felicidade.
_Quando meu anjo disse tudo aquilo, não via a hora de ouvir a voz da minha nova mãe, queria abraça-la ainda dentro do útero de tão grata que já estava, mesmo antes de consumar o fato, eu não conseguia imaginar como ele faria o encontro entre minhas duas mães, mas sei que era inteligente o suficiente para saber desempenhar aquele papel de anjo bom como ele é.
Fiquei feliz, não sabia como expressar minha alegria, mas algo mudou meus pensamentos ao lembrar que enquanto eu estava feliz, quantos e quantos fetos estavam sofrendo naquele momento a mesma dor que eu sofri e estava sofrendo há minutos atrás. Ou até mesmo quantos estavam sendo torturado com uma sonda em sua moleira e sentindo a dor terrível de ser sacrificado cruelmente como se uma furadeira estivesse entrando dentro da sua cabeça, ou mesmo quantos estavam sendo jogados na lata do lixo naquele exato momento, ainda com vida!... Meu DEUS! Poupa meus pensamentos e minhas lembranças! Ajuda estes fetos que estão sendo torturado agora!...
  Aqueles pensamentos fizeram cair umas lágrimas dos meus olhos, e naquele momento prometi a mim mesma que quando eu crescer lutarei contra o aborto, e lutarei também para ser uma grande autoridade para punir todos que desobedecerem está lei, e que terei vários filhos, para dar oportunidade aos meus irmãozinhos de nascerem sem sofrer a dor de serem rejeitados.
Voltei meus pensamentos, e notei que meu anjo sabia o que eu estava pensando, e muito triste tentou me conformar:
_ Não fique assim Sara! Temos um justiceiro que tudo vê e tudo pune, não cabe nem a mim nem a você tentar concertar isso, a monstruosidade destas ações, tomaram conta das mulheres de uma grande parte do mundo, mas Deus nosso pai não deixa em pune, se a justiça terrena não vê, Deus vê tudo e com certeza estes assassinos serão punidas com as chamas do fogo do inferno, e a única vaidade que terão, será o calor das chamas consumindo todo o seu ser, e o perfume de enxofre transbordando em todo seu corpo, assim como você mencionou antes, e eles com seus cumprisses jamais esquecerão a dor de um feto sendo tortura.
Por fim! Quem faz este tipo de coisa nem deveria ter nascido, pois a pena é muito grande, sentira por toda eternidade o sofrimento de ter negado a vida a um ser indefeso e além do mais dentro do seu próprio corpo o qual você faz o que bem quer com ele. _ Quando meu Anjo terminou de falar, senti que ele também estava revoltado, e para tirar o clima de revolta, voltei ao assunto:
_ Quando vou encontra-los?  _ Perguntei alisando o cordão umbilical.
  Temi a resposta, pois se demorasse muito não ia dar tempo, sabia que minha mãe não suportava mais me apertar na barriga, não por mim, mas pelo mal estar que causava a ela com aquela roupa incomodando, notei que ela ficava fadigada, por algumas vezes sentia ela puxar a roupa com violência e gritar: _ Maldita gravidez! _ Aquelas palavras me chocavam e me traziam sentimentos de revolta por não poder dizer a ela que eu também estava apertada ali dentro e que o espaço que eu tinha era pouco mas eu gostava de ficar ali mesmo sofrendo.  E que ela não podia imaginar o quanto eu lutava para não aborrece-la e com isto eu me mexia lentamente para que ela não notasse que eu estava procurando mais espaço;
A coisa que eu mais gostava era quando mamãe ia dormir que soltava a barriga, pois tanto ela como eu sentia um alivio, ela se jogava na cama e se esticava bem à vontade e adormecia, e eu aproveitava, espreguiçava de um lado para outro como um pássaro solto da gaiola.
Pena que era por pouco tempo, pois mamãe dormia tarde e acordava muito sedo e ai começava outra vez a guerra, ela lutava para esconder que eu estava ali dentro dela, e eu lutava para suportar o quanto ela estava me apertando.
_ Meu anjo sabia tudo que eu pensava, e sempre que eu me perdia em meus pensamentos ele esperava pacientemente eu voltar para prosseguir a conversa.
_ Muito Breve, vou realizar um encontro entre eles e sua mãe. Fique tranquila. _ Senti um alivio quando meu anjo deu esta resposta, mas continuei apreensiva.
Os dias depois disto ficaram mais longos, imaginava há todo momento como seria minha nova mãe, meu novo pai e meus irmãos só que estas duvidas, eram com carinho, e não me preocupavam, pois o importante era que eu desta vez ia nascer e ia ter uma família, não importava para mim como eles eram, podiam ser brancos, pretos, pobres, ricos, feios, bonitos ou de qualquer nacionalidade.
  Estava curiosa, tinha pressa mesmo sabendo que meu Anjo não errara em dizer que eu ia poder nascer, tinha minhas preocupações, pois não queria de maneira nem uma incomodar minha mãe e por está muito pouco o espaço às vezes meus pezinhos ou minhas mãozinha adormecia por ficar em uma posição só por muito tempo, pois temia me mexer e irrita-la, sentia uma vontade louca de me espreguiçar ou mesmo de mudar de posição na hora que quisesse, mas não podia, porque escutei ela dizer a uma amiga, que não sabia o que ia fazer se eu começasse a mexer antes dela fazer o aborto. E quando me lembrava disto fazia o impossível para não mexer nem meu dedinho o qual muitas vezes estava dormente, demorava horas e horas para mudar de posição, para ela não notar meus movimentos.
    As horas pareciam não passar, sentia minha mãe passar a mão na barriga irritada com muita frequência, parecia que ela queria colocar a mão dentro do útero e me tirar de lá de dentro a força, e aquilo me fazia pedir a Deus toda hora para que meu anjo voltasse logo e dissesse o dia do encontro com minha nova mãe.
Passaram vários dias e nada, eu estava crescendo demais na barriga, já estava com quatro meses e ela continuava apertando, mas não dava mais para esconder, eu me encolhia o máximo que podia, mas o espaço era pouco, estava sendo inúteis meu sacrifício e aquilo muito me deprimia, minhas lágrimas se misturavam com a água da bolsa que fazia parecer que aumentava o volume de liquido e também minha preocupação, pois sabia que quanto mais a aborrecesse mais ela ia apressar o aborto, não sabia mais o que fazer, minha vida dentro do útero continuava uma tortura, temia cada dia que passava, pois era mais um centímetro que eu crescia e mais chance de ser abortada, pois as roupas da minha mãe estavam ficando cada dia mais apertadas e com isso apertava ela e eu.
As coisas estavam ficando difícil, minha mãe não conseguia mais esconder a barriga mesmo eu encolhendo como fazia, escutava um e outro comentar que a barriga dela estava grande e o pior é que ela escondia mesmo sabendo que era inútil, e também comentava mais sobre o aborto o qual me deixava inquieta e desesperada.
















                                                                  CAPITULO 02.

Os Fetos são anjos em formação.
Mas... Muitos os impedem de brilhar.


Minha mãe já não trabalhava como antes, e por isso tinha que desocupar o quartinho que morava, pois ela não tinha mais utilidade para o proprietário que explorava o corpo dela para aumentar suas finanças.
Mim sentia culpada, e ficava muito triste por não fazer diferença mais eu encolher ou não, pois a barriga aparecia do mesmo jeito, e com isto era meu fim, ou meu anjo dava um jeito de fazer o encontro com minha nova mãe ou eu ia ser torturada até a morte outra vez. Só em pensar nestas hipóteses me dava calafrio, pois eu ainda lembrava nitidamente como era a dor e o sofrimento quando está sendo abortado.
Quando completei cinco meses de gestação, no momento que eu já estava desiludida e desacreditando que ele voltaria, ele voltou entusiasmado, parecia tão feliz quanto eu ia ficar, Depois que ele me desse à novidade.
_ É hoje Sara! Hoje será o grande encontro, o quadro foi revertido, não é mais você que procura uma mãe, é uma mãe que procura você.
Tem uma senhora, não muito longe daqui que sonha em adotar uma criança, e em meus giros a encontrei, parece que vai ser uma excelente mãe para você, e você será a terceira criança entre as quais, ela pensou em adotar. As outras crianças felizmente as mães arrependeram e resolveram cria-las, e com isto será melhor para você, assim a insegurança que ela vai ter em pensar que vai ser enganada outra vez, vai lhe fazer ser muito especial na vida dela e dos seus familiares, pois a expectativa aumenta o amor. _ Meu anjo falava com uma voz suave e tranquila, mas dava para perceber que ele estava tão feliz quanto eu.
  A felicidade que eu sentia era imensa não via a hora deste encontro acontecer, programei mexer bastante, queria demonstrar o quanto estava grata por ela me dar à oportunidade de ter o direito de nascer.
A única coisa que eu ainda temia era e minha mãe não aceitar a adoção, por eu ter que ficar ainda quatro meses, dentro da barriga, ou não acreditar que a senhora que ia pedir para me adotar ia aparecer quando ela desse a luz, ela fosse obrigada me criar ou me jogar na lata do lixo depois que nascesse.
Aquelas preocupações me deixaram triste, e com isto eu queria poder dizer para ela que foi um anjo que arrumou tudo, que ela não precisava temer, mas como eu ia fazer isto? Se meu anjo confessasse com ela, eu ia era ser abortada mais rápido, pois se minha mãe não me amava, como ela ia ter amor para escutar um anjo?
Mas, apesar das preocupações, eu estava mais esperançosa, porque um Anjo não mente, isto eu tinha certeza.
Pelo visto já estava noite, e era um sábado, pois minha mãe se arrumava para sair, ela sempre saia a noite, principalmente dos sábados, mas naquele dia ela não ia sair para distrair, ela ia sair porque teria que encontrar com minha nova mãe, e como o destino ajuda do seu jeito, aquele era o jeito que ele achou melhor para me ajudar, minhas mães iam se encontrar em um bar.
Eu sabia que aquela noite, era à noite da minha vitória, estava quase impossível não me mexer porque estava muito ansiosa, mas tinha que me controlar para não estragar tudo, pois não podia chatear minha mãe, que por eu não mexer se sentia mais tranquila por não sentir minha presença dentro dela.
Minha mãe saiu com uma amiga, ela passou por vários lugares, sentia que ela conversava com um e com outro, mas não sentia que tinha encontrado minha nova mãe, já estava desesperada, achando que meu anjo havia se enganado que seria naquele dia, porque pelo tempo que minha mãe andava de um lugar para outro já parecia muito tarde eu estava entrando em desespero e comecei implorar:
  _Meu DEUS! Eu não posso voltar para casa esta noite sem ter certeza que não vou ser abortada! _ Aquele pedido pareceu que foi direto aos ouvido de Deus, pois minha mãe começou caminhar para o lugar do encontro.
Ela entrou em um lugar com um barulho diferente, na hora surgiu uma grande esperança dentro de mim, pois ela sentou com a amiga e pediu uma bebida por sinal com um péssimo sabor, e por mais que eu rejeitava mais ela bebia, e eu estava sentindo uma sensação diferente parecia que queria dormir, e tudo rodava lá dentro, mas eu não podia me entregar, pois queria estar bem atenta na hora que minha nova mãe chegasse.
  O assunto da minha mãe era sempre o mesmo, e naquele dia ela parecia que esta revoltada, pois dizia com muita convicção que eu não passava daquela semana e que estava com medo porque eu já estava muito grande, não sabendo ela que eu estava fazendo tudo para não crescer ou pelo ao menos não aparentar o tamanho que estava.
De repente eu sinto uma mão bondosa e carinhosa alisando a barriga da minha mãe e dizendo:
_ Por favor, Mim dá este bebê! Não aborta ele não! Prometo que vou cuidar com todo carinho, assim como cuidei dos meus filhos, o meu sonho é adotar um bebê! Dá ela para mim?... _ Minha mãe permaneceu calada, e eu lá dentro dela, estava desesperada queria que ela dissesse logo que ia me entregaria. Mas acho que ela estava assustada por minha nova mãe aparecer de repente.
Com isso minha nova mãe prosseguiu:
_Mas se você não quiser me dar para criar, me dê para batizar, por favor! Não aborta como você está prometendo, pois escutei da minha mesa toda sua conversa, e senti que este bebê é especial, te prometo que não deixarei faltar nada para ela, sou de família humilde, mas te garanto que ela terá muito amor. Pelo amor de DEUS. Deixa-a nascer!
Vou deixar meu endereço e meu telefone, se você mudar de ideia me procure, pagarei um quarto para você e o bebê, e não deixarei faltar nada para vocês enquanto estiver precisando. Pensa bem! Não faça besteira. _ Minha nova mãe parecia saber que eu era uma menina, pois não errava quando expressava o feminino, só faltava ela saber que eu me chamava Sara.
  O que o anjo falou estava sendo consumado e a voz da minha nova mãe estava soando em meus ouvidos e em meu coração como a voz de Deus, e de alegria pela primeira vez eu mexi para que minha mãe notasse, mexi como um apelo querendo dizer_ Mamãe me dê para ela, faça qualquer coisa!  Mas me deixe nascer! _ Não sei se ela gostou ou não, só sei que ela falou alto:
_ Mexeu!... Pela primeira vez mexeu! _ Minhas duas mães colocaram as mãos sobre a barriga, minha nova mãe para me acariciar e minha mãe por tê-la incomodado e como fiquei triste em sentir que depois de cinco meses convivendo comigo na barriga ela ainda não sentia um pingo de carinho por mim, queria chorar, mas o momento não era para tristeza eu tinha que passar por cima daquele sentimento que eu queria que existisse, mas que eu não podia fazer existir.
  Aquele seria o momento decisivo em minha vida, apesar de ter certeza do que ia acontecer, mas temia haver alguma rejeição de parte da minha mãe genética de não me querer para ela nem me entregar para adoção e com isto minha tortura continuou, pois minha mãe não disse que sim nem que não, só disse que ia pensar.
Para mim foi o pior suspense que pode acontecer, e me deixou mais inquieta, pois havia mexido, seria mais fácil minha mãe antecipar o aborto, temendo incomodo maior.
Voltei para casa sem a decisão final, mesmo sabendo que a adoção ia acontecer, mim sentia desprotegida.
Quando chegamos em casa, notei que minha mãe estava pensativa, acho que não sabia o que fazer, se me deixava nascer ou se me entregava para aquela senhora que era estranha para ela, mas que era bem familiar para mim, pois a esperava ansiosa, porque tinha certeza que seria minha mãe.
Os dias depois daquele encontro para minha mãe não parecia estar sendo dos melhores, pois estava muito nervosa se irritava por qual quer coisa, às vezes eu estava dormindo e acordava com ela gritando e dizendo: Maldita hora que conheceu o meu pai, aquilo me deixava muito triste, pois me fazia lembrar que além dela eu tinha um pai que também me rejeitou o qual nunca ouvi a voz e sabia que nunca ia vê-lo.
Eu gostava de fazer companhia para minha mãe mesmo sabendo que minha companhia seria a ultima coisa que ela queria da vida, eu ficava quietinha não me mexia, mas sempre que ela estava com enjoou ou com azia ficava nervosa e me acusava de ser a culpada, aquilo tocava dentro do meu ser como uma punhalada, pois a coisa que eu mais evitava era deixa-la nervosa, mas ela comia certas coisas que eu não aceitava e não tinha como evitar aquela reação.
  Passaram-se quinze dias e mamãe não decidiu, eu já estava preocupada temendo que minha nova mãe desistisse de me adotar e arrumar outro bebê em meu lugar, aqueles pensamentos me fazia lembrar das vezes que eu fui abortada, e lembrar também que se ela arrumasse outro bebê eu ia passar por isso mais uma vez, mas na mesma hora que me perdia nestes pensamentos tenebroso eu me lembrava do Anjo e adquiria força, perseverança e paciência, pois só com estes sentimento e mais umas gotinhas de amor eu ia conseguir ultrapassar todas as barreiras e conquistar o espaço que queria para lutar contra estas crueldades, pois quanto mais eu era rejeitada mais eu adequaria revolta e experiência para alcançar o meu objetivo futuro.
As coisas iam acontecendo lentamente, com uma exceção mamãe a cada dia que passava tomava mais consciência que não devia mais me abortar porque na atual conjuntura ela também já estava correndo risco de vida, porque eu já estava bem grandinha, e todos a aconselhavam que deveria me dar para adoção, pois eu já estava com cinco meses e era perigoso o aborto.
Eu me mexia o menos possível para não irrita-la, e ansiosa esperava pela resposta que ela ia dar para minha nova mãe.
Eu reconheço que a vida que minha mãe levava era muito difícil, e que ela dependia do corpo bonito para ganhar dinheiro para sobreviver, mas só faltavam quatro meses para eu nascer, e o tempo passa muito rápido, logo ela estaria com o corpo bonito como antes, era só questão de pouco tempo.
Depois do encontro da minha mãe com minha nova mãe, eu fiquei um pouco dorminhoca, precisava crescer e tomar forma para nascer, o tempo que faltava era pouco e eu queria nascer bem bonita, pois tinha um objetivo e uma missão para cumprir, que era fazer minha nova família feliz e estudar bastante para condenar de vez o aborto e quem o pratica.
  Minha mãe tinha o direito de não me querer, mas eu também tinha o direito de nascer, pois ela me deu passagem para entrar no útero, e eu não tinha a menor intenção de sair de lá antes da hora.
Meus dias depois do encontro da minha nova mãe com minha mãe genética, não mudaram muita coisa, minha mãe comia muito pouco e bebia bastante bebida alcoólica, e isto me deixava deprimida, pois a bebida impedia meu desenvolvimento. Ela dizia para a amiga dela que bebia porque estava muito desgostosa, e por muitas vezes ela dizia que queria morrer. Agora como pode? Minha mãe querendo morrer e eu querendo nascer, com isto comecei perceber que a vida e muito difícil de entender.
Um belo dia minha mãe decidiu, procurar minha nova mãe, pois a cada dia que eu crescia mais difícil ficava a vida para ela e para mim, estávamos passando fome, e não tinha mais onde agente morar, porque grávida, onde ela morava não a aceitava mais, e não tinha como minha mãe ganhar dinheiro com a barriga grande devido à profissão dela que exigia ela sempre esbelta e atraente.
Ela ligou para minha nova mãe e aceitou a proposta de ajuda e prometeu que me entregaria para ela no dia que eu nascesse, mas que ela precisava alugar um lugar para nos por enquanto, pois não tinha mais onde morar.
Enquanto minha mãe falava no telefone pude notar pela voz da minha nova mãe que a felicidade que ela sentiu era muito grande, pois não demorou nada ela já estava pronta para ajudar minha mãe e eu.
Ela levou agente para casa de uma amiga dela e pediu que não deixasse faltar nada para nos, que ela ia pagar pela nossa estadia e por nossa alimentação, e que pagaria todos os meses a quantia que ela estipulasse, a amiga da minha nova mãe nos aceitou e minha vida começou a mudar.
Durante o tempo que estávamos sobre a custodia da minha nova mãe, nada mais nos faltou, apesar de que minha mãe continuava não me dar carinho, mas aquilo era o de menos, pois o pior já tinha passado, ela podia me tratar do jeito que ela quisesse que eu estava grata do mesmo jeito, pois mesmo não me amando me suportava e aquilo me fazia sentir um carinho muito grande por ela e saber também que mesmo me odiando ela nunca ia deixar de ser minha primeira mãe.
  Quando minha nova mãe ia me visitar trazia um monte de frutas e doces, eu já ficava contando as horas quando sentia que ela ia aparecer, e trazia também um dos meus novos irmãos, e meu novo pai também vinha sempre, mas não falava quase nada, pois pouco eu ouvia a voz dele, mas sabia que ele também me queria tanto quanto os outros membros da família.
Meus dias eram mais valiosos, eu já fazia planos para quando nascesse, mesmo sabendo que minha mãe estava sempre deprimida, eu brincava dentro da barriga e pulava muito, não podia mais controlar minha felicidade, contava cada minuto que passava que aproximava mais meu nascimento, minha nova mãe quando chegava me enchia de carinho, alisava a barriga da minha mãe e me chamava de meu bebezinho, palavra carinhosa que soavam doce como o mel, e eu nunca havia escutado antes. Como eu queria escutar da minha mãe aquelas palavras, mas sabia que jamais ia escutar, pois ela parecia me odiar cada vez que eu a alertava da minha presença com os meus chutes, que por mais que eu quisesse não conseguia evitar, porque o espaço cada dia que passava se tornava mais pequeno e toda vez que eu me mexia empurrava alguma coisa e ela passava a mão irritada.
Os dias iam passando e eu estava transbordando de felicidade, mas minha mãe estava cada dia mais triste teve dias que cheguei a pensar que ela estava triste porque ia me perder, mas depois chegava a conclusão que estava mais fácil ser porque ela não estava levando a vida que gostava, por minha causa.
Quando completei sete meses comecei me sentir bonita, já estava perfeita com tudo no lugar, mas ainda faltava dois meses para eu nascer e com estes dois meses eu queria fazer alguma coisa para que minha mãe guardasse boas lembranças de mim, já não causava mais enjoou quando ela comia ou bebia o que gostava, nem causava mais azia, e quando me mexia, mexia com muito carinho para não aborrece-la, e com isto comecei a sentir que ela quase não ficava irritada, estava bem mais calma e às vezes acordava com ela alisando a barriga, não sei se era para me dar carinho, mas sei que não era porque estava irritada, pois conhecia bem o toque da mão dela.
Quando faltava um mês para eu nascer, minha mãe chorava com muita frequência, acho que se sentia solitária, pois eu tinha consciência que não era importante para ela e que eu não era o motivo da sua angustia.
Agora eu fico pensando, até um cachorrinho quando passa mais de um mês com alguém, este alguém passa a ama-lo, mas eu como um ser humano não foi capaz de conquistar minha mãe durante oito meses de convivência, ou ela era muito desalmada ou eu era muito incapaz. O que mais me torturava depois da tortura de não querer ser abortada, era que eu queria que minha mãe sentisse algum amor por mim, nem que fosse para lembrar dos dias dos meus aniversários com o decorrer do tempo, porque por mais anos que passar enquanto vida eu tiver nunca vou esquece-la, ela sempre será minha primeira mãe, por melhor que minha nova mãe seja, eu nunca vou esquece-la.
Quando entrei no nono mês comecei ficar triste, sabia que faltava muito pouco para deixar minha mãe, que mesmo não me amando eu a amava de ser capaz de dar minha própria vida que lutei tanto para consegui-la, estava quase que desesperada eu não conseguia aceitar que ela não estava sentindo nada por mim, o amor que eu sentia era tão forte que parecia que cada dia que passava eu perdia um pedaço de mim, comecei a sentir tudo sem motivo, minha nova mãe me amava, eu podia sentir pela forma de carinho que ela me tratava, mas eu queria o amor da minha nova mãe também, que mesmo me odiando por deformar o corpo dela, ela havia ajudado a DEUS a formar o meu.
Quanto menos dias faltava mais eu ficava triste, pois tinha menos chance da minha mãe se arrepender e me amar, sabia que ia ser amada na casa da minha nova mãe, mas sabia que quando eu fosse embora minha mãe ia ficar sozinha e eu queria poder crescer do lado dela... Queria que ela me desce mamadeira... Trocasse minha fralda... Cantasse musiquinhas de ninar para me dormir... Contasse historinha...Segurasse em minhas mãos para agente passear... Mim levasse ao parque e me colocasse na gangorra. E em recompensa eu ia enche-la de carinho... De beijos... De abraços e de alegria de viver e quando eu crescesse ia trabalhar e dar a ela o conforto que o trabalho dela não deu e depois ia casar e dar muitos netinhos para que cuidássemos junta e o pacto seria “NUNCA NOS SEPARAR”.
Não estou manosprezando minha nova mãe que é quem eu vou pude fazer tudo que queria fazer com minha mãe, e farei com muito amor, mas meu eu e minha consciência queria isto.
Quando entrei nos nove meses, sabia que podia nascer a qualquer momento, minha mãe até então, não havia comprado nem um presente para mim, mas eu sabia que minha nova mãe estava preparando o meu enxoval, e sabia também que ela ia fazer o melhor que pudesse para me fazer feliz, mas eu ainda continuava triste, mexia menos e já não fazia mais as festas que fazia dentro da barriga, sentia que me faltava algo, algo este que ia continuar me faltando pro resto da minha vida, mas que eu tinha que aceitar viver sem ele que era o carinho da minha mãe. A ideia de deixa-la me entristecia cada vez mais, e ela parecia querer se livrar de mim o mais depressa possível, pois ia ao medico todos os dias dizendo que já havia passado do dia para eu nascer, e os médicos diziam sempre: _ Não está na hora. _ E ela voltava para casa aborrecida.
Na manhã do dia 28 de Julho de 2000, ela levantou indisposta, e eu acordei com pressentimento que aquele seria o ultimo dia que eu ia sentir o calor do útero dela... Que eu ia sentir o cheiro do seu interior... Ouvir sua voz mesmo de mau humor e por fim o ultimo dia que ia senti-la perto de mim. Chorei... Chorei muito... Chorei tanto que solucei, mas foi inútil ela achou que eu estava com frio por isso soluçava tanto e com isto não ligou.
A bolsa rompeu e minha mãe ligou para minha nova mãe vir correndo, porque estava na hora, eu sabia o que estava acontecendo, mas não reagia porque depois de tanta luta para nascer não sabia mais o que queria, minha pequena cabecinha estava confusa, sabia que ia sentir muita saudade da minha mãe e que ia ser muito difícil minha vida sem ela, pena que ela não voltou atrás, sabia o que queria e este queria não era eu.
Minha nova mãe chegou muito rápido com meu novo pai, e nos levou para o hospital, como eu sabia que seria meus últimos momentos com minha mãe, não queria nascer rápido, preferir ficar dentro da barriga dela o máximo que pudesse, ela sentia muita dor e forçava para mim sair, mas eu sentia muita dor também não querendo obedece-la.
Depois de grande luta os médico fizeram um corte para facilitar minha passagem o qual naquele momento eu não fazia muita questão, com o corte, minha cabecinha ficou a vista e escorregadia não dava mais para continuar lá dentro, tive que sair, e sai aos berros, não porque doía alguma coisa, mas porque meu coração estava aos pedaços.
Eu nasci com três quilos e meio cinquenta e três centímetros, morena, cabelos pretos, e olhos castanhos, todos acharam que eu era uma gracinha, mas minha mãe não quis olhar quando a enfermeira me levou no quarto onde ela estava.
  Depois que nasci minha mãe não quis que eu ficasse perto dela nem um minuto, eu queria aconchegar naqueles braços frágeis, ao menos por um segundo, mas ela recusou até mesmo me ver pela primeira e ultima vez, imagina me tocar pelo ao menos.
Quando fui para o berçário, minha nova mãe já estava me esperando e me olhou através do vidro com tanto amor que naquele momento me apaixonei por ela, e meu coração refez o que tinha desfeito, voltei a ter a vontade de ante, de viver e lutar pela vida de todos os fetos que assim como nós sofremos e sofremos o terror ao serem rejeitados.
As coisas não foram das melhores do lado de fora, eu sentia muito frio, e muita falta da segurança de dentro do útero, a falta do cheiro da minha mãe, mesmo sabendo que minha nova mãe estava ali, me sentia desprotegida nos braços daqueles estranhos que me jogava para cá me jogava para lá, enfiava uma mangueira aqui me limpava dali, que sufoco tudo aquilo.
Mas fazer o que? Este era o primeiro preço que eu tinha que pagar por ter lutado tanto para nascer.
Quando terminaram de cuidar de mim, pensei que ia, me levar para mamar, como aconteceu com os outros bebe que estava no berçário, esta era à parte que eu mais sonhava, mas não aconteceu, minha mãe recusou me dar mamar e eu chorava desesperadamente, não ia aceitar aquilo, queria mamar de qual quer jeito e tinha que ser no peito da minha mãe, nem que fosse uma só vez.
Minha nova mãe estava desesperada, senti que se ela pudesse ela mesma me daria mamar, mas era impossível satisfazer aquele meu desejo, pois minha mãe não ia voltar atrás.
Aquela reação da minha mãe me arrasou de vez, aquilo eu não esperava, eu a amava e não podia imaginar tanto desprezo, porque?... Eu não podia acreditar que ela era tão incessível a ponto de me deixar com fome e chorando daquele jeito, justo nos meus primeiros momentos de vida do lado de fora, me sentindo tão desprotegida no meio de tanta gente, chupava minhas mãozinha com fúria, lembrava do que fazia dentro do útero quando a fome apertava.
Minha nova mãe chorava junto comigo, mas minha mãe não se comovia, acho que ela continuava querendo que eu sumisse da frente dela.
Ali no berçário só eu não tinha mamado no peito da minha mãe, e eu achava estranho como podia todos os bebes chorando daquele jeito sendo que tinha tudo que um bebe tem direito nos primeiros dias de nascido, eu não tinha nada de direito a não ser minha nova mãe que estava ali para me acalentar naquelas horas difíceis, por isso eu chorava tanto, Minha nova mãe com uma Chiquinha saia de quarto em quarto pedindo um pouquinho de leite materno para mim e as mães comovidas com minha historia, enchia todas as vezes para ela, mas mesmo assim eu continuava chorando pois queria mamar de qualquer jeito e era no peito, mas só servia no peito da minha mãe o qual era impossível, pois não existe lei que a obrigasse dar mamar para mim.
Quanto mais eu mamava na chuquinha mais eu chorava, pois não me continha de tanta vontade de mamar no peito, agora eu tenho certeza que mamar é extinto e sem satisfazer nada substitui.
Eu não tive mais contato com minha mãe, minha nova mãe assim que eu tive alta ela me levou para casa, Eu não tive oportunidade nem de despedir, pois ela não quis me ver nem na saída do hospital.
Quando cheguei na minha nova casa fizeram uma festa, todos queriam me pegar no colo, tinha tudo que um bebe pode desejar desde o carinho até o enxoval completo que foi feito com muito amor, mas eu não conseguia ficar feliz, imaginava como estaria minha mãe sem minha presença na vida dela, imaginava que ela não queria me ver para não se arrepender, pois por mais que um ser humano seja desumano, não seria tanto quanto para não sentir falta de algo que fez parte da sua vida  por nove meses.
Eu preferia pensar o melhor da minha mãe e tentar viver sem ela, e entregar tudo de mim a minha nova família que me receberam como algo muito especial.
Cada dia que passava eu era mais mimada, minha nova família não deixava eu chorar um minuto que já estavam ali me pegando no colo, ganhei vários presentes, e quando completei quinze dias minha nova mãe me levou para conhecer a mãe dela a qual me recebeu de péssimo humor, ela não gostou de mim e disse que eu não era neta dela, mas eu não liguei, pior foi minha mãe não me querer como filha, não ter avó era o de menos, e também o anjo já havia me avisado, com isto eu sabia que logo ela ia me aceitar como neta e ia me amar muito também.
Minha mãe ficou muito zangada e disse que só voltaria na casa da minha avó se ela retirasse o que disse ao meu respeito, ou ela me aceitava como neta ou também ia perder a filha.
Foi um clima muito desagradável, minha nova mãe chorou muito e eu pude notar que os adultos, também sofriam com a rejeição mesmo sendo de uma filha que não era do sangue deles, como disse minha avó.
Meus dias eram para ser dos melhores se não fosse a saudade que eu ainda sentia pela minha mãe, toda vez que sentia fome me lembrava dos peitos dela cheios, que eu poderia estar sugando o tempo todo como os outros bebes, isto porque minha nova mãe não me deixava chorar com fome, mal a fome batia ela já estava ali com a mamadeira cheia de leite para me beber, ela até comprou uma mamadeira parecida com um bico de peito para me enganar, mas foi inútil, eu mamava chorando todas as vezes, e sentia que minha nova mãe sabia que eu queria era o peito.
Meus irmãos me adoravam e para onde ai me levava, meu novo pai me dava muito carinho e com isto não tinha porque eu continuar pensando na minha mãe, pois ela não pensava em mim, mas todas as vezes que me levavam para passear eu via minha mãe em todas as mulheres que me olhavam com carinho e me achava uma gracinha, mesmo sabendo que ela não pensava assim.
Quando completei um aninho, meus novos pais fizeram uma festa, e nesta festa tinha muitas mães com bebê no colo amamentando, eu fazia questão de parar e ficar observando o bebê mamando e me imaginava fazendo o mesmo; minha nova mãe sabia meu trauma, e sempre que isto acontecia, ela tentava me distrair mesmo sabendo que não podia arrancar aquilo de dentro de mim.
Eu era atenção da festa não porque eu era a aniversariante, mas porque sabia demais e todos ficavam fazendo pergunta para mim, mesmo eu falando ainda com a língua enrolada como qual quer criança da minha idade, falava tudo certo, o meu português era perfeito e corrigia todos quando falava errado.
Eu era o orgulho da família, mas eles não achavam nada anormal em mim.
Passaram quatro anos e eu comecei estudar, minha nova mãe ia me deixar na escola, todos os dias, e minha irmã ia me buscar, eles tinham a maior paciência comigo, eu retribua o amor o máximo que podia, mas eu era triste e todos notavam isto.
Meus brinquedo, alem de boneca que eu gostava muito, era quebra cabeça, livros de historinhas os quais eu lia corretamente e minhas amiguinhas eram sempre mocinhas porque falavam a minha língua, eu não tinha paciência de brincar com criança da minha idade, porque exigia que elas forcem como eu, por isso não gostavam de mim.
Na escola descobriram que eu era super dotada, e com isto chamava a atenção de todos os professores, pois não existia nada que eu não soubesse, era como se nada fosse estranho para mim, e no primeiro bimestre me passaram para o primeiro ano, o qual também não existia nada que eu precisasse aprender, eu já sabia tudo.
Meus novos pais foram chamados pela direção da escola, pois os professores não sabiam o que fazer por não ter nada para mim ensinar, era o contrario, eu ensinava a eles.
Meus pais também não sabiam o que fazer, pois tinham pouco estudo e nunca tinham visto falar em super dotado, eles sabiam que eu era muito inteligente, mas pensavam que eu era uma criança normal como as outras, só que mais esperta.
As coisas começaram complicar pro meu lado, pois vinha gente de todos os lugares me conhecer, por eu saber falar todas as línguas, saber tudo sobre matemática, português, geografia, ciência, alias... Tudo que existia no mundo eu já conhecia e sabia, menos os pensamentos e as maldades das pessoas.
Meus irmãos sentavam comigo para me ensinar inglês para ela, e como eu ainda não falava direito por ter dificuldade para pronunciar o “R” eles as vezes riam muito e me deixava irritada, porque eu falava as palavras que tinha o “R” com dificuldade, mas não admitia que eles falassem, e isto causava tumulto na mesa e minha nova mãe ficava nervosa todas as vezes que íamos estudar.



                                                                 CAPITULO 03

A VIDA É UMA CHAMA, QUE QUANTO MAIS BRILHA.
MAIS PERTO ESTA DE SE APAGAR.

  Na minha escola foi chamado vários autoridades  da educação para discutirem sobre mim, porque diziam que era um desperdício eu continuar naquela escola, e que tinha uma escola especial para mim a qual todas as criança eram como eu, e que tinham que me mandarem para lá. Ai não! Eu não ia aceitar viver longe da minha nova mãe, ela era tudo que eu tinha, e não queria perde-la assim como perdi minha mãe. Entrei em desespero e entrei na conversa dos diretores.
_ Eu não vou embora! Não vou deixar minha família que é tudo que eu tenho!!! _ Como eu comecei a dar birra a professora me tirou da sala tentando me acalmar, mas eu gritava pedindo que pelo amor de DEUS não me tirassem a minha família mais uma vez.
Foi ai que eles descobriram que eu era adotada.
Meus novos pais foram chamados pois nada me fazia para de chorar.
Quando minha nova mãe chegou eu a abracei e gritava freneticamente:
_ Mamãe!... Não deixe eles me levarem! Pelo amor de DEUS! Não deixe!!! _ Meus pais não sabiam o que estava acontecendo, me abraçaram e começaram a chorar, acho que pensou que minha mãe tinha aparecido na escola arrependida e me queria de volta.
Quando eles ficaram a par do que se passava, sentiram um alivio.
O pessoal que estava na escola conversaram com meus pais, mas eu não pude escutar a conversa, eles foram para a diretoria e eu fiquei na sala de aula, mas tão inquieta que não conseguia me conter,  a professora me sentou em seu colo e começou explicar o que estava acontecendo e me garantiu que se precisasse eu sair da cidade, meus pais também iriam, ai eu fiquei mais tranquila.
Meus pais voltaram na sala uma hora depois, e pediu que a professora me despencasse naquela tarde. Fomos para casa minha mãe parecia triste, e meu pai parecia muito orgulhoso e disse:
Eu sabia Sara! Você nunca foi uma criança como as outras, notei desde que respondeu o carinho da sua mãe ainda na barriga da sua outra mãe, quando ela foi pedir para você ser nossa filha. _ Papai não queria dizer: “Não ser abortada”. Eu acho, que também doía quando ele ouvia alguém falar em aborto.
Eu ainda era bem pequena quando minha nova mãe me contou tudo que aconteceu comigo, mas eu já sabia de tudo e por sinal ainda sentia muita saudade da minha mãe, só que eles não gostavam quando eu me referia a minha mãe verdadeira.
_ O que vai acontecer comigo papai? _ Perguntei triste.
_ Nada filha! Só terás que ir para outro colégio, este colégio não pode ensinar menina especial como você. _ Papai estava tão orgulhoso que demonstrava, mas minha nova mãe estava pensativa, parecia estar voando enquanto eu e papai conversava.
_ Mas para onde vou?  _ Perguntei quase chorando pois minha nova mãe estava tão triste que pensei que ia ficar sem ela.
_ Pro exterior, vão descobrir o que você tem de diferente das outras crianças e vão te colocar em uma escola especial com tudo pago pelo governo, mas não se preocupe não irá sozinha. _ Papai falava enquanto dirigia e minha nova mãe continuava calada.
Porque está tão triste mamãe? Não está feliz porque vão me dar uma oportunidade? _ Mamãe me olhou com os olhos cheio de lágrimas e disse:
Estou filha! Estou feliz, mas tenho medo que me roubem você que é o diamante que brilha em nossa casa. _ Mamãe falou tão emocionada que eu pulei no colo dela e comecei a chorar.
_ Não mamãe eu não quero ir, quero ficar aqui, e nunca vou ser roubada, porque se fizerem isto eu fujo a senhora sabe que sei me virar apesar dos meus quatro anos. _ Mamãe me abraçou, e ficamos um tempão abraçadas.
  Quando chegamos em casa meus irmãos estavam ansiosos esperando para ver o porque que meus pais demoraram, e quando eles contaram o que aconteceu, todos me abraçaram e me deram parabéns, só não podia entender porque, pois eu não queria ficar longe deles e eu não estava nada feliz com isto.
Do dia que meus pais foram a escola em diante eu não tive mais alegria, chorava todo tempo e exigia muita atenção dos meus pais, que já não sabiam o que fazer.
Mamãe me levava para passear, papai para todos os lugares que ia me levava, aquilo me fazia sentir que eles também estavam sentindo o que eu estava, pois eu estava com medo, com muito medo, não queria ir pro exterior, queria ficar ali naquela cidadezinha pacata que todos se conheciam e eram amigos.
Foi marcado que quando eu completasse cinco anos ia viajar com todas as despesas pagas para mim e minha família, e neste colégio eu ia estudar com criança como eu. Mas o que me dava mais ensentivo era que eu podia estudar e me formar e assim eu ia poder realizar o meu sonho de quando era ainda um feto, que é arrancar o aborto entre os seres humanos.
Minha vida voltou a ser normal, só que quase não brincava porque eu ensinava outros idiomas para meus colegas, e com isto me chamavam de professorinha e eu ficava muito orgulhosa, pois qual quer criança da minha idade sonha em ser professora.
No principio eu pensava que era normal, mas depois fui notando que nem minha professora sabia falar outra lingua a não ser o português.
Eu com meus quatro anos, era a professora mais nova do mundo, e trazia muito orgulho para minha familia e para minha cidade, que gostava de me izibir.
Quando completei cinco anos, minha festa foi no pátio da escola, e todas as autoridades da cidade foram convidados, isto porque a minha escola ia me dar uma medalha e um troféu da professora mais nova do mundo e nisto veio a impressa que o prefeito chamou para aproveitar e fazer propaganda da nossa cidade, que apesar de bonita não constava no mapa.
Foi a festa mais linda do mundo, soltaram muitos fogos parecia mais uma festa de comemoração política, mas não era, era meu aniversário com direito a bolo confeitado, balão e muitos doces.
Fui condecorada e me sentia feliz, mas ainda não havia esquecido da minha mãe, como eu gostaria que ela estivesse presente para sentir orgulho de mim, como eu queria que ela soubesse que DEUS havia me abençoado, apesar que ela não me abençoou... Como eu queria, mesmo não morando com ela, que ela sentisse saudade e viesse me ver de vez em quando... Como eu queria que ela soubesse que o que eu queria dizer a ela quando ainda estava na barriga era que DEUS não ia deixar faltar nada para nos se ela não me abortasse, como não esta deixando faltar para minha nova família... Como eu queria dizer a ela que não sou super dotada por acaso...
Mas eu só queria... Talvez um dia eu tenha oportunidade não de dizer, mas fazê-la ver que Deus estava abrindo uma porta larga para ela através de mim, mas ela não quis entrar e com seu egoísmo e falta de amor fechou.
  Por eu ser a única super dotada da cidade, todos me davam uma atenção especial, minha cidade era pequena, tinha sempre muitos eventos os quais eu e minha família éramos convidados, e nestes eventos eu sempre tinha esperança que minha mãe aparecesse, claro que não ia deixar minha nova mãe por ela, mas ao menos eu matava a saudade e poderia dizer tudo que passava pela minha cabeça e que queria dizer quando ainda era um feto.
Mas eu não sabia nem onde minha mãe estava morando, pois desde que nasci que ela sumiu e nunca mais falaram nela.
Em um dos eventos da cidade eu me perdi no meio da multidão e sai procurando meus pais, e entrei em uma barraca pedindo ao dono que me ajudasse porque meus pais haviam perdido de mim, não que eu não soubesse ir para casa sozinha, mas porque queria encontra-lo porque mal a festa tinha começado. O senhor que era dono da barraca era de outra cidade e não me conhecia nem conhecia minha família, e por eu falar tudo corretamente e bem explicado ele ficou encantado comigo e disse que nunca havia visto uma criança tão esperta quanto eu.
Ele era velho aparentava uns sessenta anos, era gordo, os cabelos brancos e bem baixinho.
Ele chamou a esposa dele e falou que eu estava perdida, eu de imediato falei:
_ Não! Eu não estou perdida, eu sei ir para casa, meus pais estão aqui e eu não consigo encontra-los no meio de tanta gente. _ Falei com medo, pois percebi que eles não estavam com boa intenção.
_ Perdida! Você está perdida, porque quando agente não sabe onde está nossa família, estamos perdidos. _ Ele falava segurando o meu braço.
_ Não! Eu conheço todos da cidade, só quero encontrar meus pais, mas já que vocês não podem me ajudar, vou procurar sozinha. _ Quando eu ia saindo eles me seguraram e me colocou sentada atrás da cortina que separava o balcão da barraca para cozinha.
_ Fique aqui, venho já! _ Ele mandou a mulher dele me segurar e saiu.
Pouco depois ele voltou e mandou que a esposa dele olhasse a barraca e saiu comigo, pensei que ele ia me ajudar encontrar meus pais, mas não foi isto que fez. Ele me colocou no carro mesmo eu tentando me livrar dele, e saiu em disparada.
Dentro do carro ele falou que ia me levar para Portugal, e que se eu continuasse gritando ele me matava.
Fiquei apavorada, bolando um plano para fugir das garras dele, mas ele era esperto demais para me conseguir.
_ Me desculpe! Eu não vou fazer mal nem um a você, só quero que fique quieta, porque não tenho filhos, e preciso de companhia, e você é a criança que eu procurava. _ Ele falava sem olhar para mim, acho que era porque não queria ver eu chorando.
_ Mas o senhor tem sua esposa pode adotar uma criança, mas eu já sou adotada pelos meus pais e não vou poder ser adotada outra vez._ Ele arregalou os olhos e perguntou:
_ Você é adotada? E onde moram os seus pais verdadeiros?
  _ Não sei, fui adotada ainda bebê, não tenho pai verdadeiro, só tenho mãe, assim mesmo não sei onde mora, mas meus pais adotivos são maravilhosos, me amam assim como ama meus irmãos, e eles devem estar loucos me procurando. _ Falei tentado fazê-lo, me levar de volta, mas ele prosseguiu a viagem.
  Ele me levou para Taguatinga, uma cidade vizinha a minha, e lá me deixou sozinha trancada em um quarto, deixou sanduíche, refrigerante e uns doces, dizendo que era para me distrair enquanto ele voltasse.
No quarto que ele me deixou tinha uma janela grande a qual eu abri, mas era mais ou menos três andares, gritei por socorro mais de meia hora, mas não apareceu ninguém.
Quando eles voltaram, eu já estava dormindo, acordei quando a mulher dele me acordou para que eu fosse para cama. A esposa dele deveria ter a metade da idade dele, ela era muito bonita, tinha os cabelos louros olhos verdes e 1,70m. mais ou menos, era meiga e parecia esta sentindo o que eu estava porque tentou me enganar que ia convence-lo de me devolver.
Chorei muito, e perdi o sono, passei a noite inteira na janela esperando passar alguém para me gritar.
Quando já estava amanhecendo eu adormeci sentada em baixo da janela.
Umas dez horas ele veio com a mulher para trazer o café, e falou que ia me dar uma vida de princesa, que não ia me maltratar, só queria que eu fosse com eles para Portugal.
Ate então eles não sabiam que eu era super dotada, e eu fazia tudo para aparentar uma criança de cinco anos como as outras.
Depois que prometi que não ia mais chorar nem fugir eles me deixavam sair para sala e também ver televisão.
Quinze dias depois eu estava vendo televisão e vi meus pais chorando e pedindo que se alguém estivesse comigo que me entregasse pelo amor de DEUS, pois eles estavam sofrendo muito, minha nova mãe estava chorando, e falou que eu era super dotada e que estava de passagem pronta para os estados Unidos.
Quando terminou a reportagem eu chorando gritei:
_ Me deixe ir embora! Eu quero minha Mãe!!! _ Nisto o casal que me roubou saíram do quarto onde estavam e falou:
_ Quer dizer que você é super dotada? Que bom! Em Portugal vamos colocar você em colégio especial, pode ficar tranqüila, vamos te dar mais que seus pais adotivos te deram até hoje. _ Aquelas palavras me enojaram e eu fique brava.
_ Não quero nada! Só quero voltar para minha casa, por favor, pega outra criança, tem tantas sem ter pais adotivos querendo alguém para adota-las. _ Quando terminei de falar eles saíram e não disseram nada.
Eu não podia ir mais nem na janela, e eles ficavam pouco em casa, não tinham telefone nem muitos moveis, pareciam ser ricos, e que estavam na cidade de passagem, a única companhia que eu tinha era um cachorro pastor alemão que era ensinado e vigiava cada passo que eu dava pelo meio da casa.
Passaram uns quinze dias e eu ali trancada, não podia mais ver televisão, só podia ver fita de desenho, acho que era para me não ver meus pais apelando pelo meu retorno.
O Cachorro chamava bruto, e ficou meu amigo, agente conversava, ele fazia gracinha para mim e fazia com que eu esquecesse um pouco o quanto estava sofrendo.
Bruto saia toda manhã para passear e eu ficava sozinha, certa manhã ele troce para mim um panfleto com minha fotografia, não deu para ler bem o que estava escrito porque ele escondeu o papel na boca e estava molhado, mas dava para ver que era um apelo dos meus pais. Agradeci e o beijei, para ensentiva-lo a me ajudar, pois era a minha única esperança.
Na manhã seguinte eu o orientei para que levasse um bilhete meu na boca e entregasse para qualquer pessoa na rua. Bruto levou o bilhete bem escondidinho dentro da boca, e quando voltou deu três latidos para avisar que tinha dado o bilhete para alguém.
Só que passaram uma semana e nada, ninguém apareceu. Fiz outro bilhete e enrolei em um plástico, porque eu achei que o bilhete estava muito molhado e quem pegou não leu.
Na manhã seguinte eu dei o bilhete para o bruto levar outra vez, mas deu errado, pois seu Manuel, que era o nome do senhor que me roubou, viu quando ele entregava para um garoto.
Seu Manuel deu uma surra no bruto que quase morri na hora, Bruto ficou todo machucado e eu cuidava dele todos os dias e quando todos estavam dormindo eu o levava para dormir no meu quarto, e lá eu ensinava ele todas as noites, meu plano para que fugíssemos juntos.
Bruto era meu grande amigo, e eu mal falava com seu Manuel e dona Júlia que era a esposa dele.
Eles não me batiam, mas me colocava de castigo todas as vezes que eu não os obedecia, e sempre dizia que eu deixasse de ter esperança de ver meus pais, porque em Portugal ninguém ia encontrar-me, aquilo me deixava louca, eu amava minha família, e não era possível que eu tinha perdido minha mãe verdadeira e agora ia perder minha mãe adotiva que eu amava tanto.
Era uma segunda feira e seu Manoel chegou avisando que dentro de quinze dias íamos embarcar de avião para Portugal, fiquei desesperada, pensei... Com certeza fugirei no aeroporto, só que quando eu planejava fugir pensava logo no bruto, eu tinha que leva-lo comigo.
Aqueles dias depois que fiquei sabendo que íamos pro aeroporto fiquei tranquila.
Bruto continuou tentando me ajudar em quanto passeava pela manhã, combinamos que ele fugisse do seu Manuel que eu ia jogar o bilhete pela janela para ele entregar para o primeiro que passasse. Naquela manhã, Bruto começou latir lá em baixo em direção a janela que eu ficava.
_ Eu gritava para ele trazer alguém, mas ele não entendia, temia jogar outro bilhete e seu Manuel ver e bater nele outra vez.
Quanto mais bruto latia lá em baixo mais eu chorava, pois não podia entender qual era os planos dele.
Uns dez minutos depois seu Manuel estava com a coleira amarrando ele para voltar para casa e ele olhava desiludido para mim.
Quando eles entraram eu chamei Bruto para brincar no quarto, e quando entramos que eu fechei a porta, queria saber qual era o plano dele, e ele latindo pulava na cama e se jogava no chão, foi que entendi que ele queria que eu pulasse da janela.
_ Não dá bruto, se eu pular eu morro, é muito alto._ Falei acariciando a cabeça dele.
Bruto era um cachorro inteligente, mas não tinha noção de altura, só que não era este o plano dele, pois continuou pulando na cama e se jogando no chão.
_ Não estou entendendo! Faz como você quer que eu faça. _ Falei e sai de perto dele.
  Bruto pegou o colchão, jogou no chão do quarto e se jogou em cima, como eu não entendi ele fez mensão que ia jogar o colchão pela janela, só gritei que havia entendido, ele queria que eu jogasse o colchão e depois pulasse em cima dele.
_ Boa ideia! Bruto. Mas se eu errar o salto?  _ Perguntei sorrindo e alisando ele.
Bruto latia alto, queria porque queria que eu fugisse jogando o colchão pela janela e pulando em seguida.
Pensei no plano do Bruto o dia e a noite, só que eu não sabia se tinha gente por perto para me socorrer se seu Manuel viesse atrás de mim, pois desde que estava ali nunca vi uma alma viva passando nem de longe, eu acho que ali era bem isolado.
Quando eu acordei naquela manhã eu tinha tido um sonho que fizesse tiras do lençol e descesse por elas, e foi a primeira coisa que providenciei, comecei rasgar o lençol e fazer as tiras, naquela madrugada eu ia fugir, conversei com o Bruto que esperaria ele pela manhã dentro das matas a esquerda da casa. Bruto ficou triste temendo não me encontrar ou não dar certo meu plano.
Eu não tinha relógio, e naquela noite a lua estava cheia, e clareava muito a noite, seria difícil saber quando já estava amanhecendo, fiquei acordada para não perder a hora, e quando passou um bom pedaço da noite eu comecei praticar meu plano, Bruto ali do meu lado torcendo para dar certo.
Joguei a corda de lençol e comecei a descer, mas bruto ficou latindo sem parar, sabia fiquei preocupada temendo acordar seu Manuel ou a mulher dele.
Deus certo, quando cheguei lá em baixo, me subiu uma friagem de medo, pois não tinha um barulho pela redondeza, nem sinal que o dia estava perto do amanhecer.
Assim que fiquei em um lugar seguro, me escondi na mata do lado esquerdo da casa para esperar o Bruto, que ia fugir comigo.
Quando o dia amanheceu eu estava exausta, queria dormir e esquecer que aquilo estava acontecendo comigo, queria fugir logo de vez, mas havia prometido o Bruto que o esperaria.
Seu Manuel não sentiu minha falta porque só levava o café as dez horas da manha, primeiro ele levava o Bruto para fazer xixi, depois que tomavam café.
Fiquei quetinha pois sabia que era o horário do Bruto passear e logo ele estaria ali perto de mim. Não demorou muito o Bruto chegou, e para não latir eu coloquei minha blusa na boca dele e pedi silêncio.
Ao invez e sair logo fiquei esperando seu Manuel subir, mas que bobagem minha... Claro que seu Manuel não ia subir sem o Bruto! Ouvi ele assobiando e o Bruto ficou inquieto sem saber o que fazer, ele estava com medo, talvez temia que seu Manuel ia encontra-lo e ia bater nele como da outra vez, mas fiquei segurando ele enquanto seu Manuel dava um espaço para nos passar correndo e atravessar a rua.
Quando seu Manuel entrou para ver se o Bruto tinha entrado sem ele, nos dói fugimos.
Andamos uns quatro quarteirões correndo, mas a policia nos parou, e nos colocou dentro do camburão, dizendo que uma senhora havia ligado para que ele nos procurasse.
Na hora fiquei feliz, pensei que era minha nova mãe que estava na delegacia nos esperando, nem passou pela minha cabeça que minha nova mãe não conhecia o Bruto.
Quando chegamos na delegacia, seu Manuel estava lá com dona  Julieta, dizendo que eram meus pais, eu queria falar que era mentira, mas ele foi logo dando obrigado e saindo comigo puxando pelo braço, o Bruto estava com as orelhas descida como se quisesse dizer que tudo estava perdido e que ele ia apanhar.
Quando lembrei que ele poderia bater no Bruto como da outra vez, pulei do carro, pois não queria ver a maldade que ele fazia com o cachorro que eu tinha como meu único amigo.
Quando acordei estava em um hospital, eles estavam com uns documentos falsos dizendo que eram meus pais.
Naquela hora pude perceber que eles estavam com a documentação falsa pronta para me levar para Portugal.
  Eu me machuquei muito e fiquei internada, havia quebrado meu braço, e machucado a cabeça, quando olhei no espelho, meu cabelo do lado direito estava raspado, quase morri de desgosto.
Eu não parava de pensar no Bruto, temia o que poderia ter acontecido com ele, mas pensava também, em meus pais, pois eu tinha certeza que eles estavam quase loucos a minha procura.
Eu não sabia onde estava, mas as janelas do hospital eram todas abertas, e no meu quarto não tinha nem um acompanhante, eu podia fugir tranquila, toda hora chegava uma enfermeira, mas logo saia.
Tudo em mim doía, minha cabeça parecia que ia explodir de tanta dor, mas não podia reclamar porque do contraria iam me examinar e eu não podia ver se tinha chance para me fugir.
  Levantei da cama e fui dar uma volta, cruzei um corredor imenso, e dei de cara com a enfermaria, uma enfermeira ao me ver veio ao meu encontro:
_O que faz aqui mocinha? Não era para a senhora está deitada? _ Ela me perguntou me encaminhado para o quarto de volta.
_ Como é seu nome? Perguntei tentando fazer amizade.
_ Karen, e o seu?
_ Sara, e preciso de ajuda, você podia me ajudar fugir daqui, pois meus pais estão quase loucos me procurando, este pessoal me roubouram, eu não sou filha deles, onde eu estou? _ Perguntei confusa.
_ Ta vendo? Você não está bem, esta falando coisa com coisa, não sabe onde está! _ Ela não entendeu minha pergunta e continuou me encaminhando para o quarto.
_ Quero dizer... Como chama este hospital?
_Hospital evangélico. _ Ela respondeu já me colocando na cama, e com uma cara de que estava pensando que eu não estava bem da cabeça.
_ Mas em que lugar? Como chama esta cidade?
_ Anápolis, você não mora aqui? _ Ela perguntou assustada.
_ Não! Eu não conheço está cidade, meus pais moram na Cidade Ocidental no entorno de Brasília, e estes que dizem serem os meus pais moram em Taguatinga, também em Brasília.  _ Ela parecia não acreditar.
_ Você está cansada, precisa dormir, eu conheço Brasília, e nunca vi falar da cidade Ocidental, e seus pais que te internaram aqui, como é que eles tem todos os seus documentos, até seu cartão de vacina? _ Ela não estava acreditando em mim e ainda me fazia correr o risco de seu Manuel ficar sabendo que eu pedi ajuda para ela.
_ Tudo bem, se você não acredita em mim, mas não conta para seu Manuel que eu te contei que eles não são meus pais, eu vou fingir que perdi a memória para eles não me vigiarem, e  faz de conta que não te contei nada.
A tarde seu Manoel veio me ver, eu fingi que não lembrava dele. Senti que ele estava feliz, deixou umas frutas no criado da cama, conversou com os médico, depois foi embora.
Pena que eu tinha que fingir que tinha perdido a memória, porque não aguentava de vontade de perguntar como estava o Bruto.
Fiquei um bom tempo matutando o que ia fazer, aquela era minha única oportunidade de fugir, mas não sabia para onde, pois não sabia em que distancia de casa estava, se ao menos eu tivesse conseguido fugir com o Bruto, eu poderia ficar na rua uns dias e ninguém mexia comigo, mas sozinha dava medo.
A enfermeira ou médica não sei ao certo, que eu havia contado a historia estava de folga naquele dia, e isto me fazia ficar apreensiva temendo que ela contasse que eu não tinha perdido a memória, porque todos no hospital pensavam isto devido a pancada na cabeça ter sido violenta.
No dia seguinte ela veio, e chegou sedo no quarto, eu não quis olhar para ela, pois estava com raiva porque recusara me ajudar.
_ O que foi mocinha? Porque está emborrada? _ Falou me virando pro lado dela.
_ Não quero falar com a senhora, me deixa aqui sozinha! _ Falei puxando meu braço.
_ Não precisa ficar assim vim para agente conversar, pensei bem e acredito em você, mas gostaria de saber como eles te roubaram e te deixa aqui no hospital sem nem um acompanhante?
_ Porque eles pensam que eu perdi a memória, só isto, isto é se a senhora não contou a eles. _ Falei com raiva.
_ Não eu não contei, mas onde é mesmo que moram seus pais verdadeiros?
_ Eu não sei, me deram para adoção no dia que nasci, mas meus pais adotivos moram na Ocidental, é só ligar para alguém lá que a senhora vai ver, todos me conhecem. _ Falei empolgada, mudando na hora meu humor, sentindo que ela ia me ajudar.
_ Tudo bem! Vou tentar te ajudar, mas quantos anos você tem? E como chama seus pais adotivos, de verdade?
_ Cida! Minha mãe chama Aparecida, Pode procurar por ela que todos lá vai dizer quem é, pergunta por Cida mãe da Sara, eu sou a Sara. _ Falei sentada na cama já ansiosa porque ia encontrar meus pais.
Mal terminei de falar chegou o pediatra, para me examinar, e a enfermeira saiu.
Assim que o medico saiu eu toquei o alarme e a enfermeira voltou.
_ O que é desta vez mocinha? _ Ela perguntou sorrindo.
_ Eu queria te pedir um favor, tem como você armar um meio para me ver o Bruto? O cachorro do seu Manuel?
_ Que nome estranho para cachorro, mas como vou pedir a ele para trazer um cachorro no hospital? E como vou fazer isto se você está se fazendo de esquecida? _ Falou me abraçando, aquele abraço me fez sentir segurança, ela estava gostando de mim.
_ Não sei, mas sinto muita saudade e pena do bruto, teria que ser bolado um plano, vou pensar como agente faz. _ Falei e a deixei surpresa.
_ Você não se acha bebê para saber bolar planos? _ Ela perguntou me acariciado.
_ Não! E como prova já bolei... A senhora fala que se eu ver um bichinho de estimação eu posso voltar a lembrar das coisas. Que tal? _ Perguntei feliz da vida, pois ia fugir com o Bruto se tudo desse certo.
_ Bem bolado, mas como você vai fugir com o cachorro dos outro?
_ Do jeito que ele fugiu comigo!
_ Você é muito inteligente mocinha, mas se eu te ajudar vou perder o emprego, e correr o risco de me matarem, mas vou ver o que poço fazer, vou arrumar algo para você comer e depois agente conversa mais. _ A enfermeira saiu eu comecei a lembrar da minha familia, e também pude perceber que sentia saudade da minha primeira mãe também, já havia passado cinco anos e eu ainda sentia tanta saudade.
Ficar no hospital era melhor que ficar na casa do seu Manuel trancada, e muito melhor que ir para Portugal ficar longe das minhas duas mães.
Naquela noite dona Julieta foi dormir no hospital comigo, achei a ideia péssima, como eu ia fazer para conversar com a Karen? Aquilo era a pior coisa que pode acontecer naquele dia, pois Karen trabalhava dia sim, dia não, e eu tinha que ficar um dia todo sem poder conversar, porque não ia revelar para ninguém que eu lembrava de tudo.
    Karen chegou no quarto assim que dona Julieta chegou, e eu pisquei para ela para que não revelasse nada que eu tinha contado.
Ela entendeu e saiu. Fez de conta que eu estava com amnésia mesmo, pois perguntou para dona Julieta se eu era quetinha daquele jeito ou era porque estava doente.



                                                                CAPITULO  - 04.

A VIDA TEM SEU SABOR,
MAS MUITOS NÃO CONHECEM O SEU PALADAR.

Dona Julieta contou uma historia cabulosa, achei que Karen ficou na dúvida de quem estava falando a verdade, se era ela ou eu .
No dia seguinte dona Julieta foi embora sedo e como eu tinha que ficar internada mais de uma semana, tinha tempo suficiente para meu plano de fugir dar certo.
O dia sem a Karen parecia não passar, eu dormia acordava e parecia que o dia ficava mais longo.
Peguei umas revistinhas para ler, fazendo de conta que era só para olhar as figuras, pois o pessoal do hospital não podia saber que eu sabia ler corretamente com cinco anos, nem seu Manoel e dona Julieta sabia.
Quando sentei na cama para olhar a revista o pediatra chegou.
_ Você gosta de revista? _ Perguntou me examinando.
_ Gosto. _ Falei de cabisbaixo.
_ Pois amanhã vou trazer uma revistinhas para você, ta bom?
_ Ta! _ Falei sem olhar para ele.
Li e reli as revistas, e já era noite quando o telefone do quarto tocou e era a Karen.
_ Como você está mocinha?
_ Tó bem! Porque você não vem me buscar para passar a noite ai na sua casa? _ Perguntei querendo sai daquele hospital e nunca mais voltar.
_ Bem que se pudesse eu iria te buscar, mas não posso porque você não pode sair daí por causa dos pontos da cabeça que pode inflamar, foi corte profundo, é perigoso. _ Karen realmente estava gostando de mim, porque se preocupou comigo.
_ Então vem para cá! Preciso conversar com você! Naquela hora entra a enfermeira da noite e manda eu desligar o telefone.
_ Com quem você está conversando deste jeito? Você não pode conversar nem sair da cama e está ai pulando? _ Eu fiquei tão feliz em conversar com a Karen que comecei pular na cama, sem perceber.
_ Desculpe! _ Vou desligar. _ Desliguei dando de doida, nem despedi da Karen, mas ela ia entender tenho certeza.
Fiquei a noite inteira tendo pesadelo, sempre fugindo e alguem me encontrando e me entregando pro seu Manuel, chorei muito, pois estava me sentindo sozinha, não era possível que as pessoas no hospital não percebia que se seu Manuel e dona Julieta fossem meus pais, jamais iam me deixar sozinha daquele jeito com cinco anos de idade, com certeza eles não ficava comigo temendo a policia descobrir que eles havia me rapitado ou passar na televisão como no dia que eu estava na casa deles.
Meus pais não deve ter insistido em passar minha foto na televisão, porque do contrario todos no hospital iam me reconhecer. Mas também eles não tinham condições, era caro para me procurar pela televisão.
Logo sedo a Karen chegou, e a primeira coisa que fez foi ir me ver, fiz uma festa quando ela chegou, pois me sentia gente quando ela entrava naquela porta que só entrava estranho, apesar que ela também era estranha, mas pelo ao menos já sabia meus segredos.
_ Como está minha Rosinha? _ Perguntou me beijando no rosto.
  _ Com saudade de um monte de gente inclusive de você. _ Falei retribuindo o beijo.
_ Eu acho que seu plano vai dar certo, mas primeiro você tem que me provar que foi realmente rapitada, ta bom?
_ Tenho como lhe provar, é só você perguntar como sou, que eles não vão saber falar, eles sabem que sou super dotada, mas não sabem ate que ponto nem o que sei, ai você vai ver que se eles não sabem não tem como eles serem os meus pais. _ Falei dependurada no pescoço dela, eu sentia a Karen como minha verdadeira amiga.
_ Mas você é superdota até que ponto? O que você sabe que outra criança da sua idade não sabe?
_ Eu acho que sei até o que você não sabe, mas me pergunta o que você quer saber que eu respondo. _ Falei brincando com ela, e pude perceber que dentro de quinze dias para cá era a primeira vez que sorria.
_Então vamos lá, quem descobriu o Brasil?
_ Pedro Alves Cabral.
_ Em que ano?
_ Em 1500.
_ Quem descobriu a América?
_ Cristovão Colombo.
Há não! Quantas perguntas bobas! Quer saber o que sei? Pois ai vai: Sei falar inglês, alemão, francês, espanhol, Sei qual quer data importante, sei todos os descobrimentos, sei o nome de todos os presidentes e um monte de coisas mais._ Falei irritada.
_ Então vamos lá: _ Karen queria realmente ter certeza, de repente temia que eu era inteligente suficiente para soltar uma mentira e ela acreditar.
 Quero que você fale bom dia em inglês, em alemão, em francês e em espanhol.
_ Tudo bem! _ Falei me concertando na cama.
Em Inglês=
  Em Francês=
Em Espanhol=
Em Alemão=
Gostou? _ Karen ficou parada me olhando como se tivesse visto fantasma.
_ Mas como aprendeu tudo isto?
_ Desde que nasci, eu nasci sabendo, falo corretamente, e sei muita coisa, nada para mim é difícil, tudo eu sei, agora você vai me ajudar?
_ Lógico! Se seu Manuel e dona Julieta não souberem qual as línguas que você fala ai eu tenho certeza que não são seus pais, mas para te dizer a verdade estou imprecionada com você, com cinco anos me dando uma surra de idiomas.
_ Só que pelo amor de Deus não conte a ninguém, mas eu ganhei uma bolsa de estudos nos Estados Unidos Para estudar no mesmo colégio dos outros super dotados do mundo, na semana que eu ia viajar seu Manuel me seqüestrou._ Falei triste.
_ Não se preocupe que vamos procurar sua mãe, te prometo.  Só não vou a policia porque tenho medo de seu Manoel fazer parte de uma máfia, e acabar com nos duas, mas depois que agente se livrar e que comprovar sua historia, eu vou a policia, ta bom? _ Eu e Karen, combinamos o que fazer, eu fiquei mais segura.
Quando Karen começou a acreditar em mim as coisas mudaram, eu tinha certeza que ia voltar para casa.
Dona Julieta vinha no hospital mais que seu Manoel, e toda vez que vinha não deixava de trasmitir aquele ar de medo, acho que ela tinha medo do que poderia acontecer se descobrissem a verdade, mas tinha medo do seu Manoel também.
Dona Julieta perguntou ao médico na minha frente se não tinha perigo que eu recuperasse a memória e quisesse ir para casa sozinha, sei que ela perguntou aquilo porque sabia que estava enrolada se eu fosse embora, porque se isto acontecesse não era para casa dela que eu ia, e sim para minha casa.
O Médico falou que meu caso era grave, que talvez eu não recuperasse mais a memória, mas que seria uma criança normal porque ainda era muito pequena.
Fiquei escutando aquilo, e vi o alivio que dona Julieta sentiu, mas não sabendo eles que por eu ser super dotada, sabia muito bem fingir que estava com amnésia.
O pediatra pediu dona Julieta para que viesse com mais frequência no hospital, porque ajudaria com minha recuperação, senti que ela ficou indecisa, pois temia que minha memória voltasse a qual quer momento.
Ela alegou que trabalhava fora e que não tinha família por perto, por isso não ficava constantemente comigo.
Senti que o pediatra estava desconfiado, pois pais nem um deixa uma criança de cinco anos em um hospital, e vem de vez em quando ver, como eles faziam e no estado que eu me encontrava.
Notei que dona Julieta ficou desconcertada quando ele falou que o que ela estava fazendo era muito desumanos e que uma criança da minha idade não podia ficar sozinha do jeito que eu estava.
Eu estava louca que o pediatra fosse embora, pois eu não queria a companhia da dona Julieta de jeito nem um, e o bom seria se eu tivesse a confiança do médico para dizer que eu não estava mais doente, só que eu temia que ele fosse um dos alinhado do seu Manuel, temia arriscar, e também não podia fugir do jeito que o diagnostico dele constava porque eu ia ser procurada pelo hospital e ia ser pior.
Karen entrou no quarto, e eu dei graças a Deus, pois ia perguntar a dona Julieta o que combinamos.
Karen mandou dona Julieta sentar, pois ela já estava de saída, e começou a fazer as perguntas.
Dona Julieta falou tanta mentira que a Karen sentia vontade de sorrir, ela dizia que eu aprendia as coisas com facilidade, e estava muito adiantada no colégio, mas não disse que eu era super dotada, temendo mais perguntas que ela não sabia responder.
Dona Julieta falou para Karen que estava atrasada e que tinha que ir embora, porque estava se sentindo mal com as perguntas dela.
Eu achei maravilhoso, pois assim tudo ia melhor para mim.
Karen perguntou se eu não tinha um animal de estimação, e disse que ia me ajudar na recuperação, mas dona Julieta não queria isto, e logo perguntou:
_ Com um animal de estimação ela vai retomar a memória? _ Naquela hora gelei temendo que a Karen não soubesse responde para não estragar nosso plano.
_ Não! A memória dela é inrreculperavel, no caso seria bom um animal de estimação para fechar as feridas com mais rapidez e ela sair daqui, porque enquanto as feridas estiverem deste jeito ela vai ficar internada.
_ Mas a senhora é médica? _ Dona Julieta perguntou irônica.
_ Não! Mas me formo dentro de um anos, sou residente. _ Karen estava com raiva da dona Julieta.
Nem eu sabia que Karen estava se formando em medicina, pensei que ela era enfermeira.
_ Tudo bem! Ela gosta muito do nosso cachorro, eu vou dar um jeito de traser no pátio do hospital, e a senhora leva Sara lá para vê-lo. _ Dona Julieta falou sem graça.
Eu fiquei tão feliz que queria gritar, queria dar milhões de beijos em Karen, sei lá a emoção que senti era muito forte.
Dona Julieta combinou o dia que ia trazer o Bruto e depois foi embora.
Karen me abraçou e falou:
_ Deu certo, mocinha! Agora só depende da sorte nos ajudar.
   Não via a hora de ver o Bruto, eu não queria nem saber, mais ia fugir com ele, eu ia combinar para ele fugir da casa da do seu Manuel e agente fugir juntos.
Sei que Bruto era inteligente, agente ia se entender e também ia me trazer segurança.
Por muitas vezes cheguei a pensar que o Bruto era meu anjo, pois cuidava de mim como se me conhecesse a muito tempo, e também pensei que depois que ele aprendesse o caminho do hospital ia fugir para vir me ver, e em uma destas fugas, nos dois íamos embora.
Karen ficou quetinha olhando para mim e disse:
_ De vez em quando você da uma fugida brava, parece que não esta aqui. _ Eu sorri e falei._ Estava pensando...
_Mas pensando o que?
_ Um monte de coisa, o defeito de ser super dotada é que pensa demais, e raciocina muito, por isso de vez em quando fujo em pensamento, de onde estou. _ Falei passando a mão no rosto.
_ Então para de fugir daqui e vamos conversar, Você ouviu que dona Julieta vai trazer o Bruto, e quando ela trocer, eu te levar para o pátio e você fica atenta que eu vou tirar dona Julieta de perto de vocês para que você possa falar com ele, se é que ele vai te entender, mas se você acha que vai! Então tudo bem. _ Karen falava como se eu já não tivesse feito o meu plano.
Fiquei ansiosa para que chegasse logo o dia do Bruto vir me ver.
Karen terminou de conversar comigo e saiu do quarto, e eu fique planejando fugir com o Bruto, agora tinha mais um ser que fazia eu sentir amor por ele, isto além da Karen que eu nunca ia esquecer.
Aproveitei e fui tentar dormir um pouco, pois parecia que tudo ia dar certo, dava para perceber minha felicidade, pois todos que passavam no corredor onde dava de frente para minha cama gritava:
_Você parece estar feliz hoje, não é mesmo Sara?
Eu realmente estava feliz, mas estava triste também, não sei se dá para entender o que está feliz e triste ao mesmo tempo, mas era o que estava sentindo.
No domingo dona Julieta veio me ver e não subiu para o meu quarto, ligou pedindo que alguém descesse comigo, a Karen não estava lá, me senti um peixe fora da água, não sabia o que fazer, dona Julieta me pegou de surpresa.
Liguei para Karen pedindo que ela vinhece para o hospital pelo amor de Deus, se ela não vinhece tudo ia dar errado, ela falou que estava com visita e só podia ir em uma hora, sendo que eu não ia poder ficar lá em baixo mau de meia hora, isto é se chegasse isto.
Fiquei apavorada quando chegou outra enfermeira para me arrumar para descer.
 _ Por favor!... Eu não quero descer sem a Karen, ela que sabe cuidar de mim. Falei inútil, pois a enfermeira do dia não deu atenção, e bruscamente foi me puxando pelo braço esquecendo que eu estava toda quebrada por dentro, e quando ela puxava pelo braço que não estava engessado, o outro doía.
_ A senhora é louca! Será que não vê que o meu braço dói? _ Falei puxando o braço.
_ Então vamos ora! _ Ela era grossa, ainda bem que que não ia em meu quarto sempre.
Quando cheguei lá em baixo o Bruto se soltou da mão da dona Julieta e pulou em cima de mim, fiz tudo para não cair, mas foi inútil, me esburrachei no chão e ele que estava com muita saudade, pulou em cima e me lambendo toda não entendia que eu estava engessada pulava feito louco, eu não estava sentindo dor, mas os enfermeiros e médicos gritavam freneticamente para que tirasse aquele cachorro de cima de mim.
Eu queria dizer que ele não estava me machucando mas o Bruto não dava espaço, me lábia de tal maneira que me tirava o fôlego.
Um enfermeiro fortão puxou o Bruto pela coleira e foi levando lá para fora enquanto as enfermeiras me levantava do chão e eu gritava loucamente:
_ Volta Bruto! Volta! Eu te amo! Volta!
O Bruto entendeu que eu queria dizer para ele voltar sozinho, pois abanava o rabo enquanto o enfermeiro o puxava.
Subi arrasada, meus planos tinha dado tudo errado, como eu ia fazer agora para fugir com o Bruto? Não sabia o que fazer pois foi proibido de levar bicho de estimação no hospital. Ainda bem que não deu tempo porque do contrario dona Julieta ia dizer que foi a Karen que mandou ela levar o cachorro.
Liguei para Karen e contei o que aconteceu, ela não acreditou e disse que estava indo para o hospital me ver.
Karen veio ficar comigo algumas horas, conversamos chorei bastante no ombro dela e ela falou que se o Bruto era tão emportante assim ela ia rouba-lo para mim, isto era para mim acalentar eu tinha certeza.
Karen falava sério, eu sei que gostava de mim o suficiente para fazer uma loucura.
Naquele dia eu pedi o enderenço dela para mim, pois se eu fugisse de repente ia para casa dela sem ela saber, pois não conhecia ninguém na cidade, e ficar na rua eu tinha medo.
Naquela madruga acordei com um cachorro latindo na portaria, e como parecia o latido do Bruto, levantei para olhar.
Como travaram a janela e eu não consegui abrir, desci até a portaria, todos do hospital estava dormindo, o destino parecia querer me ajudar.
Quando cheguei lá em baixo era o Bruto, botei o dedo na frente dos lábios e pedi silencio e ele entendeu.
O guarda estava roncando, acho eu pelo motivo de estar chovendo muito, deu sono em todos. A porta estava trancada com aqueles trincos que abre só por dentro. Abri o trinco e sai bem devagar para não acordar o guarda, peguei o Bruto e sai sem rumo, pois ao sair apressada esqueci o endereço da Karen.
Sai correndo e o Bruto atrás, até me esqueci que o gesso não podia molhar, fiquei apavorada, pois se aquele gesso dismanchasse eu estava perdida.
Corri um bom tempo e entrei embaixo de um prédio escondida temendo que o guarda que estava acordado nos visse. Quando a chuva passou, mais de uma hora depois, sai sem direção com o Bruto, que feliz da vida fazia festa toda hora.
Saímos correndo pela rua como dois pássaros soltos em uma floresta, parecia que o mundo estava todo colorido, de tão feliz que estávamos.
Mas nossa alegria durou pouco, pois comessou passar ambulância com a sirene ligada perto de nos e temendo que era me procurando, não dava mais para sair correndo. Eu e Bruto nos escondemos entre as arvores da praça enquanto amanhecia o dia, para quando amanhecesse sairmos andando no meio do povo, pois no meio de muita gente era mais fácil esconder.
Depois que amanheceu, eu combinei com o Bruto que não ficasse muito perto de mim para ninguém perceber que estávamos junto, porque naquelas alturas dona Julieta ou seu Manuel já devia estar sabendo que eu fugi, e como o Bruto também fugiu, deve ter avisado o hospital que eu fugi com o cachorro pastor alemão.
Estava triste, pois já estava com fome, e também com frio, e alem do mais, com aquela roupa de hospital eu não ia longe.
Tirei um pedaço do camisolão e amarrei na cabeça para esconder a faixa que estava enrolada, rasguei aqui e ali, sujei bastante o Bruto de lama e me sujei tambem para aparentar mendingos, e começar pedir esmola, para despistar de todos que eu era fugitiva do hospital.
Cheguei na praça das mães e tinha uns meninos pedindo esmola, e quando nos viu foi gritando:
_ Sai fora garota! Este ponto é nosso! _ Olhei bem para eles e pedi para me fica, mas uma das meninas falou que se eu encistisse ela ia me bater.
Eu sabia que ninguém me bateria porque o Bruto não deixava, mas eu não queria confusão, fui saindo quando um deles me chamou.
 _Faço um trato contigo, agente deixa você ficar, se seu cachorro for nosso guarda, pois os muleques maiores que nos, de vez em quando vem tomar o que ganhamos.
_Combinado! Eu sou Sara e este é meu cachorro Sujeira! Sujeira é um cachorro bom, com certeza ninguém vai mexer com nem um de nos. _ Falei e fui me aproximando deles.
_ Mas gostaria que vocês me arrumassem uma roupa, pois a minha está muito rasgada. _ Pedi enquanto o Bruto deu uma voltinha para ver se arrumava o que comer.
Uma das meninas tirou um vestido, que dava duas de mim  dentro e me deu para vestir.
Ali mesmo vesti por cima do camisolão do hospital, e como o pano da minha cabeça estava muito feio um deles me deram um boné o qual coloquei na cabeça. Eu sentia muita dor nos pontos e também no braço, mas não podia reclamar, para não saberem que eu tinha fugido do hospital.
Enquanto andávamos pela rua um e outro dava uma moeda, e tudo que agente ganhava, era combinado que no final do dia juntava tudo e dividia.
Eu sabia que não podia pensar em voltar para casa por enquanto porque seu Manuel era poderoso e com certeza a cidade inteira já estava a minha procura.
Sempre que passávamos perto de uma televisão das lojas, fazia tudo para que meus colegas não parassem por ali, enventava uma desculpa e sempre dava certo.
Eu era a mais nova da turma, mas fingia que era anã, para que não descobricem, que eu era super dotada, por saber ler e escrever; com isto dobrei minha idade, apesar de achar estranho, mas acreditaram, porque eu dizia que já estava na quinta série no colégio. E para provar eu lia para eles tudo que aparecia.
Meus colegas não sabiam ler nem escrever, mesmo os grandes de uns dose anos, e com isto me usavam, ou para fazer bilhete para comover o povo, dizendo que nossos pais eram doentes, ou para mandar bilhete para outra turma.
Bruto cuidava de nos, era nosso guarda, agente dormia em qualquer lugar, e quando estava chovendo agente dormia debaixo das marquises das lojas, porque os guardas dos prédios, não deixavam agente dormir lá temendo que fossemos ladrões.
 Nos domingos era uma tristeza, não tinha muita gente na rua e não conseguíamos nada para comer, de vez em quando dava uma vontade louca de tomar banho, beber um leite quente, e deitar em uma cama bem gostosa, mas a vontade passava rápido quando sentíamos que não tínhamos outra escapatória a não ser os bancos gelados da praça ou as marquises da cidade.
Fui bem tratada por meus colegas de rua, mas a falta que meus pais faziam eram muito grande, e eu chorava com muita frequência.
Depois de seis meses, na rua, eu já não corria tanto risco de ser pega pelo hospital, mas seu Manuel ainda devia estar atrás de mim, ele jamais ia imaginar que eu estava junto com os mendingos nas ruas de Anápolis, por eu ser muito inteligente, ele devia estar esperando que alguém me achasse e me entregasse a policia que já estava avisada do meu sumisso, não sabendo ele que eu pensava umas dez vezes mais que ele, e que jamais daria chance para alguem pegar eu e o Bruto, meu verdadeiro amigo, e para que isto não acontecesse foi que mudei o nome do Bruto, para SUJEIRA, meus amigos e eu, só o chamava assim, com isto ele se acostumou e atendia numa boa.
Eu e Bruto nos separamos da turma, pois eu ia tentar voltar para casa, apesar que era perigoso andar só com ele, pois chamava atenção de muita gente por ele ser um cachorro grande de raça e muito bonito, mas eu tinha que arriscar, pois precisava encontrar minha família.
Fui para um bairro distante do centro, que se chamava Jundiaí, e lá sai de casa em casa pedindo, para vê se entre aqueles moradores tinha alguem que eu poderia confiar ou mesmo se encontrava a casa da Karen, pois sabia que ela morava por lá.
Andei uma semana de porta em porta, mentia que meus pais moravam na cidade e que eu pedia para ajudar eles temendo ser roubada outra vez, e sempre que suspeitava de alguem mentia que meus irmãos estavam ali por perto.
Depois de muito andar, resolvi voltar e me juntar com a turma outra vez, pois não consegui encontrar a casa da Karen, de repente eu até bati na casa certa, mas ela devia estar no hospital e eu não conhecia sua familia para saber identificar entre os moradores do bairro.
Quando voltei para a praça das mães que era o ponto da turma, eles me receberam com maior carinho e disseram que estava com saudade de mim e do sujeira e que também muito preocupados temendo outros moradores de rua nos maltratar.
Com este tempo que passou, eu já estava sem o gesso e sem a faixa na cabeça, e com uma tesoura que um dos meus colegas arrumou para cortou o meu cabelo bem baixinho para ficar igual o que foi raspado, eu estava tão diferente que até minha nova mãe se me visse não reconheceria, eu estava magra, suja, cabelo curto, braço torto devido o osso ter saído do lugar quando o Bruto pulou em cima de mim no hospital, eu sabia que o osso tinha saído do lugar pois doía muito, mas não comentei temendo que eles trocassem o gesso e me fizesse ficar mais tempo com o braço engessado.
Com isto minha vida continuava trágica, assim como quando ainda era um feto.
Passaram dois anos e eu na esperança de rever minha família, eu já estava com sete anos, e só não pedia ajuda a policia, temendo voltar outra vez para casa do seu Manuel, porque neste mundo o dinheiro ainda fala alto e seu Manuel era rico tinha tudo que quisesse na mão, e minha familiar pobre e ainda mais distante, ninguém ia acreditar que eu não era filha do seu Manuel se ele dicesse que era. Pois já havia passado muito tempo e minha família não me procuravam mais em televisão porque era caro e nem em outros meios de comunicação por ter passado tanto tempo e não ter me encontrado, enquanto seu Manuel colocou a cidade de Anápolis inteira para me procurar e panfleto em todo lugar, se não fosse eu estar tão diferente e feia do jeito que eu estava e no meio dos mendingos, eles já tinham me encontrado.
Depois dos dois anos, todos os dias eu ia para frente do hospital Evangélico para ver se encontrava a Karen, mas não sei o que aconteceu que ela não trabalhava mais lá, pois não tinha como ela passar pela entrada e eu não a ver.
Cada dia que passavam, eu ficava mais desiludida, evitava ficar no meio de muita gente temendo me reconhecerem mesmo eu estando tão diferente, mas o Bruto não tinha como mudar, mesmo estando com outro nome continuava o mesmo pastor lindo como sempre.
Certa noite ia ter festa na cidade e toda a turma foi para esta festa, mas eu não quis ir, não tinha como andar no meio de uma multidão com um cachorro; e eu não ia deixa-lo sozinho.
Eu já estava acostumada na rua, já não sentia tanta falta de banho nem de cama gostosa como no inicio, chorava menos e me lembrava sempre de quando era um feto, e não queria ser abortada e sonhava com alguem me adotando antes do aborto que minha mãe havia planejado, só que agora não queria mais que ninguém me adotasse, pois o mundo era muito engrato, sempre tirava a felicidade da gente quando menos esperamos, e além do mais eu havia chegado a conclusão que destino ninguem muda, quando agente tem que passar por certas situações passa mesmo, nem ser super dotada e cheia de sabedoria evita isto, pois ali estava eu sabendo todas as línguas e sabendo tudo como qualquer professor e não podia ganhar dinheiro, tinha que mendigar se quisesse alcançar algum objetivo.
Fiquei ali sentada em um banco da praça junto com o Bruto, não tinha quase ninguém na rua, de vez em quando passava alguem mas nem olhava para nos, pois quando se é mendingo ninguém tem misericórdia, o que eu sentia era que quando eles passavam perto de mim botava as bolsas para frente pensando que eu ia roubar.
Fiquei um bom tempo analisando todos que passavam, quando era outras crianças jogava pedra e quando era adulto olhavam enojados como se fosse diferente de mim, não sabendo que somos todos iguais, independente se é rico ou pobre, e no lugar de torcer o nariz deviam abrir o coração e perguntar se eu estava com fome ou com frio e tentar ajudar de alguma forma, mas passavam para lá e para cá como se não tivesse ninguém no banco da praça lhe pedindo uma esmola, ao contrario quando eu pedia eles, faziam de conta que não ouviam ou respondiam grosseiramente que não tinham.
Eu sabia que tinha cem por cento de chance de prosperar na vida e mesmo sem saber quando nem como, não desistia dos meus sonhos, e coloquei mais um objetivo além de lutar contra o aborto, ia lutar também pelas crianças que vivem na rua, porque não vivem ali porque quer, e todos eles sonham com uma oportunidade na vida assim como eu que tenho meus planos mesmo vivendo sem um teto e nem familiar.
Aquilo tudo me deixava triste, como os seres humanos eram tão desumano daquele jeito, garanto que se eu ou um dos meus colegas de rua estivéssemos limpinhos e cheirosos aparecia um punhado de gente para nos roubar, mas como éramos mendigos ninguém nem olhava para nos. Só tinha uma vantagem em tudo isto o povo com nojo da gente nem nos notava e foi mole para me estar ali a mais de dois anos e ninguém notar que eu era procurada por duas famílias que eram meus pais e seu Manuel, um homem rico e poderoso, e além do mais super dotada que poderia ser muito útil para humanidade.
Estes pensamentos me faziam revoltar com o mundo, e perguntar onde estava meu anjo que nunca mais vi a não ser quando ainda era um feto.
Já estava muito tarde e meus colegas não apareciam, comecei ficar preocupada e resolvi ir até o local onde estava a festa da cidade, só que quando cheguei, não tinha mais nem uma alma viva por lá.
Voltei correndo temendo que meus colegas chegassem e não me encontrasse e saísse a minha procura.
Só que eles não apareceram, passei o resto da noite sozinha com o Bruto, preocupada e pensando que havia acontecido um monte de coisas, inclusive que tinham sido roubados como eu fui.
Dia seguinte bem sedo sai andando triste pela rua,cheguei a pensar que eles tinham me abandonado, pensei tanta coisa, só não passou pela minha cabeça o que tinha acontecido realmente, quando passe em frente uma loja de eletro domestico estava passando na televisão toda minha turma sendo levados para o juizado de menores. Quase desmaiei na hora, eu havia me livrado de ser pega, mas tinha perdido meus amigos e agora estava perdida também, pois não conseguia me ver me virando sozinha sem eles, comecei a chorar como se o mundo tivesse caído sobre a minha cabeça, e o que me deixou mais encabulada foi que ninguém parou para perguntar porque eu chorava, e aquilo me fez ver como a falta de amor reinava na terra. .
Eu só tinha uma saída, encontrar a Karen de qualquer jeito, ela era a única que podia me ajudar, se eu demorasse de encontra-la o Bruto ia ser carregado pela carrocinha e eu ia para o juizado de menores também, sei que naquela sircustancia que eu vivia era o melhor caminho, mas e o Bruto? Como eu ia deixar a carrocinha pegar ele? Não! Aquilo eu não ia deixar acontecer.
Chorei durante o dia inteiro, e de vez em quando um parava para me dar alguma coisa, aquele dia pareceu solidários, parece até que sabiam o que eu pensava de cada um que passava por mim, o Bruto também estava muito triste, pois gostava da turma.
Daquele dia em diante resolvi procurar a Karen na cidade toda perguntando pelo nome, era tudo ou nada, mesmo correndo o risco do seu Manuel me encontrar ia arriscar procura-la em todos os hospitais da cidade.
O primeiro hospital que fui foi no Evangélico, mesmo sabendo que era perigoso, quando perguntei o guarda se a conhecia ele falou que ela tinha perdido o emprego porque incentivou uma garotinha de cinco anos fugir dos seus pais.
Quando ouvia aquela historia tive que sair rápido dali porque me deu um nó na garganta e eu não poderia chorar perto do guarda, nem contar para ele que a Karen não tinha nada a ver com a historia da garotinha e que esta garotinha que ele falava era eu.
Sai disposta a encontrar Karen de qualquer jeito nem que tivesse que ir na rádio da cidade mais ia encontra-la, meu coração estava partido por saber que ela havia saído do hospital por minha culpa, e naquele momento pedi a DEUS que fizesse com que ela já tivesse realizado os sonhos e que fosse bem suceda em seus objetivos.
Depois que andei feito louca, e sem nem um êxito, fui na rádio, falei que minha mãe se chamava Karen e eu tinha me perdido dela na hora que agente estava pedindo esmola, quando o locutor perguntou meu nome eu falei Dotada.
_ Dotada? Que nome estranho! _ Disse ele.
_ É porque minha mãe me chama assim, por eu ser levada demais, mas meu nome é Mocinha.
Eu sabia que se Karen ouvisse o apelo do locutor ia lembrar que eu era super dotada e que ela só me chamava de mocinha.
Passei o dia inteiro esperando a Karen aparecer, e quando já era umas seis horas da tarde para uma ambulância na porta da radio procurando por mim como dotada, sai correndo entrando nos becos, mas o rapaz me pegou e pegou o Bruto também, esperniei tentando me soltar dos braços dele o Bruto fazia menção de morder, mas não mordia, eu não entendia a atitude do Bruto, devia pegar o rapaz e morde-lo ate ele me largar, mas não fez. Quando ele conseguiu me acalmar ele falou:
_Calma mocinha! A dona Karen está lhe esperando na clinica. _ Fiquei assustada e tremia igual uma vara verde, pois não acreditava que era verdade.
Quando chegamos na clinica a Karen veio me receber e quando viu meu estado chorou igual criança.
_ Onde você esteve que esta tão maltratada? Porque está tão suja? _ Karen não acreditava que aquela menina mendiga era eu.
_ Na rua! Fiquei todo este tempo na rua com medo do seu Manuel, te procurei, mas não encontrei. _ Quando eu olhei a roupa branca da Karen estava toda suja, mas notei que ela não ligou.
_ Vamos para minha casa que vou te dar um banho e comprar umas roupas para você, e pode ficar tranquila que o Bruto também vai. _ Karen falou acariciando a cabeça do Bruto.
Karen estava muito bem de vida, pois nos colocou dentro de um carrão zero, que fiquei com pena de entrar e sujar.
Quando chegamos na casa dela, ela me contou que se formou e colocou uma clínica só para ela e estava fazendo muito sucesso como pediatra. E que agradecia a mim por ter tanto sucesso, pois cada criança que entrava na clínica era tratava como se fosse eu que tinha aparecido, pois quase morreu quando soube que eu havia fugido sem conhecer nada e nem niguem na cidade e com seu Manuel a minha procura.
Contei para Karen o que passei, e ela parecia não acreditar, pois sabia que eu era inteligente e sabia me virar, mas não analisou que eu estava escondida, não podia fazer nada sem alguem que eu pudesse confiar assim como ela.
Karen comprou roupa e sapato para mim, levou o Bruto no veterinário e em uma clínica de tozar para cuidar dele, eu e Bruto ficamos inrreconhessivel, mas eu como sempre nunca estava feliz sempre faltava uma coisa, mesmo sendo tratada como princesa na casa da Karen, eu queria encontrar minha familia, pois nada neste mundo substituía eles para mim.



                                                                CAPITULO - 05.

NOS NÃO TRAÇAMOS NOSSO DESTINO,
ELE VEM TRAÇADO PELA MÃO DE DEUS.


_Karen me levava para a clínica todos os dias, e eu atendia o pessoal para ela, quando era algum estrangeiro ficava deslumbrado por eu entender e falar a língua deles, mas eu e Karen não deixávamos, ninguém saber que eu era super dotada, para que não chegasse no ouvido do seu Manuel se ele ainda estivesse em Anápolis.
_ Depois de alguns dias eu pedi a Karen para me levar na Cidade Ocidental para tentar encontrar minha família que eu não aguentava mais de tanta saudade.
Karen me prometeu que no final de semana agente viajaria.
Eu não aguentava a ansiedade de ter que esperar três dias ainda para o final de semana.
Karen me levava para passear, me dava tudo que eu queria, mas eu continuava apreensiva.
Como pode agente ser assim, eu já havia acostumado sozinha e não era tão triste o quanto estava agora que tinha encontrado uma amiga que gostava de mim, mas é a vida, agente sempre está a procura de alguma coisa mais para nos completar.
No final de semana a Karen, eu e o Bruto viajamos, a Karen disse que Cidade Ocidental não era longe que ela pensava que eu tinha voltado para casa e queria me ver por isso tinha procurado saber onde ficava.
A coisa que me deixou mais feliz foi quando entramos na entrada da Cidade Ocidental, que ela falou que dentro de cinco minutos estávamos na casa da minha família.
Quando passamos o lago eu me lembrei de tudo que havia passado junto com meus pais adotivos e o quanto era feliz, comecei a chorar.
Karen me colocou no colo e perguntou:
_ Por onde agente começa procurar sua mãe?
_ Vamos onde agente morava, entra na primeira rua a esquerda e vai enfrente. _ Falei emocionada.
Quando chegamos em frente nossa casa ela estava bem diferente, estava toda reformada e bonita, fiquei orgulhosa e feliz pois pensei que meus pais haviam prosperado, e eu falei:
_Poxa Karen! Minha família também mudou de vida, nossa casa era feia e velha, agora olha como está bonita. _ Falei enquanto saia do carro.
Entrei correndo gritando:
 _Mãe! Pai! Sou eu Sara! Eu voltei!
A porta estava aberta e no embalo que estava ao sair do carro entrei correndo, quando cheguei na área de serviço tive uma surpresa, não era minha família que morava mais lá, quando vi aquela senhora estranha e assustada por eu ter entrado daquele jeito, comessei a chorar e gritar disesperadamente:
_ Onde esta minha mãe!!! Vamos diga! Pelo amor de Deus!
A senhora meio atómica olhava para mim com os olhos arregalado e sem entender o que estava se passando, pediu que eu me acalmasse e explicasse o que estava fazendo na casa dela.
Quase cai para trás quando ela falou que a casa era dela e que havia comprado há um ano.
Ela me deu um copo de água com açúcar e mandou eu e a Karen sentar para explicar o que havia acontecido e compassadamente comessou explicar.
_A Familia que morava aqui mudaram para o Rio de Janeiro onde mora a mãe de uma criança que eles adotaram, pois segundo eles ela havia seqüestrado a criança e levado para lá, eles iam mudar para procura-la, e que só teriam sussego depois que a encontrasse pois esta criança era a razão da vida deles.
_ Quando ouvi tudo aquilo senti vontade pela primeira vez de morrer, eu não podia acreditar que meus pais haviam desaparecidos, principalmente pensando errado como estavam.&&&&&&&


_Não! Não foi minha mãe que me roubou! Eu sou a Sara filha deles, quem me roubou foi um Português que se chama seu Manuel. _ Falei como se fosse adiantar alguma coisa.
 Karen me abraçou e falou:
_ Vamos na casa da sua avó, seu tio, sei lá! Deve ter alguem da familiar aqui.
_ Vamos na vizinha, de repente sabe onde eu encontro minha mãe. _ Falei enxugando os olhos.
Quando cheguei na vizinha ela também era estranha, fui até o bigode da farmácia que era um amigo da minha familiar, mas ele disse que a maioria das pessoas que moravam na cidade, mudaram porque as prestações das casas estavam ficando muito altas e muitos estavam perdendo por falta de pagamento.
_ Eu sou a Sara Bigode! Você ainda lembra de mim? _ Falei desapontada por notar que ele não havia me reconhecido.
_ Não acredito! Sarinha? É você mesmo? Mas sua mãe não tinha te roubado naquela festa? _ Bigode falou surpreso.
_ Não! Não foi minha mãe que me roubou, só que eu preciso encontrar minha familiar me ajuda? _ Pedi como um apelo, e Karen ficou caladinha porque sabia que eu sabia me virar.
_ Não posso te ajudar, sua família todinha foi embora, sua mãe quase morreu quando você sumiu, sua família, estavam desgostosos pensando que tinha sido sua primeira mãe que tinha te roubado, lutaram por mais de um ano para te encontrar, como não encontraram... Eles falaram que não dava para viver aqui sem você. _ Bigode falou triste, ele ficou surpreso com tanta falta de sorte.
Abracei com a Karen e chorei de soluçar, Não sabia o que fazer, eu não ia agüentar mais sair a procura da minha mãe e sem rumo ainda por cima.
Karen ficou abraçada comigo por um bom tempo e falou:
_ Vamos voltar para Anápolis, Sara, lá agente bola um plano para encontrar seus pais. _Voltamos para Anápolis, mas eu não me conformava em perder duas mãe deste jeito, quanto mais eu chorava, mais a Karen chorava também e tentava me conformar.
Em Anápolis foi difícil para mim estudar sem nem um documento, para Karen me registrar de novo não podia, a única solução que achou foi procurar meu registro em todos os cartórios de Brasília e entorno, até que encontrou em Luziânia, uma cidade próxima de Brasília que era onde minha primeira mãe morava.
Fui tentando levar uma vida normal, e pedi a Karen para não espalhar que eu era super dotada, pois eu ia fazer de conta que não era, temendo ser roubada outra vez, ou me levarem para os Estados Unidos o qual eu não queria ir para não ficar distante do Brasil onde eu ia continuar lutando para encontrar minha familia.
Karen foi até o juizado de menores e pediu minha guarda até eu encontrar minha mãe, e com muita luta conseguiu.
Depois que ela conseguiu a minha guarda, colocou nos jornais, na televisão e até em revista minha foto, mas até então tinha sido inútil.
Passaram quatro anos e a Karen lutando para encontrar meus pais, foi quando desistiu e resolvemos ser uma família, eu ela e o Bruto.
Temendo ser preso seu Manuel não saiu atrás nem do Bruto, e com isto éramos três.
Karen já estava com trinta anos e não havia casado, eu já estava com onze anos e já estava terminando faculdade, e para não descobrirem que eu era super dotada a Karen dizia que eu fazia muitos cursos e que era esforçada, estudava dia e noite, como eu era magrinha, todos acreditavam, mas sempre recomendava a Karen para ter cuidado porque eu poderia ficar louca de tanto estudar.
Só que eu não estudava porque sabia tudo, mas levava uma vida normal, passava de ano sempre no meio do ano, mas para quem estuda muito isto era normal.
Eu era sempre a primeira da classe, e os diretores do colégio, que eu estudava, sempre chamavam a Karen na escola para dizer que eu era muito inteligente e que era desperdício de tempo eu continuar numa serie que já sabia de tudo, e com isto passou a ser normal eu pular as series, eles me davam uma prova para fazer e me avaliar, sempre eu tirava dez, com isto não precisei fazer o primário nem o ginásio, e mesmo na faculdade eu pulei três anos, por saber demais.
Karen pagou faculdade para mim, e assim como ela eu queria ser médica, mas para o meu objetivo eu não queria ser pediatra, teria que ser ginicologista, pois assim podia conhecer as abortistas. E ia fazer faculdade para juíza também, pois queria ser as duas coisas para cumprir minha missão.
Hoje eu penso que como alguem pode ainda tão nova ter passado por tantos obstáculos pela vida e ainda continuar lutando pelo mesmo objetivo de quando era ainda um feto. E este alguem era eu e não ia desistir enquanto não aucanssaçe o meu objetivo.
Karen era como uma mãe para mim, me levava e me buscava na escola, ela dizia que não queria correr o risco de me perder assim como seu Manuel e minhas duas mães, e todas as vezes que ela repete isto eu lembro que minha nova mãe também dizia o mesmo, e por coicidencia ou ironia do destino acabou acontecendo.
Quando Karen falava do seu Manoel eu sentia um frio na espinha, mas ela estava falando a verdade, eu não tinha que me zangar.
Eu e Bruto tínhamos pouco tempo para brincar, mas sempre que eu podia fazia questão de leva-lo para passear. Mesmo com a Karen do nosso lado, pois Karen me fazia companhia sempre que estávamos em casa, quando não estávamos em casa ela estava na clínica e eu na faculdade, quando ela ia me buscar na faculdade eu ia para clínica ajuda-la na administração.
Nossos dias eram divertidos, e tínhamos uma vida normal até que me formei.
No dia da formatura eu era a ginicologista mais nova do mundo, não tinha nem corpo de moça ainda, e isto chamou a atenção de todas as autoridades do estado. Quando me disseram que o prefeito ia dar minha festa em comemoração por Anápolis ter a doutora mais nova do mundo eu tremi. Lembrei da festa Na Cidade Ocidental onde seu Manuel me roubou e que começou todo o transtorno em minha vida.
Chamei a Karen e falei:
_Karen eu não quero festa especial, quero uma festa de formatura como outra qualquer, por favor, me ajudar a mudar isto, do contrario não vou participar de uma festa feita para mim.
_ Mas Sara, como vou fazer se querem te apresentar para o mundo? Pensa bem! Assim podemos até encontrar suas duas mãe ao mesmo tempo, ai você além de ser a doutora mais nova do mundo ainda vai ser a menina que tem mais mãe no mundo, pois tem três mães, porque eu também sou sua mãe agora. _ Karen falava toda orgulhosa.
Eu não queria aborrecer a Karen, mas também não podia correr o risco de acontecer tudo outra vez na minha vida, eu estava traumatizada com festa para mim.
_ Karen eu tive uma ideia, posso até aceitar a festa, mas não quero ficar sozinha, e alem do mais não sei o que vai acontecer comigo se minhas mães aparecerem, pois agora tem mais uma pessoa importante em minha vida, e eu também não quero perder, que é você. Se minha família aparecer eu vou comesar sofrer outra vez, pois não tem como juntar três mães totalmente diferentes uma da outra em tudo, pois minha primeira mãe era prostituta, minha segunda mãe muito honesta, mas pobre e você super rica.
Não sei como eu poderia conssiliar as três coisas, com níveis tão diferentes, como você pode ver... Minha inteligencia não é tanta como aparenta.
_ Deixa de ser boba! Do jeito que você é, logo será muito rica também, e com isto pode tirar sua primeira mãe desta vida de prostituta e dar uma boa vida para ela, e sua segunda mãe vai ficar tão rica quanto eu, pois eu também era pobre, lutei muito para chegar onde estou, sei que foi muita sorte, mas foi muito esforço também. Sabe naquela época que você me conheceu? Eu não tinha nada, meu almoço, e meu jantar era sanduíche, só comia comida quando estava no hospital estagiando, minha vida foi pouco diferente da sua.
Perdi meus pais quando ainda era criança, e sofri muita na casa de uma tia que me tratava como cachorro, só tinha uma coisa de bom, me obrigava estudar e com isto eu agradeço a ela se hoje sou formada.
No tempo que meus pais morreram em um acidente de carro, só ficou eu e meu papagaio, porque entre seis irmãos eu fui a única que não estava dentro do carro, sofri muito, fique seis meses sem falar com ninguém, na época eu tinha oito anos, e com o sofrimento amadoreci muito sedo, não namorava só estudava, e com isto até hoje não casei. _ Quando a Karen falou em casamento me deu um frio na espinha, pois se ela casasse não ia ter mais tempo para mim. _ Karen prosseguiu a historia dela e eu escutava com muita atenção, pois já estávamos juntas a quatro anos e ela nunca tinha contado a vida dela para mim, pelo jeito que a Karen era feliz eu pensava que ela tinha tido uma infância maravilhosa, nunca imaginei que ela tinha passado pelo sofrimento de uma tragédia, principalmente envolvendo sua família daquele jeito. Com a historia da Karen eu pude perceber que o que mais marcava um ser humano era a tragedia de ser rejeitado, notei que tudo neste mundo se supera, mas a dor da rejeição era inssuperavel, pois eu sentia até hoje por ter sido rejeitada pela minha mãe e todos que tinha contato comigo achava que eu era muito triste interiormente, mesmo antes de acontecer as coisas que aconteceram depois dos meus cinco ano, nem morar na rua era tão sofrido para mim, tanto o quanto lembrar que tinha sido rejeitada.
Eu ainda sentia o mesmo sentimento pela minha primeira mãe, e se eu a encontrasse hoje daria o mesmo amor que dou para Karen e dei para minha segunda mãe enquanto estava com ela, e sei que ainda vou poder tirar de dentro dela a dor que sofreu quando eu fui roubada.
O Mais interessante na minha vida era que minha historia sempre o numero três acompanhava.
Foram três vezes que quiseram me abortar, fui abortada duas vezes e na terceira lutei muito e consegui nascer.
Foram três mães e depois de nascida duas eu perdi e a terceira eu lutei muito e a recuperei que é a Karen.
E hoje sobrevivo em três. Eu o Bruto e a Karen. _ E a Karen prossegui:
_ Você porque não sabe, mas minha vida foi muito difícil na época da faculdade, eu já não morava mais com minha tia, morava em uma republica, dividia as despesas com mais oito colegas que também eram universitárias, e nunca sobrava dinheiro para me ir ao menos no cinema, minha vida era da faculdade para casa, e ficava muito sozinha, pois minhas colegas, dificilmente depois da aula vinham para casa e finais de semana elas iam para casa da familia, assim como agora, Anápolis não tinha faculdade de medicina, tinha que ir todos os dias para Goiânia, e muitas vezes não tinha o dinheiro para pagar a lotação que meus colegas faziam, eu tinha que ir de ônibus quando não tinha que ficar na casa de uma colega por lá mesmo.
Não mudei para Goiânia porque o aluguel que minha tia pagava não dava para pagar lá, pois era mais caro.
Temos que agradecer a Deus por hoje eu ter uma vida boa e você não ter corrido o risco de chegar atrasada na faculdade, por termos condições de pagar um motorista para te levar e trazer. _ Karen falava enxugando as lagrimas, as quais as minhas também acompanhavam.
  _Que te ver hoje tão feliz jamais diz que você passou por isso tudo, agora eu te pergunto: Você acha que um dia eu também terei este sorriso constante que você tem? Pois o que mais me machuca é a dor que trago dentro de mim desde quando ainda era um feto, Eu acho que se minha mãe tivesse morrido assim que nasci, não doía tanto o quanto saber que ela me regeitou, e que só não me abortou porque um Anjo de DEUS entercedeu por mim e arrumou uma mãe adotiva para impedir o aborto, a qual não sei até hoje porque, mas também perdi. _ Falei chorando de soluçar.
_ Não fique assim Sara, você tem eu e o Bruto que te ama, você não esta sozinha em nem uma sincustancia.
Nunca queira comparar nem uma dor com a dor de saber que os pais da gente está morto, pois é uma dor incomparavel. Você pelo ao menos tem a esperança de um dia vê-los, e eu que não tenho esperança e sei que só os verei quando morrer também, e ainda corro o risco deles estarem em outro lugar mais elevado do que o que eu vou estar, mas eu prefiro mudar de assunto, pois contar coisas tristes chama a tristeza para junto da gente a qual eu não quero a companhia.
Eu queria saber com detalhes, como foram seus dias na rua, você me contou por alto e eu ainda estou curiosa, pois sei que deve ter sido muito triste, por isso não procurei antes, e sentia que você evitava de me contar, por isso fiquei na curiosidade todo este tempo.
_ Realmente não tenho nada de bom para te contar, a única coisa que tenho guardado aqui dentro de bom é os amigos que conheci nesta época.
Quando eu fugi do hospital, você sabe que meu cabelo estava raspado só de um lado, e com isto eu estava bem esquisita, mas me ajudou no disfarce para não ser reconhecida, durante um tempo eu usei pano na cabeça, depois usei boné, depois eu e meus colegas juntamos dinheiro para comprar um monte de prestobarba, para raspar tudo, por eu ter muito cabelo levamos mais de uma semana para conseguir comprar os prestobarbas que precisou para ficar bem raspadinho,
Éramos nove colegas comigo, Marli de seis anos, Carla de sete, Mauro de nove, Margarida de nove também, Marta e Maria que eram gêmeas de dez, Gabriel de onze, Uriel de doze que era o mais velho da turma e dava as ordens para que agente não fizesse nada de errado, e eu. O Bruto foi mudado de nome, eu mudei o nome dele para Sujeira, temendo alguem reconhecer ele e nos pegar.
O gesso do meu braço a turma me ajudaram tirar, foi quando descobri que meu braço tinha ficado com defeito, e tenho certeza que isto aconteceu no dia que o Bruto foi no hospital e me derrubou.
Eu e meus colegas éramos unidos, tudo que ganhávamos era dividido entre os dez, pois o Bruto entrava na divisão, ele também trazia tudo que ganhava na rua, só os ossos  que ele comia sozinho, Bruto sabia que a coisa que eu mais gostava era cachorro quente, e sempre achava pedaços grande de cachorro quente no lixo e trazia para mim, o qual era dividido também.
Nos não tomávamos banho, e na hora de dormir, quando estava muito frio, nos embolava um com o outro para aquecer e o Bruto também fazia parte do bolo.
Agente não mexia com droga, não fumava, não bebia e não roubava, pois este era o mandamento da turma, quem desobedecesse era punido severamente e se repetisse era tirado da turma, como as outras turmas de mendingos eram violentas, ninguém desobedecia temendo ser entregue para eles.
De vez em quando brigávamos por besteira, como um comer mais que o outro, mas era só nunca brigamos sério. Todos tinham horário para se juntar, até o mais velho tinha que cumprir horário, quem chegasse atrasado ficava sem comer e não dormia junto, tinha que dormir sozinho e afastado da turma.
O mais velho tinha dose anos e a mais nova era eu com cinco.
A lei mais severa era não acompanhar ninguém nem fazer amizade com sexo oposto.
_ Houve alguma vez que um de vocês não obedeceu as ordens da turma? _ Karen estava dando a maior atenção na historia parecia que navegava dentro dela enquanto eu contava.
_ Aconteceu! Tive um dos colegas que chegou na hora de dormir cheirando cerveja e neste dia foi triste, apanhou muito e foi obrigado sair do nosso meio.
Quando isto aconteceu, eu quase morro de tristeza, pedi ao mais velho da turma que desse uma chance para ele e eles disseram que era a segunda vez que acontecia, e que ele já tinha tido a chance para não desobedecer.
O colega que fez isto era o Gabriel, eu gostava muito dele, mas fazer o que? Se não fosse assim tenho certeza que todos eram como muitos que tem por ai, que bebem, fumam e roubam.
Mas dois meses depois ele pediu perdão para turma e prometeu não desobedecer mais e com isto foi perdoado e voltou, e como de fato ele não desobedecia, era sempre o primeiro a chegar e mais de sorte depois disto, pois era o que mais ganhava esmola.
Éramos como irmãos, se mexesse com um mexia com todos que mesmo franzinos tínhamos uma força incrível, não perdíamos uma briga, com isto os outros mendingos não mexia conosco. __ Karen estava triste como se tivesse vivendo tudo que eu estava contando.
_ E onde estão estas crianças hoje?
_ Estão no juizado de menores! E meu sonho é vê-los outra vez. _ Falei triste.
_ E já que vocês eram tão unidos, como eles foram para o juizado de menores e você escapou? _ Karen falou sem entender.
_ Porque no dia que o juizado de menores os pegaram eu não estava com eles, assim como você não estava no carro com os seus pais quando aconteceu o acidente. _ Falei brincando.
_E sabe porque eu não estava com eles? Era porque eu tinha que te encontrar para ajudar a mim e a eles, assim como você não estava no carro porque tinha que ser o nosso anjo da guarda.
_ Que tal se agente fosse visita-los? _ Karen perguntou me abraçando por sentir minha tristeza.
_ Seria a melhor coisa do mundo para mim, porque eles foram muito importantes em minha vida.Você já imaginou se eu tivesse me juntado com crianças que são rebeldes? Hoje estaria mais marcada e sem recuperação, pois o que faz agente pensar no nosso semelhante é o amor, e a turma que bebe, rouba, e mexe com droga são capazes de matar, não porque são ruins, mas porque os viciados fazem qualquer coisa pela vicio.
_ Então vamos até o juizado de menores,  e depois vamos ver o que podemos fazer por eles. _ Karen também tinha pena das pessoas que sofrem, e foi isto que fez eu gostar mais e mais dela.
_ Fiquei tão feliz que pulei no pescoço da Karen como no tempo que eu ainda era pequena, a beijei e grite: _Por isso que eu gosto de você! _ Karen mal aguentava meu peso, pois assim como eu era franzina, tinha 1.65, era negra, cabelos pretos e olhos pretos e grande, mas pesava 50 quilos.
E eu já estava com 1.60, e pesava 48 quilos e por ainda não ter completado dose anos, todos diziam que eu ia ficar muito alta e isto eu não gostava.
_ Caramba! Que alegria é esta? Não sabia que isto ia te deixar tão feliz deste jeito, e já que te trás tanta alegria assim, então vamos amanhã mesmo. _ A alegria que tomou conta de mim era imensa, parecia que eu ia ver DEUS de tanta felicidade.
Eu estava tão ansiosa que não via a hora de chegar logo o outro dia.
Eu levantei sedo, e fui dar uma volta com o Bruto enquanto a Karen acordava, quando eu voltei a Karen estava tomando café.
_ E ai! Você está preparada para ver seus amigos que estão no juizado de menores? _ Karen perguntou enquanto engolia um gole de café.
_ Claro! Não vejo a hora. Você sabia que se eles ainda estiverem lá, o mais novo já está com onze anos? Nem sei se vão lembrar de mim.
_ Você acha que uma convivência de dois anos se esquece assim?  _ Karen falou se levantando da mesa, e parecia que também estava ansiosa para conhecer meus amigos.
As nove horas da manhã eu e Karen fomos para o juizado de menores, meu coração parecia que ia sair do peito de tanto que pulava.
Quando chegamos no juizado de menores, que falamos os nomes, a atendente não queria deixar agente entrar, mas depois de muita ensitencia, conseguimos.
Ficamos em uma sala esperando enquanto ela ia verificar pelo nome, que era difícil por não saber o sobre nome e por ter muitas crianças internadas.
Demorou uma hora para que a atendente voltasse, e voltou com o Uriel abraçado, ele já estava um rapazinho, e por sinal muito bonito, estava limpinho, cabelo cortado mais alto do que eu, devia está com um metro e cessenta e três mais ou menos. Uriel era moreno cor de canela, e tinhas os olhos verdes que chamava a atenção de muita gente quando estávamos na rua, e o apelido dele era olhos de esmeralda.
_ Sarinha! Eu não acredito que é você! _ Uriel me abraçava forte como se fosse realmente meu irmão, nos dois ficamos abraçados e chorando por um bom tempo.
_ Como voce está bonita! Está parecendo gente rica, o que você fez para mudar assim? _ Uriel perguntou enchugando os olhos.
_ Esta é Karen, Uriel! O motivo da minha mudança. _ Apresentei a Karen para Uriel que timidamente estendeu a mão e disse muito prazer.
_ Onde está o resto da turma? _ Perguntei ansiosa.
_ Só quem ainda está aqui é: Eu, Marta, Margarida e o Mauro, os outros foram adotados, não sei onde estão. _ Uriel falou triste, ele como todos da turma amávamos uns aos outros.
_ E Onde esta Mauro, Marta e Margarida? _ Quando eu perguntei a atendente nos levou para outra ala, pois as mulheres ficavam separadas dos homens.
Quando a Marta e a Margarida chegaram perto de mim, me reconheceu na hora, mas eu não as reconheci, estavam com uns corpões, e estavam moças feitas, elas eram mais baixas que eu, Margarida estava com um metro e cinquenta mais ou menos, cabelos compridos, muito lisos e loiros e os olhos pretos como de jabuticaba e com um corpo de maniquim e Marta, era gordinha, mas muito bonita também, e devia está com um metro e cinquenta e cinco, os cabelos encaracolados e bem tratados e os olhos com de mel.
_ Sarinha! Que saudade! _ Elas me abraçaram e choram também.
_ Você não imagina como choramos preocupados contigo, por você ter ficado sozinha na rua, quando vimos que não tinha jeito de escapar de vir para cá, pedimos para que eles fossem buscar você, mas fomos na praça algumas vezes com o pessoal daqui, mas não te encontramos mais lá.
E o Sugeira? Como ele esta? _ Marta e Margarida ficaram abraçadas comigo enquanto fazia as perguntas, eu estava tão emocionada que esqueci de apresentar a Karen para elas.
_ Sugeira esta bem, e deixa eu te apresentar minha salvação. Está é Karen, minha terceira mãe. _ Falei sorrindo, e Karen as abraçou de tal maneira, como se já as conhecesse.
_ Muito obrigada por ter cuidado da minha pequenina para mim, e quando ela me chamou para vir conhece-los não imaginei que fosse encontrar tantos jovens bonitos deste jeito. _ Disse Karen.
A atendente nos chamou para ver o Mauro, e ela olhava cada encontro como uma coisa fantástica.
Fomos todos para a ala que o Mauro estava. E a atendente segurou em minha mão e começou perguntar o porque de tanta festa, quando eu falei, ela ficou abismada como amigos de rua se gostavam tanto.
Quando o Mauro nos viu ficou transbordando de felicidade, e assim como os outros, também me reconheceu, Mauro estava lindo, pois desde de pequeno que era o mais vaidoso da turma, ele estava com os cabelos bem cortado estilo militar, e com mais ou menos um metro e setenta de altura, ele também ia ficar muito alto... Pensei na hora. Mauro era loiro e tinha os olhos azuis, era muito brincalhão e de cara veio com suas brincadeiras.
_ Minha Sarinha! Pensei que nunca mais ia vê-la! Como você está bonita, Quer casar comigo? _ Mauro me abraçou forte e ver todo esforço do mundo para não chorar, mas eu me desmanchei em lágrimas.
Depois do encontro a Karen pediu para que os liberasse sobre a responsabilidade dela, para que fossemos tomar um sorvete.
Como a Karen era uma médica pediatra de muita responsabilidade e conhecida na cidade, eles liberaram depois que ela preencheu uma ficha.
Fomos para uma sorveteria e fizemos uma farra, só que eu não estava conformada, queria ver o resto da turma.
Karen fez a maior amizade com todos, o Mauro estava com quatorze anos, a Margarida estava com quatorze também, Marta com quinze e Uriel com dezessete.
_ E como esta o colegio? _ Perguntou o Uriel.
_ Já me formei em medicina. _ Falei tranquila, mas esperando o espanto.
_ Se formou em medicina?... _ Todos perguntaram juntos com ar surpreso.
_ Como você se formou se nos comesamos estudar antes de você e o mais adiantado é o Uriel que esta na sesta série? _ Eles estavam de boca aberta.
_ Eu sou super dotada, só não contei para vocês temendo vocês contarem para outras pessoas e eles me pegarem. _ Falei sorrindo.
_ Como você se mesturou com uma turma burra como a nossa e conseguiu esconder tanta sabedoria? _ O Mauro estava falando sorrindo, mas senti que ele não sabia direito o que era ser super dotado.
_ Olha turma! A Sara sabe mais do que eu, se vocês não sabem, pois ela sabe todos os idiomas e eu só sei dois que é Português e Inglês, muito mal. _ Karen falou brincando, mas era verdade.
_ Porque você não falou para nos que pelo ao menos não teríamos passado tanta fome como passamos. _ Disse Marta.
_ Não Marta! Eu não podia usufluir da minha sabedoria, porque estava escondida no meio de vocês, pois havia fugido do hospital na época porque tinha sido seqüestrada e quem me seqüestrou era muito poderoso, com isto tinha muita gente me procurando, e se vocês soubessem não me deixaria ficar, temendo a policia, pois se vocês lembram, era muito rígido o regime entre a turma. _ Falei enquanto tomava o sorvete e todos estavam me olhando como se tivesse visto fantasma.
Quando terminamos de tomar os sorvetes, fomos embora porque o juizado só deu uma hora para Karen leva-los de volta.
Quando estávamos voltando para o juizado de menos, a Karen nos fez uma surpresa.
_Que tal se formássemos uma familia e nos uníssemos como no tempo que vocês estavam na rua? Só que com uma condição, eu serei a líder! _ Nos não acreditamos no que a Karen falava.
_ Você esta falando a verdade? _ Falei pulando para o banco da frente onde ela estava com o Uriel.
_ Claro! Eu posso adota-los, basta vocês aceitarem._ Karen falou sem olhar para nossa cara.
_ No ato! Eu quero! Serei uma empregada esselente, Te prometo!_ Disse Marta entusiasmada.
_ E eu serei um jardineiro maravilhoso, _Disse o Mauro batendo no peito.
_ Vamos parar! Eu não quero empregados, eu quero filhos! Assim como Sara é. _ Karen auterou a voz enquanto falava e os meninos arregalaram os olhos.
_ A Karen não brinca, ela está falando sério, a nossa casa é enorme e tem mais de dez quartos, a maioria estão desocupados. _ Falei os conscientizando que Karen falava para valer.
Todos ficaram maravilhados, e perguntaram quando seria a mudança.
_ Quando eu arrumar os papeis de adoção, ta bom? Só que eu queria conhecer o resto da turma. _ Disse Karen
_ Eles foram adotados por um fazendeiro, moram em uma fazenda em Rianápolis, não sabemos o endereço, mas depois que agente estiver livres é fácil achar. _ Uriel falou todo feliz.
Os deixamos no juizado, e Karen conversou com o diretor, para ver a probabilidade de adotar todos os meus colegas de rua, e aquilo foi o maior presente que pude ganhar na vida.
Quando Karen voltou, estava feliz e disse que eles iam, em nossa casa para ver o tipo de vida que levamos, para depois autorizar a adoção.
Aquele dia foi um dos mais feliz da minha vida, apesar que meus dias eram de pouca felicidade, pois nunca tive felicidade completa, mas aquele ia ficar guardado na minha memória como um dia muito especial.
Quando eu e Karen chegamos em casa, fomos recebidas entre abraços como sempre acontecia, pois o Bruto ficava louco quando chegávamos, e pulava em cima de nos fazendo a maior festa.
O Bruto morava dentro de casa conosco, tinha o quarto dele, e era bem organizado, não fazia nem um tipo de sujeira ou bagunça, a não ser enrrolar a colcha debaixo dele sempre que ia dormir, ele não se embrulhava, mas fazia questão que a colcha ficasse toda embolada debaixo dele.
A Karen aprendeu amar o Bruto de tal maneira que o tratava como um membro da familia, ele tinha horário para tudo, a única coisa que não gostava era do banho as três horas da tarde, todos os dias.
Eu e Bruto sempre brincávamos nas horas vagas, e Karen algumas vezes nos acompanhava.
Mesmo com a atenção que a Karen me dava, eu não esquecia das minhas mães, e um dia eu tinha fé em DEUS que as veria outra vez.


                                                              CAPITULO - 06

A SABEDORIA NÃO SE CONQUISTA,
JÁ NASCE CONOSCO.

Eu estava ansiosa para chegar logo o dia que meus colegas de rua viriam morar conosco, queria dar a eles muito carinho, vou trata-los como meus legítimos irmãos, e tenho certeza que Karen também vai fazer o mesmo, só que vai trata-los como filhos assim como fez comigo.
Quero que eles estejam presentes em minha formatura, pois será o maior graça que vou receber de DEUS, e já conto com isto.
Meus dias depois que fui no juizado de menores mudaram, a toda hora me pegava cantando como se o mundo tivesse ficado colorido para mim, isto porque desde que nasci nunca tinha me sentido tão feliz, o quanto me sentia agora, aqueles colegas de rua significava muito para mim, eles eram um exemplo de vida.
Nem um deles tinha pai ou mãe, eram filhos de bandidos e não eram bandidos, isto é raro na época de hoje, cada um tem uma historia mais triste que a outra, e quando eles me contaram a historia deles senti que entre os nove eu era a que tinha tido a historia menos trágica.
 O pai e a mãe do Uriel morreram em um tiroteio de gange, os pais do Gabriel se mataram para não ir para cadeia, a mãe da Marta e da Maria foi morta em roubo de banco e o pai estava preso, os pais da Margarida eram traficantes de droga, sumiram e a deixou na rua, os pais do Mauro viajaram para o exterior para levar droga e nunca mais voltaram, os pais da Marli foram embora para São Paulo fugindo da policia deixou ela e um irmão menor, sozinhos na rua, o irmãozinho dela foi roubado e ela ficou desesperada sem ter para quem apelar ou até mesmo chorar nos ombros, e até hoje não sabe onde está o irmãozinho dela, Carla foi abandonada com três anos, não conhece ninguém da familia, foi a turma de rua em Brasília que cuidou dela, mas como a maltratava muito ela fugiu e veio parar em Anápolis e a mesma turma que me ajudou, ajudou ela também.
Eu pelo ao menos conheci carinho dos meus pais adotivos, e era amada, apesar da dor que sentia pela rejeição da minha primeira mãe, mas eu tinha coisa boa para contar, e eles que viviam na miséria e no perigo? E eles que não conheciam a paz? E eles que não tiveram a sorte que eu tive de conhecer a Karen, e ser super dotada, ao menos assim pude recuperar com grande proveito todo tempo perdido na rua e ter me formado sedo, eles com fé em DEUS também vão se formar, pois eu vou ajudar a Karen já que estou formada, vou trabalhar e vamos dar estudo para eles, mas terão que estudar muitos anos e atrasados na escola como estão vai demorar, mas o dia da formatura deles será outro dia que cairá uma estrela do céu para mim.
Estas coisas me dão animo, pois alem do aborto, tem muitas pessoas matando seus filhos depois de grande, quando não matam para enterrar matam colocando seus filhos na vida do crime, onde sabe que vivem em perigo a todo estante e não tem um apoio para sair daquela vida, com isto no fundo no fundo são uns mortos vivos, sem conhecer a verdadeira felicidade e sem conseguir sorrir para vida.
A minha admiração pela minha turma de rua era que todos tinham esperança de um dia ser um cidadão de bem, por isso era proibido beber, fumar, roubar e mexer com droga, hoje agente pode notar como a vida sorri para quem a preserva, pois eles serão felizes, tenho certeza, agora se fossem bandidos, já estavam na cadeia ou estavam mortos. No entanto Deus fez as coisas na hora certa, o juizado de menores, pegaram eles, eu fiquei na rua para arrumar o futuro para todos nos, com isto certifico que quem planta boa semente um dia colherá bons frutos.
Minha luta contra os abortos, ainda não tinha começado, mas meio caminho eu já tinha percorrido, pois já estava formada em medicina só faltava receber o diploma e a festa, agora ia fazer faculdade para me formar em juíza, e tenho certeza que não vou demorar assim como aconteceu em medicina, e com meus colegas de rua ao meu lado tudo ia se tornar mais fácil, porque eles irão me ajudar na jornada, isto sem contar que a Karen também vai estar ao meu lado.
DEUS faz as coisas certa, e não foi por acaso que aconteceram tantas coisas comigo, porque para que minha jornada fosse completa eu teria que conhecer a dor de um menino de rua, a dor de ser seqüestrada, a dor de não ter sua familia e principalmente a certeza de  que não temos e nem somos nada nesta terra que no final de toda luta em cima dela ela nos transforma em verme outra vez assim como quando nos gerou, e depois nos come., tudo que pensamos que temos é ilusão pois nesta terra não temos nada, tudo que fazemos aqui em cima dela é passageiro a única coisa que temos e que vamos levar quando ela nos comer é nosso espírito porque foi feito por DEUS, e é para isto que estamos aqui, para porificar o espírito que cheio de pecado não entra no reino do CÉU.
Nestes meus onze anos de vida, tive varias experiências indesejáveis, e não sei se ainda terei algumas, pois não sei do meu amanhã, mas por mais obstáculo que eu passe, não desistirei dos meus objetivos, não porque fui rejeitada, mas porque tenho que ajudar meus irmãozinhos que precisam nascer para pagar os seus pecado e purificar seus espíritos. Os seres humanos cada dia que passa estão dando menos oportunidade a eles, quando não é anteconcepcional, é o aborto e quando não é o aborto é agora esta doença maldita que é a aides a qual todos são obrigados usarem camisinha para não morrerem e obrigado também não trazer a luz aos fetos que estão com o prazo curto para nascerem e sem oportunidade, impedindo mais e mais a natalidade, porque as pessoas de bem que não seria capaz de praticar o aborto evitam com camisinha para não trazer a maldição da doença para seu lar, e com isto esta se cumprindo as escrituras de que no final dos tempos iam bater e não ia mais poder entrar porque as portas já estariam fechadas, hoje podemos observar muitas e muitas portas fechadas para os espírito que ainda precisam  encarnar.
O tempo é curto, não sei se terei muito êxito em meus propósitos, pois a terceira guerra mundial esta a caminho e isto teria que ser feito há séculos atrás, mas as pessoas desde o inicio dos tempos nunca deram valor nem a sua própria vida, imagina a vida de um ser que ainda se encontrava em espírito e que eles ingnoravam, assim como hoje não dão valor aos espíritos que tem que encarnar, eles sofrem porque sabem que muitos não terão a oportunidade a tempo, e os poucos que conseguem ainda estão sendo rejeitados e mortos antes de cumprirem a sua missão ao menos de nascer.
 O tempo está acabando e muitos no passado que podia fazer alguma coisa não fizeram; feliz dos povos das cidades do interior que tem quantos filhos DEUS os dá, e com isto muitos os acham uns loucos, não sabendo que feliz deles, porque o galardão que tem reservado no céu para eles é maior do que a riqueza do homem mais rico deste mundo, porque eles cumprem as ordens de DEUS que é: CRESCER E MULTIPLICAR.
A lei de controlar a natalidade não é mais precisa, pois ela já está controlada querendo ou não, todos que podem ter filhos, não por condição financeira, mas por terem saúde, vivem evitando mesmo que não queira, porque esta doença maldita que veio para acabar com a natalidade esta realmente funcionando, porque os homens são obrigado a usar camisinha, mesmo os casados, porque não conseguem ser fieis a suas companheiras, e com os pulos que dão fora pode trazer a maldição da doença e a morte prematura para ele e sua familia, e entre ter filhos e uma familia feliz e numerosa como antigamente e a infidelidade que só lhe trás prazer momentanha dado pelo diabo, eles escolhem a maldita infidelidade.
As mocinhas novas de hoje assumem o sexo ainda criança, mas também são as que mais abortam, elas querem viver mergulhando no prazer sexual, mas não assumem o que o sexo trás, porque o sexo não foi feito só para prazer, foi feito também para dar oportunidade aos espíritos que lutam por uma luz terrena, que só o sexo pode dar, mas com está limitação é raro uma gravidez, quem pode ter filhos não querem, quem não pode não adotam que acaba sendo a mesma coisa, pois ter filhos é assumir a responsabilidade de dar segurança e amor para que amanhã se torne um ser de bem e possa também construir familia para multiplicar assim como seus pais.fizeram, apesar que o que estou falando não vai mudar o mundo mais, uma que não há tempo e outra que a maldade humana já tomou conta do seu ser fazendo esfriar o amor ao seu próximo.
Enquanto estive na rua pude ver quantas crianças precisando de uma familia, mas não doía muito saber que estavam abandonadas, pois de qual quer maneira independente de como viviam e vivem, ao menos tiveram a oportunidade de nascer.e pagar seus pecados para ter chance de alcançar o reino da gloria, e pelo que sei, eles vão alcançar mais rápido do que muitos que pensam que já se salvaram, porque o sofrimento purifica a alma, por isso JESUS diz: Feliz dos que choram porque serão consolados. E feliz dos que sofrem porque alcançarão o reino do céu.
JESUS não diz isto por acaso, e ele não é homem para mentir, ele diz porque precisamos sofrer para ser perdoado dos nossos pecados, e só alcançaremos esta dádiva sofrendo, e muitos que se gloriam com suas riquezas, não sofrem e com isto ele diz: É mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico alcançar o reino do céu. Mas ele não esta querendo dizer que todos os ricos irão para o inferno, ele fala dos ricos orgulhoso e avarentos, que são desumanos, não sentem a dor dos seus semelhantes, por não terem passado pela mesma situação que eles, mas com certeza conhecem o sofrimento, porque já é extinto humano conhecer tudo que se tem na terra, desde as coisas boa até as ruins, mas como pensam que não precisam de ninguém que seu dinheiro compra tudo, ingnoram o sofrimento dos outros, só que precisam saber que o dinheiro não compra PAZ, não compra AMOR, não compra SAUDE e nem tão pouco o REINO DA GLORIA,e para conquistar tudo isto só depende do AMOR o sentimento mais importante do mundo, quem sente amor é feliz, é querido, é tranqüilo, é cheio da luz divina. E com isto tem saúde, tem paz que é a riqueza interior que realmente se precisa para viver bem.
Não pensem que as crianças que estão nas ruas são porque querem ser bandidos, eu estive com eles e sei quais são o sonho de cada um, todos eles sonham em encontrar uma familia adotiva... Eles sonham em estudar e se formarem... Todos eles sonham em ser alguem e quando sentem que não dá para ser alguem com dignidade e que passam a sonhar em ser um traficante, um chefe de gangue ou mesmo um matador de aluguel, Todos os bandidos antes de serem bandidos tentaram uma profissão digna primeiro, mas a sociedade muitas vezes os descriminam, ou muitas vezes não conseguem oportunidade, não conseguem nem um trabalho para ganhar ao menos seu pão de cada dia, com isto se desviam para o caminho errado por abrirem as portas para eles facilmente.
Muitos que erraram e foram punidos ficam na cadeia por vários anos, se arrependem e quando saem de lá, estão totalmente regenerados, mas quando chegam aqui fora a a maldita descriminação os impedem de fazerem tudo que é certo, eles tentam por um bom tempo, mas a dor da fome os levam outra vez para a marginalidade, com isto muitas vezes a sociedade é culpadada de não ter paz, de não poderem andar tranqüilamente na rua, pois se não houvesse a descriminação que há, todos lutariam para ter uma vida digna e de liberdade, porque se bem pessarmos não existe um marginal feliz, eles queriam ser prósperos e seres de bem, queriam andar de cabeça erguida perante a sociedade, mas a sociedade colocaram uma nuvem negra na vida deles que não conseguem vê-los regenerados, com seus ares de superioridade achando que são alguma coisa melhor do que quem já errou, e isto os fazem violentos para se vingarem de todos que os descriminam e os justos acabam pagando pelos pecadores.
Estas coisas acontecem depois que são muito maltratados e tratados como animais selvagens. Sem opção de vida social digna de um ser humano. Mas como podemos ver todos eles tem um objetivo, e sonham em não mais passar fome nem frio nem que para isto tenha que se tornar bandido.
Você pode dizer:
_O que tenho com isto? _ Eu te respondo: Tira um real da carteira e mata a fome dos seus irmãos! E digo mais você também é responsável pela revolta que há no mundo, pois se não pode dar comida, de amor, uma palavra de conforto, enxuga as lagrimas dos seus semelhantes com seu lenço, assim  chegará mais perto dele para saber o porque da sua revolta e dor, só assim poderá  transmitir um pouco de conforto espiritual.
Quando passares pela rua e ver um mendingo, não o engnora, lhe dé um bom dia, ele não está ali por que quer, como muitos dizem, nem tão pouco porque é preguiçoso, ele está ali porque não teve a mesma oportunidade que você, de ter um emprego ou ser rico.
Muitos pensam que já venceram e com isso pisam em quem esta a abaixo, mas esquecem que podem escorregar e quem está a baixo é o único obstaculo que existe para que ele não caia no abismo.
O que os homens precisam saber é que todos são capazes, não existe ninguém melhor que ninguém, existem aqueles que não se empenham em querer mudar, porque para que uma mudança seja consumada depende do querer primeiro e depois a ação para acontecer o que deseja, não existe nada difícil, existe aquelas coisa que depende de um pouco mais de sacrifício, quando queremos, conseguimos qual quer coisa, mesmo que pareça difícil, pois quando conseguimos fazer algo que antes achávamos impossível, não nos damos por satisfeito, sempre tentamos conquistar algo mais difícil, e é assim que alcansamos grandes êxito na vida, é sempre conquistando, mas para se conquistar algo grande, temos primeiro que conquistar os pequenos para adiquirirmos experiência, pois quando conquistamos algo grande antes das pequenas não conseguimos lidar com ela, é a mesma coisa que quando pegamos uma casa construída sem base para fazer andar em cima, temos que fazer outro alicesse para que suporte o peso e não desmorone, e para isto temos que comessar da base. Assim é nossos objetivos que são abstrato e com conclusão dele os tornamos concreto.


Em execução.
obs: conforme vou escrevendo, vou publicando.


SIGA-ME NO TWITTER

NOVELA ONLINE

UMA NOVA MANEIRA DE ACOMPANHAR NOVELA. KUERINE E O FANTÁSTICO MUNDO DE MARINA.

MATÉRIA REFERENTE A ÚLTIMA VISÃO QUE TIVE DE OVNIS.

SOMOS TODOS UM Para quem leu no meu face do dia 29/6/2014, referente ao contato que a Ester Gomes, de Brasília teve nesse dia e o nosso comentário explicando que ele poderia valer para nós também, pois como se diz: ” Todos somos um”... eis aqui o que ocorreu nessa madrugada (dia 30/6/2014)… Primeiro, vou resumir o que ela relatou: estava no seu quintal e viu uma luz forte, parecendo com uma estrela que fez várias evoluções e acabou por ficar em cima de sua cabeça, embora muito alta, sendo que a observação foi bastante longa… Ela já filmou em uma outra oportunidade. No nosso caso, me senti transportada para o seu quintal, quando subitamente surgiu uma imensa luz que abrangia tudo e me sugou, enquanto eu comecei a levitar dentro dela em direção à nave estacionada em cima do quintal dela… e aí não vi mais nada, mas senti dedos pressionando a parte inferior do meu pulmão direito e me causando dor e desconforto, ao mesmo tempo que estava confiando naquela força que atuava nas minhas costas… Hoje de manhã até olhei com um espelho para ver se havia alguma mancha, tal a pressão que fizeram nela. Crer ou não crer, eis a questão, agora… Como tive uma ameaça de pneumonia no mês de maio, estava meio preocupada com esse órgão, inclusive temendo fazer a vigília com o grupo Ufologia Jundiaí, no dia 21/6, na Serra do Japi, onde a temperatura nesse inverno é muito baixa e não sou vacinada contra gripe há anos, mesmo tendo a idade que tenho, rsrs. About Helenice Rodrigues Helenice Rodrigues, natural de Jundiaí, é publicitária , escritora, poetisa. Participou de muitas antologias em Jundiaí e de âmbito nacional. É autora do livro A Varinha Mágica, conto infanto-juvenil. É membro do Grêmio Cultural Prof. Pedro Fávaro. É verbete na Enciclopédia Cultural de Paula, de Jundiaí. Há quase trinta anos pesquisa e vivencia fenômenos ufológicos, culminando com um trabalho constante de divulgação jornalística nas cidades de Jundiaí, Porto Feliz e Itupeva, Estado de São Paulo. É autora do livro Estrela de Belém, com avaliação 5 estrelas, sobre Ufologia e assuntos correlatos. View all posts by Helenice Rodrigues »

CLIQUE EM + 1, VAMOS DIVULGAR A UFOLOGIA.


Google Censura o Céu!!! Nibiru???

MUITO INTERESSANTE.

ESTE OVNI EU SOU TESTEMUNHA POIS EU E MINHA FAMÍLIA VIMOS.

ESTE OVNI EU E MEUS VIZINHOS E FILHOS VIMOS E FILMAMOS UMA SEMANA DEPOIS DO ANTERIOR.

EU E MINHA FAMILIA VIMOS OVNIS NA ULTIMA SEMANA DE JULHO DE 2012.

NO DIA 15 DE JULHO DE 2012 EU, DUAS FILHAS, UM NETO E GENRO, ESTAVA INDO PARA BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - BRASIL, E MAIS OU MENOS UMAS MEIA NOITE VIMOS NA FRENTE DO CARRO DANÇANDO NO CÉU UM OVNIS, QUE NA PRIMEIRA VEZ QUE APARECEU QUASE BATEMOS COM O CARRO, MAS NÃO FOI TÃO GRAVE, MAS NA SEGUNDA VEZ QUASE MORREMOS, POIS NESTE EXATO MOMENTO MEU GENRO RESOLVEU FAZER UMA ULTRAPASSAGEM E NÃO SEI POR QUE CARGA D'ÁGUA, NÃO DEU TEMPO E QUASE BATEMOS DE FRENTE COM OUTRO CARRO NA BR 040 EM ALTA VELOCIDADE, GRAÇAS A DEUS QUE O OUTRO MOTORISTA NÃO TEVE O MESMO PENSAMENTO DE JOGAR O CARRO NO ACOSTAMENTO, PORQUE DO CONTRARIO NÃO ESTAVA AQUI PARA CONTAR ESTA HISTORIA. MINHA FILHA MAIS VELHA FICOU TÃO ASSUSTADA QUE DISSE QUE NÃO IA MAIS OLHAR PRO CÉU, POR TER ACONTECIDO A MESMA COISA QUANDO OS OVNIS APARECERAM. NO DIA 22DE JULHO FIZEMOS A VIAGEM DE VOLTA PRA BRASILIA, E MAIS OU MENOS NA IMEDIAÇÃO DE PARACATU QUANDO O SOL TINHA ACABADO DE ENTRAR, VIMOS DOIS OVNIS UM ATRAS DO OUTRO, ELES PARECIAM UMA LÂMPADA FLORECENTE DA QUELAS COMPRIDAS COM MAIS OU MENOS MEIO METRO DE COMPRIMENTO. ELES ANDAVAM EM UMA TREMENDA VELOCIDADE, TENTAMOS FOTOGRAFAR, EU AINDA NÃO SEI SE SAIU NA FOTO POIS AINDA NÃO REVELAMOS NEM POSTAMOS, MAS NÃO TENHO CERTEZA QUE CONSEGUIMOS, SÓ SEI QUE FOI INCRÍVEL, TODOS NOS VIMOS. EU GOSTARIA DE TER UMA LUNETA NAQUELA HORA, POIS COM MEUS 56 ANOS DE VIDA NUNCA VI ALGO IGUAL, E OLHA QUE EU JÁ VI VARIOS TIPOS DE LUZ NO CÉU. ESTES DOIS OVNI ANDAVAM EM SENTIDO HORIZONTAL, E OS DOIS NO MESMO ALINHAMENTO UM ATRAS DO OUTRO, INDO PRO OESTE. ESPERO QUE OUTRAS PESSOAS TENHAM VISTO TAMBEM. Ester Gomes.
Powered By Blogger

POSIÇÃO DA LUA E A TERRA NESTE MOMENTO.

<- Comece Terra-Lua Fase de incorporação ->

Webcam mostra a Terra e astronautas AO VIVO desde 2009.

Em tempo real, a posição da Estação Espacial Internacional ISS.

OBRIGADA A VOCÊ QUE ESTÁ AI! E SEJA BEM VINDO!

TUDO ISTO É VERDADE, INVESTIGUEM.

CADA DIA QUE PASSA, É MAIS UM DIA QUE SE FOI.

CADA AMANHÃ É MAIS UM DIA QUE SE VEM,

E COM ISTO O TEMPO ESTA PASSANDO E POR MAIS QUE TENTAMOS, NÃO CONSEGUIMOS PENETRAR NA CABEÇA DE ALGUNS SERES HUMANOS AS VERDADES QUE ELES NÃO QUEREM ACEITAR, AS VEZES ZOMBAM, CRITICAM, MAS NÃO TEM ARGUMENTOS PARA PROVAR QUE ESTÃO CERTOS OU ERRADOS, NÃO TEM PROVAS PARA DECLARAR QUE ESTAMOS LOUCOS OU SÁBIOS, NÃO TENTAM PROCURAR ENTENDER QUE NÃO ESTAMOS MANIPULANDO NINGUÉM;

NÃO TENTAM SE APROFUNDAR NAS PROVAS QUE TEMOS QUE ESTAMOS QUERENDO MOSTRAR O QUE ELES NÃO ESTÃO CONSEGUNDO ENXERGAR.

E CADA DIA TEMOS MAIS E MAIS RELATOS DE CASOS VERIDICOS QUE PROVAM A VERACIDADE DA UFOLOGIA.

COMO SERIA BOM SE TODOS QUE OUVISSEM FALAR DOS EXTRATERRESTRES, DOS OVNIS, PROCURASSEM LER OS RELATOS, VER OS DOCUMENTOS QUE SÃO PUBLICADOS POR PESSOAS E DEPARTAMENTOS SÉRIOS E QUE MERECEM O RESPEITO DE TODOS.

COMO EXEMPLO TEMOS; A AERONALTICA, AS FORÇAS AERIAS DO MUNDO INTEIRO, OS CIENTISTAS, OS GRANDES UFOLOGOS QUE PASSAM A MAIORIA DO SEU TEMPO INVESTIGANDO VIDEOS, FATOS E FOTOS PARA EVITAR MONTAGENS, MENTIRAS E INVENÇÕES HUMANAS DE AVISTAMENTOS OU ABDUÇÕES,

NA VERDADE, É LAMENTAVEL VER E OUVIR PESSOAS DESCRENTES OU FANATICAS NOS CRITICAREM.

POR ESTE MOTIVO.

" LEIAM MAIS SOBRE A UFOLOGIA, PROCUREM LER OS RELATOS VERIDICO E SÉRIOS, INVESTIGAM TODOS OS DOCUMENTOS, ELES ESTÃO AO ALCANÇE DE TODOS, É SÓ PROCURAR REPORTAGENS DE HOJE E DO PASSADO NA INTERNET, NO YOU TUBE, EM REVISTAS, JORNAIS E LIVROS.


AS VEZES ENCONTRAMOS ALGUMAS MONTAGENS, ALGUNS RELATOS FALSOS, MAS TENHAM CERTEZA QUE DE 100, NO MAXIMO 10 SÃO BRINCADEIRAS DE PESSOAS DESOCULPADAS.



VALE A PENA CONFERIR.



AGRADEÇEMOS A PACIÊNCIA SE VOCE PROCURAR SE INFORMAR E TORNAR MAIS UM COM VISÃO CLARA PARA ESTA REALIDADE.



UFOLOGIA PARA TODOS E SUA EQUIPE.

A UFOLOGIA SEM LIMITE.

NOS SURPREENDEMOS CADA DIA MAIS COM O EVOLUIR DAS NOTICIAS SOBRE OS EXTRATERRESTRE. DAS POSTAGENS DE VIDEOS. DOS RELATOS QUE SEM SENSURA LEMOS NAS REVISTAS, JORNAIS E ESCUTAMOS DA BOCA DE MUITOS. DAS VERDADES ENCUBERTAS QUE ESTÃO SENDO REVELADAS POR GRANDES LIDERES MUNDIAIS. NOS SURPREENDEMOS CADA DIA MAIS COM A POPULAÇÃO QUE CADA DIA QUE PASSA PERDE MAIS E MAIS O MEDO DE DIZER O QUE VIU E O QUE PENSA. A EVOLUÇÃO SOBRE A MATERIA ESTÁ SENDO TÃO RÁPIDA, QUE NOS ALEGRAMOS E SABEMOS QUE DENTRO DE POUCO TEMPO ELES PODERÃO DESCER SEM SER PERSEGUIDOS. SAIBAM QUE FOI COM MUITA LUTA DOS UFOLOGOS GUERREIROS QUE CONSEGUIMOS CHEGAR ONDE ESTAMOS. AGRADECEMOS A TODOS QUE ESTÃO COLABORANDO COM ESTA CONQUISTA. UFOLOGIA PARA TODOS

JESUS CRISTO.

JESUS CRISTO.
APESAR QUE MUITOS NÃO ACEITAM, MAS JESUS CRISTO É UM EXTRATERRESTRE. POIS ELE DISSE: VOS SOIS CÁ DE BAIXO, EU SOU LÁ DE CIMA; VOS SOIS DESTE MUNDO, EU DESTE MUNDO NÃO SOU. JOÃO8:23

VEJAM A QUANTIDADE DE ANIMAIS QUE SÃO MORTOS SÓ EM QUANTO VOCE PERMANECE NESTA PAGINA.

Número de animais mortos para carne, leite e ovos, desde que você abriu esta página. Isto não inclui os bilhões de peixes e outros animais aquáticos mortos anualmente, pois o número é imensurável.

Baseado nas estatísticas de 2007 da FAO (Food and Agriculture Organization) Global Livestock Production and Health Atlas.

Coloque este contador em sua página »